Claro que o que está em causa não é o dinheiro. É o EGO. O SC queria sair de duas formas:
1) Para um tubarão europeu. Saía em grande. Era irrecusável. Cumpriu e foi.
2) Por vontade dele, com o FC Porto a chamá-lo, a apelar ao coração... E ele iria refletir, iria ponderar. Seria duro, mas no final acabaria por sair, por muito que lhe custasse, porque há ciclos que têm de ser fechados. Saía de cabeça erguida.
Só que o FC Porto disse-lhe que não conta com ele e pediu-lhe para, serenamente, ele dar o passo rumo à saída.
E isso foi fatal. Primeiro, porque lhe disseram que já não era o único treinador do mundo capaz de orientar o FC Porto; depois, porque lhe pediram para partir dele a iniciativa (e nem um 'fica, Sérgio' ?).
A juntar a isto, ainda lhe disseram que o substituto podia não ser um treinador de elite europeia, mas afinal o... próprio adjunto dele. E por isso ficou ferido, magoado e chateado (como ele... aliás, o Rodolfo Reis ontem disse por ele na CMTV).
E a seguir, qual marido traído e desgostoso, armou toda esta novela de quinta categoria.
Que seja hoje, finalmente, que vai embora.