Covid-19

domribeiro

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Outra das questões que me levam a não concordar muito com esta medida da máscara obrigatória nas ruas é que ajudam a trazer ao de cima o espírito pidesco que existe em algumas pessoas, como na altura em que não se podia circular nas ruas e haviam sempre aqueles inteligentes a mandar bocas das suas varandas, mesmo a quem tinha que ir trabalhar. Para além de ser uma medida com instruções cinzentas, há sempre o risco de uma pessoa ir calmamente na rua sem máscara, mesmo por sítios poucos movimentados e levar com algumas bocas por não andar de máscara, correndo o risco de se incomodar. Serão sempre acontecimentos excepcionais, apesar de tudo.
Voltamos sempre à mesma questão, obrigar legalmente a qualquer coisa (seja o que for) é a melhor solução?

Não, as pessoas é que devem impor a si próprios essas questões.

Eu pessoalmente quando ando na rua, não costumo usar mascara.
Porquê? porque não paro para falar com ninguém. No entanto não vejo as pessoas fazer isso.

Depois outro argumento que também utilizas é que a mascara não é uma garantia a 100%, curioso que nunca ouvi alguém dizer que é, mas mesmo que seja a 70% ou a 80%....

Eu em termos teóricos sou contra a obrigação de usar mascara na Rua, acho que não é necessário. Na pratica neste momento, acho que essa medida já devia ter sido tomada em Setembro, mal os casos começaram a aumentar.

Agora que ninguém pense que isso só por si vai resolver alguma coisa.
 

AdrianSmith

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9 Junho 2019
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bertobrb

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25 Maio 2019
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Em conclusão, esta norma não vai mudar em nada o que eu faço atualmente. Não uso máscara quando ando a pé na rua, nem vou passar a usar. Não uso quando vou correr, nem vou usar.
Uso a máscara se tiver num sítio com mais gente, como paragens de autocarro e ruas movimentadas, vou continuar a usar.
A curiosidade é ver como vai ser feita cumprir esta lei.
 
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John Wick

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31 Outubro 2019
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Voltamos sempre à mesma questão, obrigar legalmente a qualquer coisa (seja o que for) é a melhor solução?

Não, as pessoas é que devem impor a si próprios essas questões.

Eu pessoalmente quando ando na rua, não costumo usar mascara.
Porquê? porque não paro para falar com ninguém. No entanto não vejo as pessoas fazer isso.

Depois outro argumento que também utilizas é que a mascara não é uma garantia a 100%, curioso que nunca ouvi alguém dizer que é, mas mesmo que seja a 70% ou a 80%....

Eu em termos teóricos sou contra a obrigação de usar mascara na Rua, acho que não é necessário. Na pratica neste momento, acho que essa medida já devia ter sido tomada em Setembro, mal os casos começaram a aumentar.

Agora que ninguém pense que isso só por si vai resolver alguma coisa.
Eu não utilizo o nível de protecção das máscaras como argumento contra a obrigatoriedade do seu uso na rua, apenas o mencionei e foi num exemplo dos transportes públicos. O que é que resolve tornarem obrigatório o uso de máscara ao ar livre, onde a transmissão é extremamente baixa, para não dizer praticamente inexistente, se todos os dias milhares e milhares de pessoas usam transportes públicos onde vão amontadas e é impossível manter qualquer tipo de distância? As máscaras cirúrgicas, por exemplo, funcionam bem em situações onde é possível manter o distanciamento e os locais são bem ventilados, mas se estás num local onde o risco de contágio é alto como os transportes públicos, as máscaras cirúrgicas têm uma eficácia muito baixa em comparação com as máscaras N95 e não adiantam de grande coisa.

Tens o exemplo de Espanha, em Madrid, por exemplo, é obrigatório o uso de máscara creio que desde Julho, e não teve nunca nenhum efeito prático nem impede que Madrid tenha mais casos diários do que Portugal.
 

domribeiro

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Eu não utilizo o nível de protecção das máscaras como argumento contra a obrigatoriedade do seu uso na rua, apenas o mencionei e foi num exemplo dos transportes públicos. O que é que resolve tornarem obrigatório o uso de máscara ao ar livre, onde a transmissão é extremamente baixa, para não dizer praticamente inexistente, se todos os dias milhares e milhares de pessoas usam transportes públicos onde vão amontadas e é impossível manter qualquer tipo de distância? As máscaras cirúrgicas, por exemplo, funcionam bem em situações onde é possível manter o distanciamento e os locais são bem ventilados, mas se estás num local onde o risco de contágio é alto como os transportes públicos, as máscaras cirúrgicas têm uma eficácia muito baixa em comparação com as máscaras N95 e não adiantam de grande coisa.

Tens o exemplo de Espanha, em Madrid, por exemplo, é obrigatório o uso de máscara creio que desde Julho, e não teve nunca nenhum efeito prático nem impede que Madrid tenha mais casos diários do que Portugal.
Em Madrid o problema é que obrigavam ao uso de máscara na rua mas permitiam os bares.

Eu no verão estive na galiza e era caricato na praia chatearem por não teres máscara e depois de noite olhavas para as esplanadas dos bares e estavam cheios.

Como referi claro que a obrigação de usar máscara na rua não vai resolver nada. Mas é um aspeto simbólico que vai obrigar as pessoas a reforçarem os cuidados que entretanto foram relaxando.

Se tivesse sido feito em Setembro ainda teria um efeito mais visível.
 

sirmister

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Mascara na rua é medida para o Show off tal como proibir a venda de bebida de alcool a partir das 20 horas, é só para dizer que se está a fazer alguma coisa...

A nossa expert há uns meses nem queria que se usasse mascara.

 
John Wick

John Wick

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Em Madrid o problema é que obrigavam ao uso de máscara na rua mas permitiam os bares.

Eu no verão estive na galiza e era caricato na praia chatearem por não teres máscara e depois de noite olhavas para as esplanadas dos bares e estavam cheios.

Como referi claro que a obrigação de usar máscara na rua não vai resolver nada. Mas é um aspeto simbólico que vai obrigar as pessoas a reforçarem os cuidados que entretanto foram relaxando.

Se tivesse sido feito em Setembro ainda teria um efeito mais visível.
Mas tal como afirmaste, em Espanha, nem de forma simbólica serviu.

As pessoas têm que se mentalizar que isto era inevitável e o número de casos que temos é perfeitamente normal e vai continuar a subir nos próximos tempos. Todos os especialista alertaram para a 2ª vaga, como e quando iria acontecer. Eu não concordo minimamente estarmos a atribuir estes números ao comportamento das pessoas. Há coisas que são inevitáveis. O que é que iríamos fazer mais? Não abrir as escolas e provocar danos terríveis nas próximas gerações e criar ainda mais desigualdades? Limitar ainda mais a circulação das pessoas? Proibir as pessoas de irem a cafés ou restaurantes e criar mais desempregados e mais pobreza?
Logicamente que há pessoas com comportamentos erróneos, é impossível controlar, mas eu ando todos os dias pela cidade do Porto e vejo praticamente toda a gente com comportamentos responsáveis e a cumprirem as regras.
Estamos obcecados com o vírus que nos esquecemos da saúde como um todo. A saúde mental também afecta o sistema imunitário, se estamos mal psiciolgicamente, podemos estar mais susceptíveis a outro tipo de doenças.
As características muito particulares do vírus tornam ainda mais difícil toda a situação.
Não concordo que há uma relaxação dos comportamentos, estamos a viver algo inevitável fruto dum aumento brutal da mobilidade da população. Isto já não é responsabilidade das pessoas, isto já é responsabilidade dos Governos.
Em Março, pediram-nos para ficar em casa durante várias semanas para dar tempo ao SNS para se preparar, as pessoas ficaram em casa, milhares perderam empregos, muitos negócios foram por água abaixo. Todos sabíamos que viria uma 2ª vaga pior que a primeira, o Governo teve 6 meses para tomar medidas para preparar o aumento da mobilidade. Poderíamos ter reforçado os transportes públicos, o SNS, ter contratado mais profissionais de saúde, poderíamos até ter criado uma estratégia de articulação entre todos os hospitais públicos e privados, poderíamos ter definido hospitais apenas para covid e hospitais não convid para permitirmos uma maior e melhor resposta a situações de covid e situações não relacionadas com covid. O reforço do SNS foi extremamente limitado, os hospitais já se encontram sob uma pressão enorme e ainda não atingimos o pico da 2ª vaga.
O povo fez a sua parte, cumpriu com todas as medidas do governo, fomos dos países europeus que mais responsabilidade teve. Quem falhou foi o Governo, o dinheiro dos nossos impostos e os apoios que vamos receber da União Europeia chegavam perfeitamente para termos criado as condições necessárias no SNS para esta 2ª vaga, não o fizemos porque o Governo teve outras prioridades.
 

domribeiro

Tribuna
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Mas tal como afirmaste, em Espanha, nem de forma simbólica serviu.

As pessoas têm que se mentalizar que isto era inevitável e o número de casos que temos é perfeitamente normal e vai continuar a subir nos próximos tempos. Todos os especialista alertaram para a 2ª vaga, como e quando iria acontecer. Eu não concordo minimamente estarmos a atribuir estes números ao comportamento das pessoas. Há coisas que são inevitáveis. O que é que iríamos fazer mais? Não abrir as escolas e provocar danos terríveis nas próximas gerações e criar ainda mais desigualdades? Limitar ainda mais a circulação das pessoas? Proibir as pessoas de irem a cafés ou restaurantes e criar mais desempregados e mais pobreza?
Logicamente que há pessoas com comportamentos erróneos, é impossível controlar, mas eu ando todos os dias pela cidade do Porto e vejo praticamente toda a gente com comportamentos responsáveis e a cumprirem as regras.
Estamos obcecados com o vírus que nos esquecemos da saúde como um todo. A saúde mental também afecta o sistema imunitário, se estamos mal psiciolgicamente, podemos estar mais susceptíveis a outro tipo de doenças.
As características muito particulares do vírus tornam ainda mais difícil toda a situação.
Não concordo que há uma relaxação dos comportamentos, estamos a viver algo inevitável fruto dum aumento brutal da mobilidade da população. Isto já não é responsabilidade das pessoas, isto já é responsabilidade dos Governos.
Em Março, pediram-nos para ficar em casa durante várias semanas para dar tempo ao SNS para se preparar, as pessoas ficaram em casa, milhares perderam empregos, muitos negócios foram por água abaixo. Todos sabíamos que viria uma 2ª vaga pior que a primeira, o Governo teve 6 meses para tomar medidas para preparar o aumento da mobilidade. Poderíamos ter reforçado os transportes públicos, o SNS, ter contratado mais profissionais de saúde, poderíamos até ter criado uma estratégia de articulação entre todos os hospitais públicos e privados, poderíamos ter definido hospitais apenas para covid e hospitais não convid para permitirmos uma maior e melhor resposta a situações de covid e situações não relacionadas com covid. O reforço do SNS foi extremamente limitado, os hospitais já se encontram sob uma pressão enorme e ainda não atingimos o pico da 2ª vaga.
O povo fez a sua parte, cumpriu com todas as medidas do governo, fomos dos países europeus que mais responsabilidade teve. Quem falhou foi o Governo, o dinheiro dos nossos impostos e os apoios que vamos receber da União Europeia chegavam perfeitamente para termos criado as condições necessárias no SNS para esta 2ª vaga, não o fizemos porque o Governo teve outras prioridades.
Sou o primeiro a dizer que o COViD veio trazer ao de cima o falhanço das instituições.

Agora ainda este mês eu p.e. recusei convites para ir a 3 jantares que iriam ter cerca de 40 pessoas.

Passas por uma esplanada e ves-las cheias.

Vejo os miúdos de amigos meus a continuarem a ir as escolinhas de futebol como se nada fosse.

Os universitários continuam a fazer jantaradascomo se nada fosse.

Etc etc...

Claro que é fácil vir com a questão da saúde mental.

A verdade é que vivemos uma época onde reclamar direitos é fácil o difícil é cumprirmos o nosso dever para com os outros.

As pessoas são incapazes de perceber que vivemos um tempo em que todos nos precisamos de fazer sacrifício se não por nós pela comunidade.

Perceber isso é a grande dificuldade.
 
D

Dragon_92

Guest
Mas tal como afirmaste, em Espanha, nem de forma simbólica serviu.

As pessoas têm que se mentalizar que isto era inevitável e o número de casos que temos é perfeitamente normal e vai continuar a subir nos próximos tempos. Todos os especialista alertaram para a 2ª vaga, como e quando iria acontecer. Eu não concordo minimamente estarmos a atribuir estes números ao comportamento das pessoas. Há coisas que são inevitáveis. O que é que iríamos fazer mais? Não abrir as escolas e provocar danos terríveis nas próximas gerações e criar ainda mais desigualdades? Limitar ainda mais a circulação das pessoas? Proibir as pessoas de irem a cafés ou restaurantes e criar mais desempregados e mais pobreza?
Logicamente que há pessoas com comportamentos erróneos, é impossível controlar, mas eu ando todos os dias pela cidade do Porto e vejo praticamente toda a gente com comportamentos responsáveis e a cumprirem as regras.
Estamos obcecados com o vírus que nos esquecemos da saúde como um todo. A saúde mental também afecta o sistema imunitário, se estamos mal psiciolgicamente, podemos estar mais susceptíveis a outro tipo de doenças.
As características muito particulares do vírus tornam ainda mais difícil toda a situação.
Não concordo que há uma relaxação dos comportamentos, estamos a viver algo inevitável fruto dum aumento brutal da mobilidade da população. Isto já não é responsabilidade das pessoas, isto já é responsabilidade dos Governos.
Em Março, pediram-nos para ficar em casa durante várias semanas para dar tempo ao SNS para se preparar, as pessoas ficaram em casa, milhares perderam empregos, muitos negócios foram por água abaixo. Todos sabíamos que viria uma 2ª vaga pior que a primeira, o Governo teve 6 meses para tomar medidas para preparar o aumento da mobilidade. Poderíamos ter reforçado os transportes públicos, o SNS, ter contratado mais profissionais de saúde, poderíamos até ter criado uma estratégia de articulação entre todos os hospitais públicos e privados, poderíamos ter definido hospitais apenas para covid e hospitais não convid para permitirmos uma maior e melhor resposta a situações de covid e situações não relacionadas com covid. O reforço do SNS foi extremamente limitado, os hospitais já se encontram sob uma pressão enorme e ainda não atingimos o pico da 2ª vaga.
O povo fez a sua parte, cumpriu com todas as medidas do governo, fomos dos países europeus que mais responsabilidade teve. Quem falhou foi o Governo, o dinheiro dos nossos impostos e os apoios que vamos receber da União Europeia chegavam perfeitamente para termos criado as condições necessárias no SNS para esta 2ª vaga, não o fizemos porque o Governo teve outras prioridades.
Sou o primeiro a dizer que o COViD veio trazer ao de cima o falhanço das instituições.

Agora ainda este mês eu p.e. recusei convites para ir a 3 jantares que iriam ter cerca de 40 pessoas.

Passas por uma esplanada e ves-las cheias.

Vejo os miúdos de amigos meus a continuarem a ir as escolinhas de futebol como se nada fosse.

Os universitários continuam a fazer jantaradascomo se nada fosse.

Etc etc...

Claro que é fácil vir com a questão da saúde mental.

A verdade é que vivemos uma época onde reclamar direitos é fácil o difícil é cumprirmos o nosso dever para com os outros.

As pessoas são incapazes de perceber que vivemos um tempo em que todos nos precisamos de fazer sacrifício se não por nós pela comunidade.

Perceber isso é a grande dificuldade.
Concordo com ambas as visões.

Se, por um lado, continuo a assistir a imensa irresponsabilidade das pessoas nesta situação, também acho absurdo o governo vir falar desse como o único fator para o aumento de casos, quando nem o básico faz para evitar os aglomerados de pessoas - reforçar os transportes públicos - bem como reforçar o SNS, dar mais condições aos profissionais de saúde e valorizar cabalmente o seu trabalho, algo que não tem acontecido. Aliás, até considero gozo o tratamento do governo para com estas pessoas.
 
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simao977

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Não entrava por aí, de tentar justificar o uso ou não uso de máscaras com os números do Verão, porque a situação era muito diferente.
Qualquer medida de prevenção num contexto destes será sempre mais eficaz em proporção ao número de infectados: se há 100 infectados por dia no país todo, proibir ajuntamentos de 5 ou + pessoas teria um impacto muito reduzido na contenção destes números quando comparando exatamente a mesma medida aplicada num contexto de 2500-3000 infectados por dia. Não invejo nada o trabalho da malta de Saúde Pública porque todos na opinião publica tentam moldar os números às suas teorias em vez de moldar as suas teorias aos números e entramos num ciclo de desinformação perigoso se formos por aí.

Quanto ao comportamento das pessoas, gostava de partilhar desse teu optimismo mas não consigo. Efetivamente vejo muito mais pessoas com máscara, com comportamentos dignos e com responsabilidade cívica do que via há uns tempos atras, mas será que já não terão falhado no timing? Isto em Setembro teria sido suficiente, mas e agora? Quanto as faculdades, a AEFEUP continua com os seus eventos como se nada fosse, tardes de finos é com eles, portanto nunca vamos conseguir evitar que faculdades sejam faculdades, que estudantes sejam estudantes, e esse círculo fechado vive numa bolha que dificilmente conseguirás intervir. Muito céptico quanto aos mesmos, teve de ser o próprio governo a decretar o fim de eventos académicos, que raio de responsabilidade poderemos esperar dos jovens quando ainda os organizavam no atual contexto? Atenção que não os julgo, os anos de estudante não voltam e a sociedade civil está a pedir-lhes que eles abdiquem dos mesmos em prol de uma comunidade onde reina a incoerência (quantas pessoas vão estar no F1?), mas vamos ter de assumir que os estudantes serão sempre super spreaders e temos de agir com essa informação bem presente.

Quanto ao investimento no SNS, teria sido a melhor e mais sensata medida; não foi feito e agora não há tempo para o fazer devidamente.
Hoje o mail das chefias que corria pelos profissionais de várias especialidades encerrava o seu texto com "Boa sorte para os tempos que aí vem, vamos precisar! Coragem".
Coragem e sorte. Repito, as linhas orientadoras, neste momento, são "coragem e sorte". O nosso SNS está, literalmente, entregue à sorte do destino e à coragem dos tristes que o vão enfrentar. Imperdoável.
A AEFEUP o quê?
Não sabes do que falas.
 

Devenish

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Olhem para os números de outros Países europeus e em todos, ou em 90% ou mais, a situação de aumento de novos casos é gritante. Não interessa estar aqui a citar exemplos uns piores outros melhores que nós. Não sei para onde isto vai mas estamos numa situação muito difícil que é comum a todos os países. Enquanto não descobrirem um tratamento para este vírus isto vai continuar e a agravar-se - temos que lidar o melhor possível com isto que já vai em 8 longos meses e sabe-se lá quantos mais serão. Não é possível fazer uma análise qualquer que ela seja política desta pandemia.
 
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Eu ainda um dia destes me ri à fartazana quando um amigo me contou que o filho que é caloiro se fecha durante horas no quarto a ser praxado via zoom.

É a chamada tele-praxe.
Pois. Disso eu sei do que falo. Na AEFEUP, não se passa nada de diferente de outros cafés.
Não sabia disso. Vou investigar como está a funcionar. Mas promete.
 

domribeiro

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Concordo com ambas as visões.

Se, por um lado, continuo a assistir a imensa irresponsabilidade das pessoas nesta situação, também acho absurdo o governo vir falar desse como o único fator para o aumento de casos, quando nem o básico faz para evitar os aglomerados de pessoas - reforçar os transportes públicos - bem como reforçar o SNS, dar mais condições aos profissionais de saúde e valorizar cabalmente o seu trabalho, algo que não tem acontecido. Aliás, até considero gozo o tratamento do governo para com estas pessoas.
O "egoísmo" não é visível apenas nos cidadãos, mas também nos políticos.

Agora p.e. temos que perceber que mesmo que os governantes quisessem (e pudessem -tivessem dinheiro) em 6 meses é impossível mudar por completo a rede de transportes públicos.

Não é a toa que muitos serviços públicos ainda continuam em regime serviços mínimos com muita gente a trabalhar em teletrabalho.

Mas falta muita informação. Informação e coerência nas medidas.
 

sirmister

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Vejo os miúdos de amigos meus a continuarem a ir as escolinhas de futebol como se nada fosse.

Os universitários continuam a fazer jantaradascomo se nada fosse.

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Claro que é fácil vir com a questão da saúde mental.

A verdade é que vivemos uma época onde reclamar direitos é fácil o difícil é cumprirmos o nosso dever para com os outros.

As pessoas são incapazes de perceber que vivemos um tempo em que todos nos precisamos de fazer sacrifício se não por nós pela comunidade.

Perceber isso é a grande dificuldade.
Putos com 18-20 anos que pouco risco correm, não os condeno por quererem viver a vida...

E nas escolas é impossivel, eles andam todos abraçados na mesma, vai lá tentar controlar adolescentes.
 
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Maressi

Tribuna Presidencial
20 Novembro 2017
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Claro que isto vai ter soluçao, vai ser a soluçao que eu falei em setembro e que aqui a maior parte dizia que nao ia ser possivel...um novo lockdown. Com isso baixamos o contagio e o facto dos hospitais estarem pelas costuras e respiramos novamente mais uns 5 ou 6 meses ate chegar a vacina. é possivel que seja lockdown parcial, mas isto ainda vai em outubro e ja está assim, la para dezembro e janeiro sem medidas drasticas, seria insustentavel
 
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RXavier10

Tribuna Presidencial
25 Maio 2013
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E em relação à app? Já instalaram?

Na minha opinião a app não serve de nada. Nem sei bem como funciona. Como é que ela sabe que estás positivo? Tem de ser a própria pessoa a inserir essa informação? Se sim, confirma aquilo que eu penso.

Tenho impressão que a única forma de travar isto é sendo responsável e adoptando comportamentos defensivos. Obrigar a andar de máscara na rua ou a instalar apps parece-me apenas medidas para inglês ver.