Licha disse:
Continuo sem ver a anormalidade. Se os crónicos titulares ou não estão ou estão em baixo de forma, a equipa ressente-se, sobretudo na pré-época. Porque, como é mais do que natural, os suplentes não são da mesma igualha.
Eu não faço ideia qual é a estratégia da direção, mas se a intenção for manter uma base idêntica à da época passada, parece-me uma decisão perfeitamente razoável e racional. E para isso, neste momento, estão em falta dois centrais.
Não estás a ver com abrangência suficiente e estás a centrar-te no óbvio.
Isso que dizes é uma verdade de La Palice. Em qualquer equipa do mundo, se tirares do 11, os 4 ou 5 melhores jogadores, o seu rendimento irá decair. Isso é mais do que natural.
A questão central é, as equipas que sobreviverão melhor a lesões, castigos, e calendário extenso, são as que tiverem melhores soluções no plantel.
Ninguém pede que o FC Porto tenha 22 titulares no plantel.
Mas é preciso ter soluções credíveis, que dêem margem de manobra ao treinador, para que este promova rotatividade no plantel com o mínimo possível de perda de qualidade. As taças são o exemplo que saltam mais à vista, e na Liga, pode dar-se minutos valiosos a essas opções, dando algum descanso a jogadores fundamentais para a fase decisiva da temporada.
E é isto que o Sérgio não tem, e é isso que o preocupa. A ele, a mim, e não só, graças a Deus.
Não tem os centrais que pediu, não tem alternativa ao Telles, o João Pedro é ainda muito verde e de momento é o unico lateral direito de raiz no plantel, pediu um médio e um extremo e ambos ficaram pelo caminho. Alternativas a estes desejos do treinador não existem. A equipa joga mal e porcamente, e o ambiente no plantel não parece ser o melhor. A somar a tudo isto, já foram integrados diversos jogadores que entretanto já tiveram, guia de marcha.
Com a supertaça no horizonte, há
ene jogadores longe da sua melhor forma, outros que ainda nem começaram nos trabalhos de pré-época, e os reforços e as alternativas não existem.
E isto não é anormal?
Temos visões diferentes.