O orçamento para 17/18 foi de 118M. A SAD está cotada em bolsa, logo aumentar o orçamento do próximo ano para 140M e correr o risco de no ano seguinte ter de baixar novamente para 120M, envia uma mensagem de recessão nada prudente em gestão financeira.
Quero acreditar que o Fernando Gomes, apesar de mau CFO, sabe os básicos de economia e não aprovará um orçamento que fuja muito dos 120M.
Para além disso, não é sequer necessário. Os custos de pessoal têm eventualmente de baixar (Maxi, Layún, Marcano, Reyes, venda, excedentes).
As outras receitas (publicidade, bilheteira, CH, etc) andam à volta dos 40M se a memória não me falha. Ou seja, aqui estão 100M, sendo que saem do fairplay financeiro 19M (14/15). Basicamente, podem ser orçamentados 120M de despesa sem precisar sequer de mais receita.
A prudência aconselharia a que usássemos o mercado a nosso favor, gastando em entradas apenas aquilo que conseguíssemos em saídas. Não se trata de desinvestimento, apenas responsabilidade. Relembro que adiantámos já 2 anos do contrato da Altice, o tal que iria "permitir gerir o FC Porto de outra forma".