Por acaso vi a guerra do fogo. Muitas vezes. Acho um filme fundamental para quem gosta de antropologia. Tal como o nome da rosa.
Já te disse várias vezes que não faz sentido nenhum comparares escravaturas. Se na prática as consequências para quem foi a vítima era a mesma, a consciência de quem a praticou estava a anos-luz de distância. Não podes comparar a escravatura de um país pós-iluminista com um momento renascentista, nem medieval, muito menos pré-histórico.
A luta contra o racismo contra os negros não elimina nem menoriza a luta contra o racismo de que os nativos são vítimas. Muito pelo contrário. É descabido invocar essa situação.
Essa necessidade de ignorar ou colocar em segundo plano o racismo específico contra os negros.... Não percebo. Há aí um ressentimento completamente descabido.
Há que perceber que continuam a haver pessoas com consciencia de que tem de haver divisão etnica entre os povos.Felizmente são uma pequena minoria mesmo nos EUA.
E que esse problema não se resolve nem com generalizações, nem com reacções violentas ao fenomeno.
Porque se ainda existem hoje com entendimentos racistas, a resposta for a violencia o ciclo nunca se quebra.
O que eu oiço de algumas intervenções é que um branco mesmo que não seja racista, que trate toda gente como igual não é suficiente.
O branco precisa de sentir o que é ser segregado e os afro americanos querem impor essa punição aos brancos porque se não forem punidos é porque são cumplices.
È isto que se passa hoje nos EUA.Tratares todos de forma igual não chega, tens de ser punido para perceberes.
A diferença é essa é que racismo xenofobia, segregação é mau de toda a forma contra toda gente.Seja etnia, genero, religião, orientação sexual.
Especificar é em si discriminar.