“Os adeptos são muito exigentes e muito importantes para nós”
Vítor Bruno quer “sentir o carinho deles” na receção ao Casa Pia (segunda-feira, 20h45)
O primeiro de seis desafios na agenda até ao final de dezembro traz o Casa Pia ao Estádio do Dragão a partir das 20h45 desta segunda-feira (Sport TV1). Depois de “um ciclo menos positivo” fora de portas, os portistas regressam a casa e iniciam um mês preenchido contra um adversário que “nos últimos dez jogos sofreu apenas uma derrota, em Alvalade”.
Na conferência de imprensa de antevisão da 12.ª jornada, Vítor Bruno quer ver “uma equipa a andar de mãos dadas com o estádio” e “um estádio a empurrar a equipa para os três pontos”. Porque “os adeptos são sempre muito importantes” e no balneário existe “um sentimento de plena comunhão entre os jogadores”, o técnico explica que “ninguém é infalível, todos estão sujeitos ao erro” e faz uma reflexão: “Importante é a forma como reagimos à adversidade”.
Decidido a “estancar os erros individuais” que têm custado pontos em Portugal e na Europa, o treinador sente “uma energia fortíssima para dar a volta ao momento” e descreve Pepê como um atleta “muito importante para a equipa” antes de revelar que Vasco Sousa, Fábio Vieira, Rodrigo Mora, Iván Jaime e Danny Namaso, “vários jogadores que podem fazer a posição do Alan Varela”, também integram a convocatória sem o médio argentino, que irá cumprir castigo por acumulação de cartões.
“Não posso abrir o jogo”, explica o timoneiro privado de Marko Grujic, “que está a regressar de lesão” e por isso fora dos eleitos, e seguro de que “todos dão garantias”. “O jogo será diferente em função de quem jogar naquele espaço”, acrescenta quem quer “tentar castrar os alimentadores de jogo do Casa Pia”, mas prefere “olhar para dentro” na hora de tentar perceber “o caminho a percorrer para inverter a tendência recente”.
A “missão de antecipar cenários” deixa os “jogadores conscientes do que podem encontrar e de como devem atuar”, mesmo sabendo que “o tempo não existe e as pessoas estão fartas de ouvir falar em dores de crescimento”. “Os adversários têm criado pouco sem ser por erros individuais”, constata um “otimista” por natureza que tem visto “sinais muito bons” no Olival.
Os treinos permitem “olhar para o jogo percebendo os perigos do adversário”, “perceber o contexto geral” e Vítor Bruno não tem dúvidas do compromisso do plantel: “Sinto a equipa capaz e a querer ir atrás do que estamos a construir”.
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