Não sou fã do Martín Anselmi, assim como também não era do Vítor Bruno.
É evidente que, até agora, não se vê grande evolução no jogo da equipa sob o comando de Anselmi. No entanto, é importante sermos justos e fazer uma análise ponderada da situação.
Logo no segundo jogo, Anselmi perde os dois jogadores mais influentes na fase ofensiva. Isso teve um impacto claro na capacidade da equipa criar e finalizar jogadas.
Sobre esse segundo jogo, frente ao Rio Ave, pareceu haver um bloqueio mental, algo que, na verdade, já vínhamos a notar ainda na era VB. Erros individuais muito graves, como os de Nehuén e Otávio, acabaram por comprometer completamente o resultado. São falhas que não se admitem num nível profissional.
O terceiro jogo foi logo frente ao Sporting, campeão da liga, o que tornou o desafio ainda mais complicado.
A adaptação de Anselmi ao futebol português teve de ser feita em tempo recorde, e é evidente que, até agora, o trabalho não tem sido propriamente positivo.
No entanto, acredito que o melhor a fazer neste momento é permitir que o treinador tenha uma pré-época para implementar as suas ideias, trazer jogadores à sua medida o que, de resto, o nosso plantel também precisa e iniciar a nova época com condições mais equilibradas.
Só depois disso é que poderemos avaliar, com justiça, se a sua abordagem e convicções fazem ou não sentido. Por agora, coloco as minhas dúvidas em espera. Espero que Anselmi possa ser o treinador que nos devolva o campeonato e muitas outras conquistas na época 25/26.