Política Nacional

slowboy

Tribuna Presidencial
18 Julho 2006
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  • José Maria Pedroto
https://twitter.com/danielolivalx/status/1190377211372736514?s=12

Então mas este esquerda caviar queria que num feriado destacassem mais pessoas para irem trabalhar, para o senhor passar menos tempo na fila? A malta de esquerda não era contra as grandes cadeias obrigarem as pessoas a trabalhar ao domingo e feriados?

Ainda por cima quando em Lisboa há dezenas de opções mais baratas (embora a malta chique gosta de ir ao El Corte Ingles) e pode comprar os bilhetes online.

A Joacinda até tem uma certa razão em lhe chamar fascista.
 

JMPedroto

Tribuna Presidencial
27 Novembro 2017
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slowboy disse:
https://twitter.com/danielolivalx/status/1190377211372736514?s=12

Então mas este esquerda caviar queria que num feriado destacassem mais pessoas para irem trabalhar, para o senhor passar menos tempo na fila? A malta de esquerda não era contra as grandes cadeias obrigarem as pessoas a trabalhar ao domingo e feriados?

Ainda por cima quando em Lisboa há dezenas de opções e pode comprar os bilhetes online.

A Joacinda até tem uma certa razão em lhe chamar fascista.

queres mais um exemplo da esquerda caviar?



olha para esta queixa do camarada xico louçã

https://www.facebook.com/150887489198/photos/a.151155799198/10159390975624199/?type=3&theater


coitado, anda este defensor das classes desfavorecidas a ter que se sujeitar ao péssimo serviço de uma transportadora área para classes médias/altas em vez de ir com o povo nas companhias low cost
 

Manageiro de futból

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25 Julho 2007
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Esmoriz
Johann disse:
Ontem foram as humanidades com Humanidade, hoje é o RSI com o RBI. Não percam o próximo episódio.
Ele tem razão, @kal-el . O Milton defendia o RBI, que é ainda melhor do que o RSI, porque fundamentalmente não precisas de fazer puto, podes estar em casa o dia todo como bom libertário a seguir as redes sociais da Sasha Grey e a fumar maconha, que ninguém tem nada a ver com isso.

Não fiz as contas, mas os 79 mil milhões de dólares sobre os quais as principais empresas dos EUA não pagaram impostos em 2018 (EUA, o tal paraíso liberal onde não se foge aos impostos, mas, hey, também só não precisa de fugir dos impostos quem não gera riqueza)  ainda daria para pagar RBI a todos durante alguns anos.
 

Manageiro de futból

Tribuna Presidencial
25 Julho 2007
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Esmoriz
PDuarte disse:
Mas há alguma dúvida disso?
Este fórum é um óptimo exemplo. Qualquer discordância de opinião é logo fascismo e neo fascista.
Não me lembro de ter chamado fascista a alguém neste fórum. Caso isso tenha acontecido, peço desculpa. Não tinha nenhuma intenção de ofender os fascistas.
 

Manageiro de futból

Tribuna Presidencial
25 Julho 2007
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Esmoriz
slowboy disse:
https://twitter.com/danielolivalx/status/1190377211372736514?s=12

Então mas este esquerda caviar queria que num feriado destacassem mais pessoas para irem trabalhar, para o senhor passar menos tempo na fila? A malta de esquerda não era contra as grandes cadeias obrigarem as pessoas a trabalhar ao domingo e feriados?

Ainda por cima quando em Lisboa há dezenas de opções mais baratas (embora a malta chique gosta de ir ao El Corte Ingles) e pode comprar os bilhetes online.

A Joacinda até tem uma certa razão em lhe chamar fascista.
Esse tipo ainda tem muita sorte em haver cinemas privados em Portugal e El Corte Inglês em específico. Quando este (des)governo finalmente implementar o socialismo que o caracteriza, não só os cinemas vão ser todos nacionalizados, como vão passar apenas filmes do Nanni Moretti e do Ken Loach em loop.
 

Manageiro de futból

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25 Julho 2007
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Esmoriz
tripeiro_de_gema disse:
Eu estudei filosofia, mas pelos vistos há quem prefira reduzir o populismo a uma ideia política e apenas a um ramo político(neste caso da direita).
Parece que os estudos de Sócrates(filósofo grego), Aristóteles, Platão e Epicuro é que deram errados, pelos vistos é um outro grego Pappas que afinal descobriu novo significado de populismo. Curioso que na Grécia Antiga o populismo era muito comum, principalmente naquela zona do Peloponeso, a casa do espartanos e nessa altura não existia liberalismo.
Meu, perguntaste-me o que era o populismo.
Dei-te uma definição possível que, por acaso, coincide com a minha opinião.
Pessoas certamente mais inteligentes do que eu dizem que populismo é prometer que as obras na ala da pediatria do SJoão iam avançar.
Não faço ideia do que aconteceu em Peloponeso mas tenho a vaga impressão que isso já foi há muito tempo.
 

sirmister

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21 Março 2008
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  • Março/22
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tripeiro_de_gema disse:
Há muito por onde atacar no André Ventura(ainda mais que estamos num Fórum portista), mas não me parece que uma tese de doutoramento seja realmente uma boa ideia para atacar André Ventura. Quantas pessoas aqui a um certa defendiam ideias diferentes que hoje defendem? Por exemplo neste Fórum nem todos os membros nasceram portistas, há muitos portistas "convertidos". Isto para dizer que ao longo do nosso percurso mudamos de ideias, pode ter a ver com influências de casa ou com aquilo que vida nos oferece.

Como disse há muito por onde atacar no André Ventura, como por exemplo podemos atacar André Ventura pelo facto fechar os olhos à corrupção do seu Toupeirense e depois vir para AR gritar alto contra a corrupção em geral.
Mas é chato para quem achava que estava a votar num racista/xenofobo facho extrema direita puro sangue e agora começam a sair estas noticias que mostram que ele tem um passado vergonhoso.

Qualquer dia ainda se descobre que ele é paneleiro, e drag queen.

É um aldrabão.
 

JMPedroto

Tribuna Presidencial
27 Novembro 2017
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Certamente que poderemos considerar como génios da actualidade os que afirmam que o socialismo não existe, todos sabemos que a Venezuela e Cuba são exemplos do malvado capitalismo que beneficia as elites e coloca a população a viver na miséria aumentando a desigualdade social e económica

 

PDuarte

Tribuna Presidencial
16 Maio 2017
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Manageiro de futból disse:
Não me lembro de ter chamado fascista a alguém neste fórum. Caso isso tenha acontecido, peço desculpa. Não tinha nenhuma intenção de ofender os fascistas.
Não me estava a dirigir a ti. Caso assim o tenhas interpretado, peço desculpa. Não tinha intenção de ofender os intolerantes.
 

Manageiro de futból

Tribuna Presidencial
25 Julho 2007
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Esmoriz
Acho que ainda sou capaz de apontar Cuba no mapa de Portugal, esse bonito país lamentavelmente liderado por um perigoso governo socialista. Fica no Alentejo, não é? Lol Só podia.

Agora Venezuela não estou mesmo a ver onde é. Deve ser algum sovhkoz no Ribatejo.
 

JMPedroto

Tribuna Presidencial
27 Novembro 2017
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O Socialismo funciona, o caso do Chile.



As consequências do liberalismo chileno


A insatisfação é inerente à condição humana. Em política é um estado permanente. A forma como essa insatisfação se reflecte nas ruas depende muito mais de características culturais dos países do que propriamente da situação de cada um. Por isso é que num dos países mais desenvolvidos do Mundo e com benefícios sociais mais generosos, a França, é frequente haver protestos políticos violentos. Na última vaga de protestos violentos, conhecida pelo “movimento dos coletes amarelos”, morreram 11 pessoas e ficaram feridas mais de 4 mil. Ali ao lado na Alemanha, com um sistema económico e político semelhante é raro haver movimentos deste tipo. Em Portugal, um país mais pobre e com preços dos combustíveis ainda mais altos, o movimento dos coletes amarelos foi um fiasco.

Na América do Sul, protestos políticos violentos são comuns. No momento em que escrevo estão a acontecer em 3 ou 4 países diferentes, incluindo, desta vez, no Chile. Um regime, qualquer que seja, deve sempre encontrar os responsáveis por mortes em protestos políticos. O protesto político pacífico é uma característica de qualquer democracia e o Chile, que em 2018 estava à frente de Portugal e da França no índice de respeito pelas instituições democráticas da EIU, não deve perder de vista esse facto.

O Chile é o país economicamente mais liberal da América do Sul. Ocupa o 20º lugar no índice de liberdade económica mundial. Na região, o país que mais se aproxima do Chile, no 38º lugar, é o Uruguai. Na mesma região também estão alguns dos países menos liberais do mundo: Brasil (153º), Equador (165º), Bolívia (173º) e Venezuela (179º e penúltimo, apenas à frente da Coreia do Norte). Ansiosos por um exemplo de fracasso do liberalismo económico numa região que comprovou demasiadas vezes o fracasso do modelo socialista, muitos intelectuais socialistas têm usado as manifestações recentes como exemplo do fracasso do modelo económico chileno. Nisto, como em tudo, convém consultar os factos, comparando a economia chilena com outras economias da região que, em circunstâncias semelhantes, enveredaram por modelos económicos alternativos. Para facilitar a vida de quem quiser verificar os dados, apenas colocarei dados do Banco Mundial referentes ao último ano disponível para cada país. Por uma questão de legibilidade, também irei excluir pequenos países como Trinidade e Tobago, Suriname, Guiana, etc. Finalmente, os dados relativos à Venezuela devem ser analisados com cuidado. Em muitos casos, já não há dados disponíveis há 10 anos.

Comecemos pelo PIB per capita em 2018. Em 2018, o Chile era o país mais rico da América do Sul. Dos três países mais próximos (Uruguai, Argentina e Venezuela), o único que não é suspeito de inflacionar os números do PIB é o Uruguai. Todos os outros estão a grande distância do Chile.





Como já foi várias vezes apontado, os números do PIB per capita podem ser enganadores. Um país pode criar muita riqueza, mas se essa riqueza estiver distribuída de forma bastante desigual, mesmo um país muito rico pode ter graves problemas internos de pobreza. A desigualdade na distribuição de rendimento é medida pelo índice de Gini e, por motivos históricos e culturais, é bastante elevada em todos os países da América do Sul. O Chile tem um nível de desigualdade dentro da média dos outros países da América do Sul.





Um dos argumentos usados para culpar o modelo económico do Chile pelos protestos é o de que o liberalismo agravou as desigualdades no Chile. Um dos lemas do protesto foi mesmo “Não são 30 pesos, são 30 anos”. Será mesmo verdade que 30 anos de políticas liberais agravaram a desigualdade? No gráfico abaixo podemos ver como evoluiu o índice de Gini nos últimos 30 anos (ou intervalo mais próximo disponível).



Como podemos ver pelo gráfico, o Chile foi o segundo país onde a desigualdade mais caiu nos últimos 30 anos (em bom rigor será o primeiro, porque no caso do Peru só existem dados para os últimos 20 anos). Ou seja, se estes “30 anos de liberalismo” fizeram algo em relação à desigualdade foi reduzi-la e não o oposto. Poucos países no Mundo terão feito um caminho tão grande na redução na desigualdade de rendimentos nos últimos 30 anos.

Independentemente do progresso, a verdade é que o Chile tem mesmo um nível de desigualdade ao nível do resto da América do Sul. No entanto, a desigualdade tem consequências diferentes em países ricos e pobres. Ser o mais pobre de um país rico é menos dramático do que ser o mais pobre de um país pobre. Qual é então o impacto desta desigualdade nos níveis de pobreza? Em baixo podemos ver a % da população a viver com menos de 5,5$/dia (a paridades de poder de compra). Usei este patamar (o mais alto do Banco Mundial) porque nos outros o Chile basicamente desaparecia.




A seguir ao Uruguai, o Chile é o país com uma percentagem menor da população a viver abaixo desta linha de pobreza. Note-se o valor para a Venezuela (com a reserva de ser de 2006, último ano disponível). Apesar da Venezuela ser tão desigual como o Chile, a desigualdade tem consequências muito mais graves lá, devido à pobreza generalizada, do que no Chile. Sem grandes surpresas, a criação de riqueza é um mecanismo fantástico para acabar com a pobreza, mesmo em ambientes de desigualdade elevada.

Resumo até agora: o liberalismo chileno criou a economia mais rica da América do Sul, reduziu a desigualdade e, apesar de manter os mesmos níveis de desigualdade que o resto da região, tem os níveis de pobreza mais baixos. Mas como será que isto se reflecte noutros indicadores sociais?

Uma das críticas que têm sido feitas prende-se com a privatização de alguns serviços públicos. Ou seja, com o facto de muitos serviços públicos serem prestados por entidades privadas. Falamos da educação, saúde, electricidade e até a água e saneamento. Será que a privatização destes sectores gerou dificuldades de acesso, subinvestimento, fazendo com que um país rico não preste serviços públicos básicos?

Em baixo podemos ver três gráficos com a % de população com acesso a electricidade, água e saneamento.









Num continente onde em tantos locais, especialmente nas zonas rurais, falha o acesso a serviços básicos como electricidade, água e saneamento, o Chile é o único país a fazer o pleno, garantindo acesso universal a estes três serviços públicos, sendo em muitos casos prestados por privados. A prestação do serviço público por privados não limitou o acesso a estes serviços públicos, antes pelo contrário. O acesso é universal, algo que só o Chile se pode orgulhar na América do Sul.

Mas será que o mesmo acontece com a educação e saúde, onde os privados também têm um papel importante. Em baixo podemos ver alguns indicadores de acesso à educação:










Como podemos ver, no que toca a indicadores de educação, o Chile está quase sempre no topo ou perto disso. A taxa de literacia é perto de 100% e o número de pessoas com acesso aos níveis mais altos de educação é também bastante elevado para os níveis da região. Como em todos os regimes comunistas, a Venezuela e a Bolívia dominam estes índices, embora sirva de pouco às suas populações o acesso a estes níveis de ensino.

Mais importante, a privatização do sistema de ensino não resultou numa degradação da qualidade. A qualidade do ensino na América do Sul é genericamente má, mas menos má no Chile do que noutros países. Nos testes de PISA realizados em 2015, os alunos chilenos conseguiram os melhores resultados da América do Sul em todas as categorias, como podemos ver no gráfico abaixo.




Na saúde, a situação ainda é mais positiva para o Chile, como podemos ver nos gráficos abaixo.










O sector da saúde no Chile é um misto de prestadores públicos e privados suportados por seguros obrigatórios para todos os trabalhadores. Ao contrário de alguma propaganda, isso não impede o Chile de ter cuidados de saúde bastante acima da média da região. O Chile tem a mais alta esperança média de vida da região, a mais baixa mortalidade infantil e praticamente todos os nascimentos são acompanhados por médicos.

Fica a faltar um último, mas não menos importante, indicador: o respeito pelas instituições democráticas. Também por este critério o Chile se tem destacado na América do Sul. Em 2018, no Índice da Democracia da Economist Intelligence Unit, o Chile era o segundo país mais bem classificado da América do Sul (em 23º no Mundo, atrás do Uruguai em 15º, mas à frente de Portugal em 27º, por exemplo). O liberalismo político e o respeito pelas instituições democráticas é essencial em todo o lado e tem sido uma das imagens de marca do Chile nos últimos anos (possível e merecidamente, o Chile poderá cair nesta classificação quando se perceber as causas das mortes nas manifestações).

A ligação entre liberalismo económico e político nem sempre acontece, mas existe uma clara correlação. Como podemos ver abaixo, o Chile moderno não é caso único de ligação entre liberdade económica e política. A correlação existe e é muito forte, possivelmente porque para um mercado funcionar são precisas boas instituições democráticas e a abertura que um mercado livre exige dificulta a a vida de regimes não democráticos (veja-se o caso de Hong Kong).





Em resumo, décadas de liberalismo por contraponto a outros modelos económicos testados na região, ajudaram a criar um país que, para os níveis da América do Sul, é dos mais ricos, com menos pobreza, melhores serviços públicos, melhor educação e saúde. Muitos olharão para estes dados e insistirão que as pessoas não “comem estatísticas” o que é uma forma de quem deseja negar a realidade e fingir que ela não existe. Afinal, o negacionismo não se limita a outras áreas da ciência.

O liberalismo económico trouxe progresso económico e social ao Chile, mas trouxe também outro tipo de responsabilidades. Durante este artigo comparei sempre o Chile aos seus pares na América do Sul, mas o liberalismo económico colocou o Chile noutro campeonato: o dos países desenvolvidos. O Chile é hoje um país que aspira ser de primeiro mundo, mesmo que inserido numa região que tende sempre para o terceiro.

Nos últimos dias, muitas pessoas fizeram este exercício de análise de dados usando como ponto de comparação os outros países da OCDE (da qual só o Chile faz parte entre os grandes países da América do Sul). Fizeram-no porque queriam mostrar um Chile subdesenvolvido, mas ao fazê-lo comprovaram algo inadvertidamente: o Chile é de outro campeonato. A bitola do Chile é hoje outra: a dos países desenvolvidos. Os chilenos aspiram, com todo o direito, a um país que é mais do que o líder incontestado da América do Sul e os seus governantes devem perceber isso. Até porque se não perceberem, o mais certo é que aqueles que defendem sistemas económicos que arruinaram o resto do continente consigam fazer o mesmo no Chile.

(Nota do Editor: O Especial sobre o Chile foi escrito antes do anúncio da demissão de Carlos Guimarães Pinto da liderança da Iniciativa Liberal)



Texto de Carlos Guimarães Pinto (ex-líder do IL)


É um artigo com muitas estatísticas para os amantes de estatísticas poderem tentar distorcer à vontade




 

JMPedroto

Tribuna Presidencial
27 Novembro 2017
5,326
3
Chile? No tópico de política nacional? lol


dito pelo forista que volta e meia coloca neste tópico noticias internacionais sobre refugiados e migrantes a tentar puxar pela lágrima alheia
 

Malhanga

Tribuna
27 Novembro 2016
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2,382
JMPedroto disse:
Chile? No tópico de política nacional? lol


dito pelo forista que volta e meia coloca neste tópico noticias internacionais sobre refugiados e migrantes a tentar puxar pela lágrima alheia

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