Em bom português: isto está uma bela merda.
Covid-19
- Iniciador de Tópicos ixnay
- Data de início
isto, sucintamente, é entre ter recato ( evitar convívios, etc ) ou novo lockdown.
as pessoas estão a forçar a segunda opção, depois não vale a pena começarem com choradeira e a malhar nas medidas do governo.
as pessoas estão a forçar a segunda opção, depois não vale a pena começarem com choradeira e a malhar nas medidas do governo.
Isto ainda vai piorar. A Bélgica está com 15 mil casos por dia, a República Checa com 10 mil, a Holanda com 11 mil, a França já passou os 40 mil casos diários, a Espanha está com mais e 20 mil, a Itália está nos 17 mil, a Polónia com mais de 10 mil, e por aí fora... Nós nem sequer com 4 mil estamos e os nossos hospitais estão já sob uma pressão brutal.
Um 2ª lockdown é impraticável em Portugal. Já fomos um dos países que mais sofreu, estamos na cauda da europa em termos económicos, um 2º lockdown teria consequências mais nefastas do que ter que lidar com o aumento da taxa de mortalidade.
Os países que estão a lidar melhor com isto, e isso é bem visível na Ásia, são os que mais testam e que mais casos de pessoas assintomáticas detectam e assim quebram as cadeias de transmissão. Com um vírus como este em que há uma grande percentagem de assintomáticos é completamente impossível ter-se controlo da situação sem haver um grande número de assintomáticos detectados.
Um 2ª lockdown é impraticável em Portugal. Já fomos um dos países que mais sofreu, estamos na cauda da europa em termos económicos, um 2º lockdown teria consequências mais nefastas do que ter que lidar com o aumento da taxa de mortalidade.
Os países que estão a lidar melhor com isto, e isso é bem visível na Ásia, são os que mais testam e que mais casos de pessoas assintomáticas detectam e assim quebram as cadeias de transmissão. Com um vírus como este em que há uma grande percentagem de assintomáticos é completamente impossível ter-se controlo da situação sem haver um grande número de assintomáticos detectados.
admito estar enganado, mas acho que o lockdown acabará por ser seriamente considerado. será o último dos últimos, até lá outras medidas serão gradualmente testadas e assumidas, mas acredito, pelo rumo que isto leva, que acontecerá.
até politicamente o governo acabará por perceber que é o caminho a seguir; seria muito mais impactante ver pessoas a morrer por falta de capacidade de resposta dos hospitais ( quem não se lembra das imagens do começo da pandemia em itália, especialmente ) do que os problemas sociais que decorreriam de novo lockdown, que seriam mais diluídos no tempo, apesar de igualmente severos. o governo não resistiria, eventualmente.
O problema é que não será diluído no tempo.
Já há mais 6000 e tal mortes desde Março do que no mesmo período em 2019.
Há muito mais portugueses a morrer em casa e óbitos em investigação dispararam
Há mais 24% de mortes em investigação e óbitos que ocorreram em casa subiram 18% desde o início da pandemia. Nos hospitais aumento fica pelos 5,6%. DGS confirma tendência e estuda causas.
www.tsf.pt
Não acredito que voltemos ao confinamento total. Não dá.
Acho que o recolher obrigatório é uma questão de dias.
E poderá resolver muita coisa.
Na zona de Paços, curiosamente a mais afectada, é indiscritivel o número de bares e cafés em que se junta gente aos magotes. Vocês não fazem ideia.
Aliás, o recolher obrigatório já deveria ter sido implementado. É um mal menor.
Última edição:
Ultimo post sobre o assunto.
Até porque centramo-nos num detalhe não faz sentido. Tenho dois filhos, um de 12 outro de 8. Já praticaram judo, Karaté, Andebol, Basquetebol, Esgrima, Natação, Futebol e Ténis.
Por isso sei bem a importância que o desporto tem no crescimento saudável dos miúdos.
Agora não podemos esquecer que vivemos uma situação particular, em Portugal já existem 3 cidades com recolher obrigatório, já se se fala em talvez alargar isso.
O que que eu digo é que parece que as opções são o 8 e o 80.
O que eu digo é que existem muitas medidas no meio que podem e devem ser tomadas antes de esperar que as coisas cheguem ao 80.
E não escrevo mais sobre o assunto que não vale a pena.
Acho que as próprias pessoas vão começar a fechar-se em casa como fizeram da primeira vez..! Antes de o governo decretar novo estado de emergência, as próprias pessoas, vão começar a fechar-se em casa.
E com isso é uma questão de dias até ser decretado o estado de emergência e novo lockdown.. nenhum de nós quer isso! Todos nós sabermos que isso vai ser o último dos recursos. Mas temos de admitir que não estamos a ajudar em nada!
Os números estão aí..!
Isto acaba por ser uma medida em que o estado nem tem escolha.. porque se o SNS começar a não dar resposta, eles não têm outra escolha que não seja novo lockdown para começar a dar um fôlego ao SNS..!
E com isso é uma questão de dias até ser decretado o estado de emergência e novo lockdown.. nenhum de nós quer isso! Todos nós sabermos que isso vai ser o último dos recursos. Mas temos de admitir que não estamos a ajudar em nada!
Os números estão aí..!
Isto acaba por ser uma medida em que o estado nem tem escolha.. porque se o SNS começar a não dar resposta, eles não têm outra escolha que não seja novo lockdown para começar a dar um fôlego ao SNS..!
Um lockdown geral é impraticável, nunca vai ser considerado, até porque não faz sentido absolutamente nenhum quando temos regiões tão díspares no número de casos. A haver confinamento, será localizado, em determinados concelhos ou até mesmo freguesias com um número de casos muito elevado e mesmo assim teria consequências desastrosas para a economia.
Se olharmos para o que está a acontecer no resto da Europa, a nossa situação, neste momento é preocupante porque os casos estão a aumentar, mas é normal. Se com 4/5 mil casos diários tivermos que fazer lockdown, o governo teria que se demitir porque teria falhado em toda a linha, mas não me acredito minimamente que vá acontecer lockdown. É preferível termos que lidar com um aumento da taxa de mortalidade, do que com as consequências de um 2º lockdown, seriam bastante piores.
É que ainda por cima o numero de internados é numero de internados nos CI, não para de aumentar exponencialmente! Isso é ainda mais assustador.
O SNS já está a trabalhar a 120% ou seja acima das suas capacidades e tu vês o governo a dizer que ainda não foi atingida a capacidade máxima do SNS
Vamos ver as medidas que vão ser tomadas daqui para a frente eu só espero que não voltem a prejudicar mais uma vez um dos setores mais pobres desde que este governo tomou posse: o da educação
Epa coitados dos miúdos, em casa, com os seus gadjets, as redes sociais, as consolas e mais um monte de coisas...
É mesmo má esta vida!
A única coisa que me põe triste, é os miúdos menos afortunados, dos bairros sociais, que perdem o comboio do elevador social.
Isso é "castrar". E é nesses que temos pensar sempre ao tomar medidas mais drásticas.
É mesmo má esta vida!
A única coisa que me põe triste, é os miúdos menos afortunados, dos bairros sociais, que perdem o comboio do elevador social.
Isso é "castrar". E é nesses que temos pensar sempre ao tomar medidas mais drásticas.
Ora!
A única coisa que funciona em Portugal, e que tirou milhares da pobreza!
Temos que apoiar isso a todo o custo.
Uma das medidas que me custou mais ver este governo tomar foi terminar com os chumbos até ao 9° ano
Isto é só ridículo
O ensino público já andava pelas ruas da amargura com esta medida ainda pior
Cada vez mais querem fazer da educação um setor para os mais privilegiados e não devia ser assim! Eu se cheguei onde cheguei devo o aos excelentes professores que tive no ensino público e tenho pena do meu irmão mais novo e das gerações vindouras terem que levar com a incompetência deste governo e virem a ser prejudicados por isso
E isto acontece com um PR que é professor universitário o que é só ridículo
Por isso por favor não voltem a mandar os putos para casa
Isso é matar gerações
Peço desculpa pelo off topic
O governo tem de dizer isso.. para enganar o povo e não provocar alarmismo..! Que querias que eles dissessem? É conversa de enganar todos e incautos.
Estamos uma vez mais a ser reactivos em vez de pro-activos. Nao aprendemos nada com os erros.
Queria que não tivessem criticado os médicos chamando os de cobardes ou que não dissessem cenas do tipo "o SNS tem de justificar o investimento que nele foi feito"
Depois admiram se que a malta baze daqui para fora ou que os enfermeiros marquem greve em tempo de pandemia
Muitas das medidas que têm vindo a ser tomadas por toda a Europa, são medidas desesperadas, com um impacto marginal na redução da transmissão e sem evidências científicas de que resultam. São tentativas compreensíveis de tentar alterar o comportamento das pessoas. Mesmo assim, podes aplicar um recolher obrigatório das 22h às 6h da manhã, vai ter um impacto praticamente inexistente. Aquilo que realmente faz a diferença, são SNS's musculados, bem preparados, transportes públicos reforçados que permitem às pessoas manter a distância nas horas de ponta, condições de trabalho e condições escolares que permitam que as pessoas mantenham a distância, espaços bem ventilados (algo fundamental), etc. Não há muitos países com capacidade para usufruir deste tipo de condições.
Esse tipo de medidas no papel são boas, mas cá em Portugal são extremamente difíceis de aplicar, muito por causa doa anos e anos de corrupção e outro tipo de problemas.
Por exemplo, aumentar a afluência de transportes públicos, as empresas públicas de transportes estão de tal maneira endividadas (fruto de gestões criminosas) que nem tem capacidade para aumentar o número de autocarros numa determinada linha ou região.
Quem fala em transportes, fala no SNS.
Claro que num mundo edílico teríamos um SNS com uma cama para cada doente, teríamos um autocarro para cada pessoa., etc etc.
Agora achar que algum pais vai dimensionar o sistema de saúde, ou o sistema de transportes para uma situação como estas que é algo absolutamente extraordinário é apenas uma fantasia.
P.e. mesmo que em lisboa ou Porto quisessem aumentar o numero de equipamentos que tenham no metro em 6 meses era impossível faze-lo. A mesma coisa em numero de autocarros.
Claro que as medidas tem de ser tomadas ao nível da procura, em termos de oferta é impossível mudar significativamente em 6 meses.