“Esperamos ter um bom desempenho no Mundial de Clubes”
Pepê sabe que “não há jogos fáceis e que todos vão ser muito complicados”, mas encara o torneio da FIFA "com o objetivo e com o foco de vencer"
O Mundial de Clubes vai reunir “as 32 melhores equipas do mundo” nos Estados Unidos da América entre 14 de junho e 13 de julho. O FC Porto é uma delas e Pepê sabe que “não há jogos fáceis e que todos vão ser todos muito complicados”, mesmo assim assume que “as expetativas são as melhores possíveis” e que o clube encara todas as provas “com o objetivo e com o foco de vencer”, pelo que “no Mundial não vai ser diferente”.
Em entrevista à FIFA na antecâmara de “uma competição nova que vai misturar muitas culturas e estilos de jogo”, o internacional brasileiro sublinha a vontade de “ter um bom desempenho” e reforça a importância de “pensar passo a passo”, porque o Palmeiras é um adversário “muito forte que tem conquistado muitos títulos no Brasil”, o Inter Miami “tem o Messi, o Suárez e outros grandes jogadores” e o Al-Ahly é campeão africano em título.
Expetativas elevadas
“As expectativas são as melhores possíveis. É o primeiro Mundial de Clubes neste formato e estar entre as 32 melhores equipas do mundo é algo muito gratificante e esperamos ter um bom desempenho e alcançar o nosso objetivo de todas as competições, que é ganhar o título.”
O ambiente nos EUA
“Eu joguei a última Copa América nos Estados Unidos e sei como é o povo sul-americano e como veem o futebol e a paixão que eles têm. Poder ter toda a gente representada neste Mundial de Clubes vai misturar muitas coisas e muitas culturas, muitas festas e espero que seja um grande espetáculo para todos.”
Cinco continentes representados
“Sabemos que muda muito do que é o futebol europeu, vai haver equipas brasileiras e sul-americanas, e de outras partes do mundo, e é um desafio para nós. Para sabermos lidar com diferentes tipos de equipas e espero que possamos dar o nosso melhor.”
Sem facilidades nem facilitismos
“Sabemos que não há jogos fáceis e que todos os jogos vão ser todos muito complicados. Temos de pensar passo a passo. Sabemos que o nosso primeiro jogo é com o Palmeiras, mas também sabemos que o Inter Miami é uma grande equipa, tem o Messi, o Suárez e outros grandes jogadores. Então temos de trabalhar e dedicarmo-nos muito para tentarmos fazer grandes jogos.”
Portistas do outro lado do Atlântico
“Vai ser muito bom. Nós sabemos que eles têm dificuldade em vir até cá e assistirem aos jogos aqui, por viverem lá e por outras situações. Poder levar o futebol até lá, acho que para eles, para todo o povo, vai ser algo incrível e emocionante, e poder compartilhar e viver isso ao lado desses adeptos é algo muito gratificante.”
A experiência americana
“O Mundial de Clubes é uma competição nova e vai misturar muitas culturas e estilos de jogo, e acho que dá um pouco de frio na barriga e uma ansiedade grande para podermos começar e vivenciá-lo.”
Duas Intercontinentais no palmarés
“Jogamos no FC Porto, uma das maiores equipas do mundo e todos torneios que disputamos, disputamos com o objetivo e com o foco de vencer e no Mundial não vai ser diferente. Sabemos das dificuldades que vão existir e tudo, mas temos de estar preparados e focados ao máximo e fazer o nosso melhor.”
O Palmeiras
“Eu sei que é uma equipa muito competitiva. Desde que o Abel lá chegou, implementou uma cultura muito forte que tem conquistado muitos títulos no Brasil. Perdi contra eles numa final da Copa do Brasil, conheço a dificuldade que é jogar contra eles e sei do trabalho que eles têm feito, e também sei que temos de estar focados ao máximo para podermos fazer um grande jogo.”
Brasileiros na Invicta
“Acho que é preciso fazer muita coisa para me poder comparar com o Deco e com o Hulk. Eles têm uma história muito linda aqui e vitoriosa no FC Porto. Tenho de fazer o meu trabalho, tentar melhorar e evoluir sempre para poder também, quem sabe, colocar o meu nome junto ao deles.”
O MetLife Stadium
“Jogar lá vai ser um sonho. Se quisermos mesmo ganhar esse título e ser campeões, como eu disse, não temos de olhar para o adversário, temos de pensar em nós mesmos e dar o nosso melhor, o que é o mais importante.”
Um dia livre em Nova Iorque
“Se eu tivesse um dia de folga acho que ia estar com a minha família e faríamos o que eles quisessem, porque eu não sou muito de sair de casa. Sou mais caseiro e gosto mais de ficar em casa, mas se tivesse um dia livre ia tentar aproveitar com eles.”
Fã de Curry e da NBA
“Eu gosto bastante de basquetebol. Quando estava no Brasil conseguia acompanhar os jogos, mas agora é mais complicado por causa do horário. E o jogador de quem mais gosto é o Stephen Curry. É um homem muito diferenciado, que faz a diferença no jogo e que me inspira bastante.”
Lenda com quem gostava de ter jogado
“O Ronaldo Fenómeno, porque cresci a ver vídeos dele e de ele a conquistar o Mundial em 2002. É uma lenda do futebol brasileiro e tudo o que ele fazia era algo que sempre me inspirava para poder fazer também um dia.”
Bom ambiente no balneário
“O mais engraçado acho que é o Zaidu, sem dúvida. Não precisam de ser brincadeiras, só a maneira como ele fala já é muito engraçada e algo que contagia o balneário todo.”
A força do desporto-rei
“Acho que é uma coisa que mexe um pouco comigo, porque é o meu trabalho e o meu desporto, e é daquilo que eu vivo. E ver a alegria que eu posso proporcionar para outras pessoas, como os adeptos, é muito gratificante. O futebol une vários estilos e culturas em todo o mundo, e dá para ver que é algo muito gratificante e algo que mexe com todos.”
Culturas diferentes unidas pelo futebol
“Posso falar sobre o povo brasileiro e o quanto são apaixonados pelo futebol, e sabemos das dificuldades que há no Brasil, por causa de questões políticas e outras questões. E vemos pessoas que não têm… Por exemplo, quando há um Mundial dá para ver o quanto une as pessoas e faz com que as pessoas se abracem e que estejam juntas. É algo muito gratificante e que me deixa cada vez mais entusiasmado por poder jogar este desporto que tanto amamos.
O peso do mediatismo
“Querendo ou não, influenciamos muito as pessoas e também muitas crianças com aquilo que fazemos. Acho que influenciamos, e por isso tentamos dar o nosso melhor e dar bons exemplos para essas pessoas, principalmente para essas crianças que sonham um dia serem jogadores de futebol, que se possam inspirar e seguir o mesmo caminho que nós.”
Sem lugar para o racismo
“Tive alguns exemplos com o próprio Galeno, uma vez que o atacaram no Instagram dele. É uma situação muito chata. Nós sabemos que o racismo não é correto e sabemos que é algo que não se deve cometer, não se deve fazer. Nós tentamos… Digo isso por causa do Brasil. O Brasil tem muitos casos de racismo. O próprio Vinicius Junior tem sido muito atacado lá em Espanha. E é algo chato e algo que tentamos combater, porque não é bom para o futebol e não é bom para a sociedade.”
Medidas a tomar
“Acho que tem uma importância muito grande, porque sabemos que já houve situações onde as medidas não tiveram qualquer efeito. Acho que é preciso tomar medidas mais fortes. O racismo é uma coisa muito séria e é algo que mexe com muitas vidas e muitas pessoas e acho que precisa de ser combatido.”
Carreira alternativa
“Se não fosse jogador? Difícil… Acho que desde pequeno eu sempre procurei isto ao máximo. Sempre foi o meu sonho e o meu objetivo maior. E acho que não consigo viver a fazer outra coisa sem ser jogador de futebol, porque foi uma coisa que, desde pequeno, sempre procurei e sempre sonhei, e sempre foi o meu maior objetivo.”
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