Não discordo do que dizes e já escrevi que os adversários estudaram a nossa forma de atacar. Agora, este tipo de jogo, ainda assim, seria mais eficaz se tivesses mais uma unidade no meio, prescindindo de um falso extremo. Porque tendo mais um jogador no meio seria mais fácil a circulação de bola e o ataque à perda de bola. Contudo, tal obrigava o Marega a jogar mais na ala e a um esforço acrescido do defesa/ala que só podia ser Corona.
Toda a gente elogia o trabalho de SO e de Uribe no meio campo.
Eu também acho que fazem das tripas coração e correm quilómetros. Só julgo que seria preferível ter um médio de cobertura e dois a fazer este papel (um deles porventura com chegada mais à frente) que ocupavam mais espaço.
É que, a meu ver, o principal problema de nos terem descoberto a careca, por assim dizer, não é anularem a profundidade e descobrirem o nosso jogo unidimensional, o problema é que, como não conseguimos recuperar as segundas bolas em zonas de perigo, parte do objectivo desse jogo se perde (v.g. o 2.º golo em casa contra a Juventus) muitas vezes, nos vemos em circunstâncias de ter de correr a defender contragolpes perigosos contra equipas mais fracas e contra as melhores organizadas temos muita dificuldade em recuperar a bola no imediato. É que quase me apetece dizer que nestes modelo de SC, a recuperação de bola em zona avançada, fruto do ressalto e do corte a acções nas bolas longas, faz quase parte do processo ofensivo.
Mas percebo perfeitamente o argumento.
Epah faz parte mas não pode ser.
Somos uma equipa grande e como tal não podes depender de uma variante de jogo fortuita( ressaltos).
Podemos e devemos ter a capacidade de especular mais com o jogo, impedir o adversário de perceber o que e como vamos fazer.
Senão vão haver mais jogos como os com o Braga que levar chocolate do grande.
E sinceramente acho que nem passa pelo sistema táctico.
Para mim há 3 pecados mortais nesta equipa e nem todos são responsabilidade do SC:
1o Marega é neste momento o que salta mais a vista e o que prejudica mais.
Marega destrói cerca de 90% das bolas que lhe são endereçadas e apenas é útil numa cicunstancia de jogo.
É preciso muito mais de um jogador do FCP.
Esta é daquelas que é responsabilidade do treinador
2 Laterais sem capacidade para cruzar.
Uma das limitações deste modelo é os médios tentarem até às exaustão bombear bolas na profundidade com o adversário de frente.
Obviamente que para quem defende é relativamente fácil.
Se flanqueassemos mais o jogo através de cruzamentos o grau de dificuldade aumentaria para quem defende.
A questão é que o Zaidu é um defesa esquerdo puro e duro.
Tem poucos recursos e accumen atacante e é medíocre a cruzar.
Do outro lado Manafá faz bem meio serviço atacante incorporando se e chegando bem na frente mas depois n consegue capitalizar pela sua capacidade de cruzar ser menor que o aceitável.
Hoje percebemos o.impacto brutal de Alex Telles.
3 Uribe em duplo pivot não pode haver um médio centro com tanta limitação em termos atacantes.
Há sempre 1 que ataca melhor e outro que defende melhor mas não pode ser tão desequilibrado.
Não adianta recuperar 12 bolas por jogo se 10 são colocadas imediatamente nos pés do adversário.