Flanders disse:
Não sou vegetariano mas deixei de comer carne de porco, vaca, anho e afins há mais de um ano. Alimento-me essencialmente de frango, peixe e vegetais. Muito raramente como perú mas é raro.
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Também faço esse tipo de alimentação. Raramente bebo leite mas não abdico dos derivados do leite.
Tenho retirado as carnes vermelhas, mas quando vou ao alentejo como carne de porco, num bom restaurante de rodizio gosto de picanha, na zona de arganil adora a xanfana de cabrito e na zona de baião como anho.
Não sou radical, como quase de tudo, sou capaz de passar uma semana a sopa e cozidos mas depois como uma francesinha ou uma picanha.
Tenho uma vegetariana na familia e o radicalismo levou à anemia, com valores de Ferro, Ferritina, ácido fólico e vitamonas B12 e C de rastos.
É preciso ter cuidado, há coisas muito boas nos vegetais mas se tens falta de Ferro ou comes 10 kg de feijão, grão e lentilhas ou então mamas 2 comprimidos por dia de Fe e Acido Folico. Um prato de picanha de 15 em 15 em dias ou bife por semana evitam estes problemas.
Não acho lógico substituir o consumo de alguma carne por comprimidos. Há virtudes enormes no vegetarianismo mas algumas pessoas vivem isso de uma maneira doentia e um foco demasiado radical.
Por mim comer de tudo um pouco sem ficar com problemas de digestão nem aderir aos lobbys do leite, da carne, da soja, do feijão, etc.
PS: Deixei de beber leite durante 5 anos, causava me algum mau estar. Agora se me der na cabeça até bebo sem problemas mas em geral evito, mas só bebo leite dos açores ou de vacarias onde os animais são bem tratados com algum cuidado e ética. Também bebo leite de amendoa e arroz, mas acho atrevimento chamar aquilo leite, apesar de gostar e saber do seu valor. O vegetarianismo é dificil nesta sociedade por que fica mais caro e consome mais tempo mas até por isso é uma virtude desde que NÃO se RADICALIZEM.