“Estou muitíssimo orgulhoso dos jogadores”
Vítor Bruno elogiou a equipa que “levou à risca o que foi pedido” e considerou o empate (3-3) “injusto”
O que aconteceu no Estádio do Dragão “é futebol”, começou por explicar após o empate (3-3) frente ao Manchester United Vítor Bruno, um treinador “muitíssimo orgulhoso” dos jogadores que comanda porque “foram bravos e corajosos”: “A equipa nunca se desuniu, foi sempre inteira. Isto são dores que fazem parte do crescimento”.
As dificuldades sentidas nos primeiros 45 minutos levaram o técnico a mudar “a forma de defender” e o plantel reagiu “na perfeição” diante de atletas “talentosos, com muita inspiração, fortes fisicamente e que tiveram a felicidade do jogo”. “Hoje foi a eles, às vezes acontece a nós, é o jogo”, lamentou o timoneiro que frisou ainda o orgulho sentido pela resposta portista “num contexto adverso e contra um adversário fortíssimo”.
Orgulho intacto
“É futebol. Fazemos o mais difícil. Entrámos bem no jogo com duas aproximações à baliza do Manchester, depois em transição sofremos dois golos. Viu-se o lado do compromisso dos jogadores, da crença, de que aqui não se dá nada como perdido. Fazemos o mais difícil, viramos o jogo para 3-2, temos um lance claro para o 4-2, as melhores oportunidades do jogo são nossas. Não fechando o jogo, há o golo e é um resultado injusto pelo que aconteceu, pela forma como os jogadores foram bravos e corajosos. A equipa nunca se desuniu, foi sempre inteira. Estou muito orgulhoso dos jogadores, isto são dores que fazem parte do crescimento de uma equipa que está a agarrar uma ideia e é muito fiel, brava e corajosa, isso é o que me deixa mais orgulhoso.”
Nico deu tudo
“Para lhe ser honesto, quando sai o Varela, era entre ele e o Nico. O Nico estava esgotado, fez um jogo brutal. Correu, trabalhou, transportou a equipa para trás e para a frente, mas sabemos que, pela dimensão física que tem, é alguém muito capaz na bola parada. Infelizmente tocou-lhe dividir com o Maguire. É uma questão de duelo.”
As mudanças táticas ao intervalo
“Mudámos um pouco a nossa forma de defender da primeira para a segunda parte. Estávamos com dificuldades a controlar os corredores laterais, com os alas a saltar muito alto na pressão e o Eriksen e o Bruno Fernandes começaram a aparecer por fora e a alimentar os alas, que são muito fortes no um contra um. Deixámos destapados os laterais e no intervalo corrigimos. Fechámos bem, a equipa interpretou isso na perfeição e praticamente não existiu perigo por aí. Foi através da bola parada. Eles têm jogadores talentosos com muita inspiração, fortes fisicamente e tiveram a felicidade do jogo. Hoje foi a eles, às vezes acontece a nós, é o jogo. Estou muitíssimo orgulhoso dos jogadores. O que eles fizeram num contexto adverso e contra um adversário fortíssimo na Europa é de alguém que me deixa muito orgulhoso.”
Uma equipa capaz de puxar por milhares de adeptos
“Este é o ADN do FC Porto e dos jogadores. O que lhes peço é que nunca se desliguem do que é nosso. Todos cometemos erros, pouca importa quem os comete. O que interessa é a forma como reagem. Perceberam que estavam a errar, fomos chamando gente ao banco para passar a mensagem. Sabíamos onde podíamos ferir o Manchester e levaram à risca o que foi pedido. A pontinha de sorte que pode cair para qualquer lado hoje caiu para o lado de lá.”
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