«Entre Linhas: eu, defensor de Marega, me confesso
Porque o futebol não se faz apenas de galãs que namoram com a bola
II
Jogadores como Marega não inventam espaços por entre o trânsito como os concorrentes diretos nos flancos portistas. Ignoram por completo o obstáculo e avançam. Chegam primeiro, passam por cima, empurram para um canto. São os pesos-pesados do futebol. Os vilões. Os brutos. Impressionam pela dimensão física. E a bola, contrariada, acaba por lhes obedecer.
Na quarta-feira, vi Moussa Marega falhar dezenas de coisas simples, qual jogador amador, mas não esqueço aquele pique ao minuto 80, desde a linha de meio-campo até à área contrária, como se fosse o primeiro lance do encontro. Sem forçar, mostrando-se preparado para jogar mais duas horas se fosse necessário. É esse o seu potencial.
«Ele pode não ter tido a formação necessária, veio de clubes mais pequenos em França e chegou como um diamante por lapidar. Teve e tem de evoluir em vários capítulos, inclusive a formação humana», avisou Ivo Vieira, seu antigo treinador do Marítimo.
Marega tem 24 anos e ainda pode ser muito útil no FC Porto. Como seria no Sporting ou no Benfica. Duvidava apenas da sua humildade, face a vários episódios no clube insular, mas não da capacidade para se assumir como alternativa ao futebol rendilhado de Brahimi e Jesus Corona, que continua a oscilar. Sem esquecer Varela, naturalmente.
No onze ou a partir do banco, o maliano é garantia de vigor físico e capacidade de explosão. Pode vergar-se ao peso de uma camisola como a do FC Porto, porque nem todos os jogadores se adaptam a um cenário de máxima exigência, mas não creio que fique na história como um dos piores a vestir de azul e branco. O tempo dirá. Por agora, fico ao lado da minoria que augura um futuro a nível alto.»
(In +futebol)
Porque o futebol não se faz apenas de galãs que namoram com a bola
II
Jogadores como Marega não inventam espaços por entre o trânsito como os concorrentes diretos nos flancos portistas. Ignoram por completo o obstáculo e avançam. Chegam primeiro, passam por cima, empurram para um canto. São os pesos-pesados do futebol. Os vilões. Os brutos. Impressionam pela dimensão física. E a bola, contrariada, acaba por lhes obedecer.
Na quarta-feira, vi Moussa Marega falhar dezenas de coisas simples, qual jogador amador, mas não esqueço aquele pique ao minuto 80, desde a linha de meio-campo até à área contrária, como se fosse o primeiro lance do encontro. Sem forçar, mostrando-se preparado para jogar mais duas horas se fosse necessário. É esse o seu potencial.
«Ele pode não ter tido a formação necessária, veio de clubes mais pequenos em França e chegou como um diamante por lapidar. Teve e tem de evoluir em vários capítulos, inclusive a formação humana», avisou Ivo Vieira, seu antigo treinador do Marítimo.
Marega tem 24 anos e ainda pode ser muito útil no FC Porto. Como seria no Sporting ou no Benfica. Duvidava apenas da sua humildade, face a vários episódios no clube insular, mas não da capacidade para se assumir como alternativa ao futebol rendilhado de Brahimi e Jesus Corona, que continua a oscilar. Sem esquecer Varela, naturalmente.
No onze ou a partir do banco, o maliano é garantia de vigor físico e capacidade de explosão. Pode vergar-se ao peso de uma camisola como a do FC Porto, porque nem todos os jogadores se adaptam a um cenário de máxima exigência, mas não creio que fique na história como um dos piores a vestir de azul e branco. O tempo dirá. Por agora, fico ao lado da minoria que augura um futuro a nível alto.»
(In +futebol)