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Sidious
Guest
Não foi o Porto que não conseguiu, o Porto preferiu o Zaidu, parece-me evidente
Zaidu Sanusi
- Iniciador de Tópicos otilious
- Data de início
12
Performance da Época
- Jogos
- 0
- Golos
- 0
- Assistências
- 0
- Amarelos
- 0
- Vermelhos
- 0
Ah ok, nesse caso tudo bem
S
Sidious
Guest
Não eu diria tudo mal
Preferimos o jogador com menos "pedigree". O Mensah tem palmarés e é internacional. Juntando o facto que custou metade faz com que o negócio seja um bocado vergonhoso, na minha humilde opinião
Bem-vindo. Gosto muito deste jogador. Vai ser um bom reforço.
Fantástica análise.
Manafá 2.0 em termos de capacidades fisicas vs tecnica...mas que é jogador à imagem de SC lá isso é.
Não sei é se ficar Manafá + Zaidu + Soares + Marega em campo quem realmente vai fazer a bola rolar com quase metade da equipa ter claras dificuldades de domínio e circulação de bola sobre pressão.
Não sei é se ficar Manafá + Zaidu + Soares + Marega em campo quem realmente vai fazer a bola rolar com quase metade da equipa ter claras dificuldades de domínio e circulação de bola sobre pressão.
ainda não custou metade o jogador está emprestado ao Vitória com opção de compra no final da época
O pedigree do Mensah é ter jogado no Zulte Waregen, que é uma equipa com o nível do Santa Clara, e ter feito dois jogos pelo Gana.
Mas daqui a um ano cá estaremos para ver o percurso de um e do outro.
S
Sidious
Guest
E uma youth league. De qualquer maneira mostrou mais que o Zaidu e custou(ou pode custar) metade, eu continuo na minha, fomos roubados.
zerozero: Em traços gerais, estamos a falar de que tipo de jogador? João Henriques: É um jogador que, pela sua velocidade, marca desde logo a diferença. Com ou sem bola. Aliás, ele com bola chegou a atingir os 35 km/h, o que não é fácil encontrar. É a característica que mais o difere dos outros. Para além disso, é um jogador que foi evoluindo naturalmente, pois tem muita margem de progressão, nomeadamente no critério, pois ele já tinha um cruzamento muito bom, tenso, mas por vezes sem o critério para passar de um cruzamento para uma assistência. Começou a tê-lo, à medida que fizemos com que ele pensasse mais o jogo e fizesse menos as coisas por instinto. Melhorou muito ao longo da época nisso que costumamos chamar de passe para golo em vez de cruzamento. Depois, cresceu muito em termos táticos, tendo ainda muito para crescer. É curioso que ele chegou ao Santa Clara para ser o nosso quarto central, porque era essa a posição que ele tinha, mas as características dele levaram-no a chegar a lateral e é essa a posição onde ele é melhor. Ainda o usámos também a extremo, uma posição em que ele não se sente tão confortável, mas onde também cresceu e aprofundou o uso da sua velocidade. No jogo aéreo, mesmo não sendo muito alto, tem bons atributos, pois o tempo de salto é o indicado e, por tudo isto, creio que estamos a falar de um jogador completo e que, por causa da tal velocidade, é também um jogador diferenciado. E que tem muita margem de progressão.
ZZ: Isso entronca bem na questão seguinte, que tem a ver com a subida galopante que tem tido nos últimos anos, do Mirandela para o Santa Clara, daí para um clube que é campeão, que vai jogar a Champions... isto acarreta riscos para o jogador ou ele está preparado? JH: Isso faz com que falemos de um dos traços de personalidade do Zaidu, que é um miúdo irreverente e que, por outro lado, muito descontraído. Ele joga na Luz ou no Dragão, contra aquelas equipas, como joga em casa contra o Aves ou na rua com os amigos. É igual para ele. Esse atrevimento, essa irreverência, naturais do jogador africano, e que não é irresponsabilidade, até porque é um miúdo muito educado e com princípios, tudo isso faz com que eu ache que ele está preparado. Ele chega a ser tão ingénuo que nos disse, no início da época, que queria ser o melhor jogador do mundo, ao que lhe respondi «Epá, isso é muito bom, mas já pensaste jogar primeiro na primeira liga? E a seguir ires à seleção da Nigéria?», ao que ele disse «Ah, é verdade, a seleção...» [risos] Ele tem estas coisas, que mostram como ele é. ZZ: Boas histórias... JH: Dou dois exemplos da forma como ele é. Agora, há esta moda de os jogadores pintarem os cabelos, de amarelo ou branco. E os colegas meteram-se com ele, a dizer que também tinha pintar... e ele «Não, não! Que se o meu pai na Nigéria vir isso, manda-me logo para casa». Tem estes princípios, aquilo é mesmo sério... Por outro lado, quando chegou ao Santa Clara, no estágio em Penafiel, está ele sentado à mesa na primeira refeição, chama o empregado e começa a pedir Coca-cola. O empregado ficou todo atrapalhado, veio à nossa mesa dizer que estava ali um jogador a pedir cola... Tudo a rir! Os colegas todos a rir e aquilo, para ele, era normal, por não ter essa experiência. Veio depois todo preocupado pedir desculpa, que não sabia que não podia. Isto é o Zaidu, no dia a dia. É um miúdo que, quando chegou ao Santa Clara, foi logo aceite pelo grupo, que ainda não tem o português mais correto, mas que chegava ao pé do Mamadu e chamava-o «Preto». [risos] É muito brincalhão, entra em tudo, mas quando é sério, é sério. Acho que ele vai chegar ao FC Porto, pode demorar dois ou três dias a adaptar-se à nova realidade, mas vai rapidamente entrosar-se e fazer o seu trajeto. ZZ: A concorrer com Alex Telles. JH: Ele não tem o nível do Alex Telles, isso é claro. Mas, fazendo agora uma comparação, acho que ele é mais jogador para o FC Porto do que o Manafá, porque as características podem ser idênticas, mas ele tem mais para dar, mais margem de crescimento. Se calhar, quando o Manafá foi para o FC Porto, também ninguém pensaria que ele ia jogar tanto como tem jogado.
ZZ: Já falou com o Zaidu depois de ele ter sido anunciado? JH: Não, ainda não falei. Deixo-o estar a desfrutar deste bocadinho, daqui a uns tempos falamos com calma. É natural que ele agora esteja nas nuvens e agora toda a gente lhe vai ligar. Vou deixá-lo sossegadinho [risos]
ZZ: Sérgio Conceição é conhecido por ser exigente. O Zaidu tem características capazes de lidar bem com isso? JH: Eu peguei muito no pé dele, fui muito chato com ele, fui terrível para ele. Era um dos alvos de constante crítica construtiva. E ele aguentou-se com isso. ZZ: Ou seja, já vai calejado. JH: Já vai. Obviamente, eu e o Sérgio temos personalidades diferentes e formas de trabalhar diferentes, mas o Zaidu passava semanas a ouvir-me. A certa altura, até vinham colegas dizer «Ó mister, está sempre em cima do Zaidu», e eu dizia «É para bem dele». Eu sabia que, se ele crescesse em determinados aspetos, ele ia lá. Na época anterior, só se ouvia «Kaio, Kaio, Kaio», e foram 3,5 milhões para o Santa Clara [ndr: Kaio Pantaleão transferiu-se em 2019 para o Krasnodar]. Agora, só se ouvia «Zaidu, Zaidu, Zaidu», e foram mais quatro milhões. ZZ: Os frutos estão à vista... JH: Sim, e ele já vai com calo. Claro que a exigência não tem nada a ver e o treinador não vai tolerar o mínimo erro, mas acho que ele tem capacidade, porque ele nunca foi abaixo com qualquer crítica, e o que ele quer é reagir logo.
ZZ: Isso entronca bem na questão seguinte, que tem a ver com a subida galopante que tem tido nos últimos anos, do Mirandela para o Santa Clara, daí para um clube que é campeão, que vai jogar a Champions... isto acarreta riscos para o jogador ou ele está preparado? JH: Isso faz com que falemos de um dos traços de personalidade do Zaidu, que é um miúdo irreverente e que, por outro lado, muito descontraído. Ele joga na Luz ou no Dragão, contra aquelas equipas, como joga em casa contra o Aves ou na rua com os amigos. É igual para ele. Esse atrevimento, essa irreverência, naturais do jogador africano, e que não é irresponsabilidade, até porque é um miúdo muito educado e com princípios, tudo isso faz com que eu ache que ele está preparado. Ele chega a ser tão ingénuo que nos disse, no início da época, que queria ser o melhor jogador do mundo, ao que lhe respondi «Epá, isso é muito bom, mas já pensaste jogar primeiro na primeira liga? E a seguir ires à seleção da Nigéria?», ao que ele disse «Ah, é verdade, a seleção...» [risos] Ele tem estas coisas, que mostram como ele é. ZZ: Boas histórias... JH: Dou dois exemplos da forma como ele é. Agora, há esta moda de os jogadores pintarem os cabelos, de amarelo ou branco. E os colegas meteram-se com ele, a dizer que também tinha pintar... e ele «Não, não! Que se o meu pai na Nigéria vir isso, manda-me logo para casa». Tem estes princípios, aquilo é mesmo sério... Por outro lado, quando chegou ao Santa Clara, no estágio em Penafiel, está ele sentado à mesa na primeira refeição, chama o empregado e começa a pedir Coca-cola. O empregado ficou todo atrapalhado, veio à nossa mesa dizer que estava ali um jogador a pedir cola... Tudo a rir! Os colegas todos a rir e aquilo, para ele, era normal, por não ter essa experiência. Veio depois todo preocupado pedir desculpa, que não sabia que não podia. Isto é o Zaidu, no dia a dia. É um miúdo que, quando chegou ao Santa Clara, foi logo aceite pelo grupo, que ainda não tem o português mais correto, mas que chegava ao pé do Mamadu e chamava-o «Preto». [risos] É muito brincalhão, entra em tudo, mas quando é sério, é sério. Acho que ele vai chegar ao FC Porto, pode demorar dois ou três dias a adaptar-se à nova realidade, mas vai rapidamente entrosar-se e fazer o seu trajeto. ZZ: A concorrer com Alex Telles. JH: Ele não tem o nível do Alex Telles, isso é claro. Mas, fazendo agora uma comparação, acho que ele é mais jogador para o FC Porto do que o Manafá, porque as características podem ser idênticas, mas ele tem mais para dar, mais margem de crescimento. Se calhar, quando o Manafá foi para o FC Porto, também ninguém pensaria que ele ia jogar tanto como tem jogado.
ZZ: Já falou com o Zaidu depois de ele ter sido anunciado? JH: Não, ainda não falei. Deixo-o estar a desfrutar deste bocadinho, daqui a uns tempos falamos com calma. É natural que ele agora esteja nas nuvens e agora toda a gente lhe vai ligar. Vou deixá-lo sossegadinho [risos]
ZZ: Sérgio Conceição é conhecido por ser exigente. O Zaidu tem características capazes de lidar bem com isso? JH: Eu peguei muito no pé dele, fui muito chato com ele, fui terrível para ele. Era um dos alvos de constante crítica construtiva. E ele aguentou-se com isso. ZZ: Ou seja, já vai calejado. JH: Já vai. Obviamente, eu e o Sérgio temos personalidades diferentes e formas de trabalhar diferentes, mas o Zaidu passava semanas a ouvir-me. A certa altura, até vinham colegas dizer «Ó mister, está sempre em cima do Zaidu», e eu dizia «É para bem dele». Eu sabia que, se ele crescesse em determinados aspetos, ele ia lá. Na época anterior, só se ouvia «Kaio, Kaio, Kaio», e foram 3,5 milhões para o Santa Clara [ndr: Kaio Pantaleão transferiu-se em 2019 para o Krasnodar]. Agora, só se ouvia «Zaidu, Zaidu, Zaidu», e foram mais quatro milhões. ZZ: Os frutos estão à vista... JH: Sim, e ele já vai com calo. Claro que a exigência não tem nada a ver e o treinador não vai tolerar o mínimo erro, mas acho que ele tem capacidade, porque ele nunca foi abaixo com qualquer crítica, e o que ele quer é reagir logo.
Lixado é que com o Telles, o Zaidu não vai jogar muito.
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Tem tanto pedigree e é despachado por migalhas pelo RB Salsburgo?
S
Sidious
Guest
Não era a primeira vez que um bom jogador era despachado ao desbarato ou era?
De qualquer maneira nem é essa a questão, era só mais para comparar com o custo do Zaidu.
Convocatória perfeitamente esperada e natural!A BOLA - Homepage | Abola.pt | Abola.pt
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Os jogos serão agora nesta paragem?A BOLA - Homepage | Abola.pt | Abola.pt
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Número 12!