O próximo passo será recitar Camões.
Triste fim: um dos melhores jogadores da história acabar associado a regimes e figuras com registos profundamente duvidosos em matéria de direitos humanos. Deve ser um prazer jantar ao lado de pessoas que mandam matar jornalistas (fora, o que não sabemos).
Mais uma ‘medalha’ simbólica para o nosso capitão.
O Kanye West tuga parece querer terminar a carreira como figura activa ligada ao sportswashing.
Última edição:
Ronaldo não compareceu no funeral do Diogo Jota alegando qualquer coisa como "a sua presença tirava o foco dos falecidos..."
Não compareceu sequer no estádio, no último jogo de apuramento da selecção.
Em qualquer dos casos foi de férias...
Nenhuma das explicações me convenceram - só revelando um grande ego pelo que tem, mas muito pequeno pelo que se é.
Agora, revela que admira um narcisista, um racista, um ditador que, à sua imagem, vale pelo que tem, não pelo que é.
Ao que parece foi à Casa Branca dar a cara - os petrodólares... - pela Arábia Saudita, um regime de monarquia absoluta, um país que oprime as mulheres!...
O seu lugar na história do futebol como o melhor jogador português de sempre ninguém lhe tira.
Estamos todos gratos por isso.
Reconheço que os recordes, as conquistas devem-se ao seu talento natural e muito trabalho - tal como trabalham muitos milhares de portugueses nas suas profissões -.
Ronaldo nasceu num meio miserável e devia perceber que o caráter genuíno da pessoa não vem da opulência nem do acúmulo de dinheiro!...
Não me revejo neste perfil do capitão da Seleção Nacional.
Ronaldo deve entregar a braçaceira de capitão e ponto final! Antonio Dias @seguidores
www.facebook.com
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Agora, revela que admira um narcisista, um racista, um ditador que, à sua imagem, vale pelo que tem, não pelo que é.
Ao que parece foi à Casa Branca dar a cara - os petrodólares... - pela Arábia Saudita, um regime de monarquia absoluta, um país que oprime as mulheres!...
O seu lugar na história do futebol como o melhor jogador português de sempre ninguém lhe tira.
Estamos todos gratos por isso.
Reconheço que os recordes, as conquistas devem-se ao seu talento natural e muito trabalho - tal como trabalham muitos milhares de portugueses nas suas profissões -.
Ronaldo nasceu num meio miserável e devia perceber que o caráter genuíno da pessoa não vem da opulência nem do acúmulo de dinheiro!...
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Bem sei que ele tem uma parte do grupo mas chega a ser penoso ver tanto lambe botismo do gordo da now com a diva narcisista
Enviado do meu iPhone usando o Tapatalk
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Não é só ele, desde que tem uma %. Mas consigo compreender: a comunicação social vive tempos complicados, não há muita concorrência e há que fazer pela vida.
Ascensão e queda de uma estrela
Quatro décadas de uma longa caminhada de esforço, inteligência e talento, onde os tropeções foram sempre perdoados, terminaram num banquete, no Olimpo do capital e do poder.
Quem esteve no banquete não foi o orgulho dos portugueses, foi um príncipe saudita vassalo de Mohammed bin Salman que o integrou na comitiva, o patrão que o alugou para limpar a imagem de recordista de execuções das teocracias islâmicas, do homem que mandou desmembrar um jornalista honrado na sua embaixada, na Turquia, devolvido em pedaços na mala diplomática.
Os elogios de Donald Trump, as palmas dos bilionários e a consagração com selfies, rodeado dos donos das redes sociais, foram um conforto para o ego do desportista, mas uma desilusão para muitos que o apoiaram.
Não se esperava que fosse ali defender os direitos humanos, os imigrantes ou a paz, mas podia não ter ido. Ninguém pode prejudicar um negócio de mil milhões de dólares.
Depois de uma semana, em que declarou admirar Trump, disse como via a sua mulher, todas as mulheres, na subalternidade que mora nas mentes reacionárias, e foi expulso de uma competição desportiva da modalidade onde foi dos mais talentosos de sempre, por mau comportamento, a Semana Horribilis terminou no Olimpo do poder a brilhar e caiu no rio Hades a escorrer vergonha.
Desceu dos píncaros da fama aos subterrâneos da decência com o cartão vermelho da última competição desportiva.
Quatro décadas de uma longa caminhada de esforço, inteligência e talento, onde os tropeções foram sempre perdoados, terminaram num banquete, no Olimpo do capital e do poder.
Quem esteve no banquete não foi o orgulho dos portugueses, foi um príncipe saudita vassalo de Mohammed bin Salman que o integrou na comitiva, o patrão que o alugou para limpar a imagem de recordista de execuções das teocracias islâmicas, do homem que mandou desmembrar um jornalista honrado na sua embaixada, na Turquia, devolvido em pedaços na mala diplomática.
Os elogios de Donald Trump, as palmas dos bilionários e a consagração com selfies, rodeado dos donos das redes sociais, foram um conforto para o ego do desportista, mas uma desilusão para muitos que o apoiaram.
Não se esperava que fosse ali defender os direitos humanos, os imigrantes ou a paz, mas podia não ter ido. Ninguém pode prejudicar um negócio de mil milhões de dólares.
Depois de uma semana, em que declarou admirar Trump, disse como via a sua mulher, todas as mulheres, na subalternidade que mora nas mentes reacionárias, e foi expulso de uma competição desportiva da modalidade onde foi dos mais talentosos de sempre, por mau comportamento, a Semana Horribilis terminou no Olimpo do poder a brilhar e caiu no rio Hades a escorrer vergonha.
Desceu dos píncaros da fama aos subterrâneos da decência com o cartão vermelho da última competição desportiva.
O partilhador de porno infantil levou pena suspensa de 14 dias.
Agora que é cadastrado ainda passa a capitão.
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O meu problema com o Chalupas não foi ir ter com o Trump, ele tem todo o direito e legitimidade de o querer conhecer, apesar de ter noção que vivemos numa era de grande polarização. Mas acho que todo este timing e aparato lamentável. Se fosse um capitão, um profissional a sério, teria estado no Dragão a apoiar os seus colegas frente à Arménia, mas pelos vistos era lhe mais prioritário ir ter com Trump em representação dos sauditas que estar com a selecção e com os seus compatriotas.
No entanto, acho que o Chalupas está se meter em atalhos perigosos, sendo usado como um instrumento político de sportswashing. Muito cuidado com isso.
No entanto, acho que o Chalupas está se meter em atalhos perigosos, sendo usado como um instrumento político de sportswashing. Muito cuidado com isso.
Última edição:
Resultado do típico provincianismo, complexo de inferioridade e sebastianismo do povo português.
... esta iteração de Ronaldo apenas surpreende quem andou desatento. A sua carreira e vida privada estão pontuadas de casos questionáveis, da condenação por fuga ao fisco à rábula do microfone da CMTV, passando pela entrevista incendiária que deu a Piers Morgan acerca do Manchester United, pelo tal caso nos Estados Unidos, pela forma como tratou Queiroz, a ausência no funeral de Jota, etc. etc. etc. A braçadeira de capitão assenta-lhe mal, mas a isso a sua reputação e feitio obrigou. Trump, bin Salman, Piers Morgan... enfim, são companhias questionáveis. Está no seu direito. É mais do que evidente que se trata de uma pessoa egocêntrica e narcísica. E, em parte, terão sido características úteis que o ajudaram na sua ascensão.
Parece-me mal aconselhado de há anos para cá. Desde que decidiu deixar Madrid. Não tornou a vencer a Liga dos Campeões e o melhor que conseguiu foram dois campeonatos italianos. A Juventus não conseguiu vencer a Champions, pelo contrário, a prestação desportiva do clube piorou, e a passagem por Manchester redundou em fracasso, com contornos finais de circo e escândalo. Nem mesmo no Al Nassr reencontrou sucesso desportivo.
Que consiga replicar no próximo Mundial o que fez na última Liga das Nações. Se tal suceder, qualquer outra questão será secundarizada. Mas se repetir os desempenhos do Mundial e do Europeu anteriores... aí voltaremos à mesma dúvida: ter-se-ia feito melhor sem ele?
Não tenho a mínima dúvida de que muitos jogadores não o suportam.
Parece-me mal aconselhado de há anos para cá. Desde que decidiu deixar Madrid. Não tornou a vencer a Liga dos Campeões e o melhor que conseguiu foram dois campeonatos italianos. A Juventus não conseguiu vencer a Champions, pelo contrário, a prestação desportiva do clube piorou, e a passagem por Manchester redundou em fracasso, com contornos finais de circo e escândalo. Nem mesmo no Al Nassr reencontrou sucesso desportivo.
Que consiga replicar no próximo Mundial o que fez na última Liga das Nações. Se tal suceder, qualquer outra questão será secundarizada. Mas se repetir os desempenhos do Mundial e do Europeu anteriores... aí voltaremos à mesma dúvida: ter-se-ia feito melhor sem ele?
Não tenho a mínima dúvida de que muitos jogadores não o suportam.
