Eu não sei se o problema capital começou na cláusula dos 30 milhões, que tinha tanto de anedótica como de suicida, mas foi o autor dessa brincadeira que deixou pouca margem de manobra para um possível sucesso deste rapaz.
Mais do que saber gerir capacidades técnico-tácticas, tem que se saber gerir a personalidade de cada um inserida num contexto como um clube de futebol de primeira linha, essa perspectiva já não é para qualquer um.
Muito menos para vendedores de revistas, que querem ser mais ricos que os proprietários das mesmas, nem que para isso tenham de vender a mãe pelo caminho 5 vezes. Ou mesmo 6.
Encostaram o Sérgio no Paços, fez umas coisas engraçadas, sim senhor.
Evoluiu assim tanto para o patamar FC Porto?
Resolveu os problemas extra-futebol?
Aquela espécie de treinador, incompetente até dizer chega, alguma vez quis apostar nele?
Foi uma tentativa algo populista, pífia, desorientada num caos que é uma construção de um plantel para enriquecer a máquina. Isto é, os elos da máquina.
Qualquer pessoa honesta, responsável, com dois dedos de testa no meio do caos que temos, sem treinador e com todas a anteradas e companhias ilimitadas montadas, sabe que esta situação só podia dar no que exactamente veio a dar.