Para quando um centro de Formação no FC Porto?

mifisarte

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19 Abril 2018
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  • Campeão Nacional 19/20
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  • Pinto da Costa
  • Hulk
Esse projecto de cidade desportiva tem pouco... é uma envolvente urbanística.
De Cidade Desportiva não tem nada mesmo.

Pelo que vi vão fazer uma passagem subterrânea do Alvalaxia até ao pavilhão, um campo de basquete e remodelar as áreas verdes circundantes.

Com jeitinho ainda dê para um laboratório de análises clínicas próprias.
 

jaco250

Tribuna Presidencial
1 Dezembro 2015
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  • Reinaldo Teles
  • Pinto da Costa
o sbording já arranjou financiamento da CML e do Estado para a sua cidade desportiva. Continuam a mamar forte e feio.
Só nós temos que arranjar financiamento no estrangeiro e os projetos têm empecilhos e obstaculos nas camaras. Já os escroques de lisboa basta querer.

E tambem arranjaram financiamento do BCP e BES.

Nós é que andamos a pagar isso tudo.
 

nuno queiros

Tribuna Presidencial
25 Abril 2007
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Porto
Chamar Cidade Desportiva a um arranjo urbanístico, dá um bocado vontade de rir. E leva alguns a confundir os conceitos e a misturar assuntos.
 

Cubillas

Tribuna
9 Março 2012
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Paris
gil-costa.wix.com
É crucial construir o centro de formação como um centro de pesquisa, eu explico-me:
o futebol não é um objeto dogmático, não pode tratar-se de impor uma maneira de jogar...temos que ensinar ao jogador a pensar por si e como resolver ele mesmo um problema em situação.
Está a aparecer em centros de formação em grande clubes da Europa ferramentas de pesquisa sobre a hipnose, o Yoga, as habilidades mentais, documentação extensa sobre o que se faz no estrangeiro.
O nosso centro de formação tem que ser um centro de pesquisa, uma espécie de rede autónomo com células metodológicas, com ferramentas acima descritas, para transmitir aos jogadores para pensar por si próprio o jogo e que essa reflexão permanente sobre o jogo torna-se num vocabulário comum.
 

Daikan

Tribuna Presidencial
21 Agosto 2012
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É crucial construir o centro de formação como um centro de pesquisa, eu explico-me:
o futebol não é um objeto dogmático, não pode tratar-se de impor uma maneira de jogar...temos que ensinar ao jogador a pensar por si e como resolver ele mesmo um problema em situação.
Está a aparecer em centros de formação em grande clubes da Europa ferramentas de pesquisa sobre a hipnose, o Yoga, as habilidades mentais, documentação extensa sobre o que se faz no estrangeiro.
O nosso centro de formação tem que ser um centro de pesquisa, uma espécie de rede autónomo com células metodológicas, com ferramentas acima descritas, para transmitir aos jogadores para pensar por si próprio o jogo e que essa reflexão permanente sobre o jogo torna-se num vocabulário comum.
Não haverá descanso enquanto não se implementar uma robotizaçao e cultura de enxame ao jogador de futebol. Porquê? Porque será o mais otimizado e logo o mais rentável. Porque tudo é lucro e dinheiro... e aos poucos vai-se perdendo a individualidade e a magia. Perde-se no fundo a arte! Só que o futebol e arte deviam de rimar, é para e por isso que existe. Não apenas pela competitividade... eu quero ver futebol, não matraquilhos...

Mas enfim fica o desabafo e o aparte. Não é nada contra a questão em debate aqui. É off-topic.
 
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PO

Tribuna Presidencial
24 Novembro 2013
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É crucial construir o centro de formação como um centro de pesquisa, eu explico-me:
o futebol não é um objeto dogmático, não pode tratar-se de impor uma maneira de jogar...temos que ensinar ao jogador a pensar por si e como resolver ele mesmo um problema em situação.
Está a aparecer em centros de formação em grande clubes da Europa ferramentas de pesquisa sobre a hipnose, o Yoga, as habilidades mentais, documentação extensa sobre o que se faz no estrangeiro.
O nosso centro de formação tem que ser um centro de pesquisa, uma espécie de rede autónomo com células metodológicas, com ferramentas acima descritas, para transmitir aos jogadores para pensar por si próprio o jogo e que essa reflexão permanente sobre o jogo torna-se num vocabulário comum.
Eu confesso que não conheço os planos do clube para o centro de formação. Não sei dizer se é preciso um x ou y número de campos. No entanto, revejo-me naquilo que dizes e se não te importas desenvolvo mais um pouco.

Um jogo de futebol não é uniforme. Passa por momentos em que vais ter necessidade de atacar mais, outros de defender mais. Em momentos vamos precisar de manter a posse de bola, outros de jogar mais em transição. Momentos em que as defesas baixam e é necessário desmontar a estrutura defensiva do adversário e outros em que as defesas estão mais altas e se pode explorar a profundidade...

O jogador moderno tem de ser capaz de se adaptar àquilo que o momento do jogo pede. Essas capacidades têm que se treinadas na formação. Não podemos ter um treinador de uma equipa profissional a ensinar a um jogador como fazer uma receção de bola ou um passe a 20 metros. Uma equipa profissional tem que treinar rotinas, analisar adversários, atingir índices físicos... não pode perder tempo a ensinar princípios básicos.

Igualmente, a cada momento, estão a ser publicados novos estudos com novas metodologias, novas abordagens, novos exercícios... E não me refiro só ao futebol. Se o Lebron James vai na 18ª época na carreira, sempre com desempenhos notáveis (nunca na carreira teve médias inferiores a 20 pontos) porque não também perceber como é a sua preparação física?

Isto é o que eu gostava de ver. Eu não quero um simples centro de formação. Eu quero um centro de treino e formação de alto rendimento. Eu gostava de um espaço onde todas as equipas do NGC treinassem (e sim, não estou a limitar ao futebol), onde os jovens que precisam de alojamento tivessem ótimas condições, não só de alojamento como também equipas de tutores a ajudar na sua educação, terem espaços de lazer (indoor e outdoor)...

Queria uma equipa médica permanente, com aparelhos de diagnóstico no local para avaliar potenciais lesões na hora. Uma equipa de investigação a compilar internamente toda a obra publicada numa base de dados interna de fácil acesso para as equipas técnicas.

Acho que deveríamos ter equipas de desenvolvimento individual, que avaliassem quais os pontos em que cada jogador (formação ou profissional) pudesse melhorar e fazerem treinos específicos nesse sentido. Seja esse treino técnico (passe, receção, remate...), tático (posicionamento, leitura de jogo...) ou até físico (ganho ou perda de massa muscular, aumento de flexibilidade, resistência...).

Tanto para o futebol como para o andebol, basquetebol, hóquei, voleibol.

E sim, espaço "hoteleiro" para uma equipa nossa estagiar se necessário ou até, porque não, uma qualquer equipa ou seleção quisesse alugar as nossas instalações para um estágio.
 

Cubillas

Tribuna
9 Março 2012
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Paris
gil-costa.wix.com
Não haverá descanso enquanto não se implementar uma robotizaçao e cultura de enxame ao jogador de futebol. Porquê? Porque será o mais otimizado e logo o mais rentável. Porque tudo é lucro e dinheiro... e aos poucos vai-se perdendo a individualidade e a magia. Perde-se no fundo a arte! Só que o futebol e arte deviam de rimar, é para e por isso que existe. Não apenas pela competitividade... eu quero ver futebol, não matraquilhos...

Mas enfim fica o desabafo e o aparte. Não é nada contra a questão em debate aqui. É off-topic.
Já perdemos "o jogador de rua". O que tu descreves ainda é predominante mas está a mudar, devagarinho certo mas existe outros modelos a desenvolver-se. E não só por princípios mas porque existe um interesse financeiro, o perfil do jogador moderno com capacidade própria de reflexão é cada vez mais valorizado e procurado.
Li a pouca um relatório sobre o centro de formação do Lyon aonde os jogadores tem 2 ou 3 dias para fazer um relatório e o explicar frente aos colegas com as suas próprias palavras. O exemplo que li foi um jogador, alias era o guarda-redes dos sub16 que devia frente aos colegas explicar uma saída de bola do ultimo jogo deles (algumas vezes são exemplos dos jogos do City). O jogador dava as suas observações e provocava uma emulação e uma reflexão coletiva.
É o caminho mas isso não chega porque muitas vezes existe uma inadequação entre o perfil do jogador acabado de ser formado com estes princípios e os conceitos passadistas do treinador da equipa principal.
 
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Reações: Antonio Valente

PO

Tribuna Presidencial
24 Novembro 2013
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Não haverá descanso enquanto não se implementar uma robotizaçao e cultura de enxame ao jogador de futebol. Porquê? Porque será o mais otimizado e logo o mais rentável. Porque tudo é lucro e dinheiro... e aos poucos vai-se perdendo a individualidade e a magia. Perde-se no fundo a arte! Só que o futebol e arte deviam de rimar, é para e por isso que existe. Não apenas pela competitividade... eu quero ver futebol, não matraquilhos...

Mas enfim fica o desabafo e o aparte. Não é nada contra a questão em debate aqui. É off-topic.
Repara, nós vivemos num mundo bastante informatizado e não é por isso que se deixou de fazer arte. Na minha forma de ver a tática e a técnica não são mutuamente exclusivas. Vê o caso do Barcelona do Guardiola. Taticamente era uma equipa muito trabalhada em que todos os jogadores sabiam quais os movimentos a fazer, mas depois tinha abertura para jogadores como o Messi, o Xavi e o Iniesta tirarem um coelho da cartola. Ou um exemplo mais recente. O Porto faz um jogo taticamente perfeito contra a Juventus. Mesmo jogando com menos um. Mas depois são dois momentos de inspiração individual do Sérgio Oliveira (a ganhar a falta naquela cueca e na marcação do livre) que dão a qualificação.
 

Kandinsky

Tribuna Presidencial
11 Abril 2016
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  • Taça de Portugal 19/20
  • Deco
  • Campeão Nacional 19/20
  • Jorge Costa
Eu confesso que não conheço os planos do clube para o centro de formação. Não sei dizer se é preciso um x ou y número de campos. No entanto, revejo-me naquilo que dizes e se não te importas desenvolvo mais um pouco.

Um jogo de futebol não é uniforme. Passa por momentos em que vais ter necessidade de atacar mais, outros de defender mais. Em momentos vamos precisar de manter a posse de bola, outros de jogar mais em transição. Momentos em que as defesas baixam e é necessário desmontar a estrutura defensiva do adversário e outros em que as defesas estão mais altas e se pode explorar a profundidade...

O jogador moderno tem de ser capaz de se adaptar àquilo que o momento do jogo pede. Essas capacidades têm que se treinadas na formação. Não podemos ter um treinador de uma equipa profissional a ensinar a um jogador como fazer uma receção de bola ou um passe a 20 metros. Uma equipa profissional tem que treinar rotinas, analisar adversários, atingir índices físicos... não pode perder tempo a ensinar princípios básicos.

Igualmente, a cada momento, estão a ser publicados novos estudos com novas metodologias, novas abordagens, novos exercícios... E não me refiro só ao futebol. Se o Lebron James vai na 18ª época na carreira, sempre com desempenhos notáveis (nunca na carreira teve médias inferiores a 20 pontos) porque não também perceber como é a sua preparação física?

Isto é o que eu gostava de ver. Eu não quero um simples centro de formação. Eu quero um centro de treino e formação de alto rendimento. Eu gostava de um espaço onde todas as equipas do NGC treinassem (e sim, não estou a limitar ao futebol), onde os jovens que precisam de alojamento tivessem ótimas condições, não só de alojamento como também equipas de tutores a ajudar na sua educação, terem espaços de lazer (indoor e outdoor)...

Queria uma equipa médica permanente, com aparelhos de diagnóstico no local para avaliar potenciais lesões na hora. Uma equipa de investigação a compilar internamente toda a obra publicada numa base de dados interna de fácil acesso para as equipas técnicas.

Acho que deveríamos ter equipas de desenvolvimento individual, que avaliassem quais os pontos em que cada jogador (formação ou profissional) pudesse melhorar e fazerem treinos específicos nesse sentido. Seja esse treino técnico (passe, receção, remate...), tático (posicionamento, leitura de jogo...) ou até físico (ganho ou perda de massa muscular, aumento de flexibilidade, resistência...).

Tanto para o futebol como para o andebol, basquetebol, hóquei, voleibol.

E sim, espaço "hoteleiro" para uma equipa nossa estagiar se necessário ou até, porque não, uma qualquer equipa ou seleção quisesse alugar as nossas instalações para um estágio.
Posso estar a ser lírico, mas sinceramente não acredito que as nossas equipas técnicas não apliquem já grande parte desses princípios - como os treinos específicos, a equipa médica permanente, preparação física optimizada... Também não somos um clube propriamente amador, podemos melhorar em muito mas as equipas técnicas não vivem fechadas numa redoma.

As infra-estruturas como o espaço hoteleiro já são outra conversa, para isso era preciso que tivéssemos sido melhores gestores financeiros nos últimos anos...
 

nsf

Tribuna
7 Julho 2017
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  • Campeão Nacional 19/20
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  • José Maria Pedroto
  • Alfredo Quintana
Esqueçam na próxima decada não há cidade, distrito, região desportiva ou o que lhe queiram chamar.... não há vontade.... a nossa direção em 2024 antes das eleições mete mais lama na ventoinha e engana dos sócios que adoram ser enganados.

Se a Camara de Gaia não nos tivesse facilitado o centro de estágio do Olival que não é nosso, hoje andávamos a treinar pela cidade onde desse. E não venham com a treta que o Seixal e Alcochete deram aos de Lisboa..... porque na realidade deram-lhes ou facilitaram os terrenos mas a infraestrutura foram eles que as fizeram. Até os lagartos falidos estão a aumentar Alcochete!

O mesmo se passa com o Braga, Rio Ave, Feirense, Guimarães e muitos outros..... todos continuam a fazer crescer as infraestruturas e a preparar-se para o futuro.... o nosso clube ficou parado no seculo XX..... :(

Está de acordo com os dirigentes que temos....