Claro que tem. Mas isso tem consequências. O Nakajima está a sofrê-las, como os operadores de supermercados que desertaram, por exemplo. Mas até admitia essa atitude em março ou em abril. Na altura que foi, tenho mais dificuldade em aceitar. Vivemos num país livre, mas ele tem obrigações contratuais. A saúde dele nunca esteve certamente em causa. Não podemos presumir que o nosso clube não teve médicos e técnicos de SST a garantir as condições de segurança.
Como disse, a segurança não existe. Nem a WHO sabe de grande coisa. Aliás a única coisa que é uma certeza é o distanciamento social.
As federações decidiram colocar o dinheiro acima da saúde. Mesmo se houve controle, houve jogadores e árbitros infetados que se calhar infetaram outros. E ainda pior, pessoal, milhares a festejar sem respeitar as regras.
Todos os desportos foram cancelados.
Até o futebol... Menos a primeira liga.
Pelo dinheiro, a ganância, sempre à procura de mais dinheiro.
A sobrevivência dos 3 grandes é que teve a prioridade sobre a vida humana.
Isso sim é que é desgostoso. Lamentável.
E mesmo se o risco fosse mínimo. Que falta de respeito para todas as empresas, os clubes da 2a que não tiveram direito ao mesmo privilégio.
O futebol business é que não presta.
O futebol devia ainda estar parado.
Mas olha, palminhas, campeões olé que é o que interessa.