A nossa geração de 66 foi a mais forte globalmente, na minha opinião, e é difícil que apareça outra igual.
Clubismos à parte, Eusébio e Coluna são dois dos melhores de sempre nas respetivas posições, dois monstros.
Do FC Porto, 3 dos melhores atletas da nossa história fizeram parte desse grupo. Américo (que não jogou pelas vergonhas que se conhecem, embora seja dos melhores guarda redes que este país alguma vez produziu), o fabuloso Festa e Custódio Pinto, o cabecinha de ouro, outra lenda incontornável da nossa história, que nem um minuto de jogo viu em Inglaterra.
José Augusto, José Torres, o grande craque Jaime Graça ainda antes de o regime o roubar ao seu Vitória FC, Morais, um dos melhores laterais esquerdos do mundo na altura, Hilário... Germano também ainda lá andava embora nem me recorde se chegou a jogar, mas já estava no fim da carreira.
Dos nossos, ainda ficaram de fora Rolando, Pavão (ainda nos seus inícios no FC Porto), Nóbrega, entre outros.
Depois dessa, esta é sem dúvida das melhores, e destaca-se pela profundidade da qualidade deste grupo.
De todas, tenho pena da lesão de Futre, pois em 96 poderíamos perfeitamente juntar Figo, Futre, Paulo Sousa, Rui Costa, JVP e Domingos, o que em talento ofensivo e de criação, seria um leque histórico, mesmo que atrás, à exceção de Baía e Couto, a qualidade não fosse a melhor.