Não é nada qualquer um. São treinadores com pouco currículo à data em que foram contratados, com perspetivas e ideias que podem ser interessantes e em que os clubes apostam. Podia, por exemplo, ter aludido também ao Adriaanse. Uns dão, outros não. A margem de erro é muito maior para promessas do que para nomes já firmados, olha a novidade.
A não ser que me digas que já admiravas o Klopp nos seus tempos do Mainz porque só aí é que era realista poder trazê-lo para cá. Tal como trouxemos o Mourinho do Leiria e não do Chelsea, ou o Benfica trouxe o Eriksson do Gotemburgo e não da Lázio. E antes, pelo meio e depois trouxeram-se treinadores com uma certa semelhança de perfil: uns foram jeitosos, outros banais e outros foram um desastre.
Ninguém no seu perfeito juízo põe, hoje, o Klopp no mesmo plano do Adriaanse, mas quando o primeiro estava no Mainz e o segundo no AZ ou no Willem II havia alguém a jurar a pés juntos que o primeiro ia ser dos melhores do mundo e o segundo não passaria da banalidade?
Tu tornaste esta discussão inócua a partir do momento em que a subverteste completamente.