Villas-Boas: "Uma oportunidade que podem vir a não ter mais tarde..."
Declarações de André Villas-Boas, candidato à presidência do FC Porto, à margem da apresentação dos elementos da sua Comissão Executiva, esta quinta-feira, na sede de campanha
Sala cheia hoje é sinal de confiança para ganhar as eleições? "Felizmente sim, assim tem sido. São tudo sinais de crescimento importante desta candidatura, o que traz algum conforto. Ainda hoje passou aqui na sede uma pessoa que por razão da data escolhida já tinha planeado estar fora do país e não consegue ver a sua viagem alterada. Há um grande universo votante que se perde, evidentemente para as três candidaturas, mas é pena que assim seja porque nós queremos que estas sejam as eleições mais votadas de sempre na história do clube e que dobrem o valor de 1988, se possível. É um sinal de vitalidade e um sinal de interesse por parte dos sócios do clube. Tem sido uma onda crescente, amanhã estaremos em Famalicão, terminaremos as nossas visitas pelas casas, porque já estamos a avançar na apresentação de todos os membros que estão vinculados a esta candidatura."
Oportunidade única: "Um aspeto importante que eu gostava de referir aqui é a qualidade das pessoas que têm vindo a ser apresentadas, as suas zonas de intervenção, as suas competências. Espero que os sócios do FC Porto também entendam como uma oportunidade que possam vir a não ter mais tarde. Este é um momento de mudança, agradecemos muito ao legado de Jorge Nuno Pinto da Costa, é único, é histórico, será para sempre elevado, mas este é um momento de mudança e o FC Porto precisa desta mudança."
Logística das eleições: "Andamos cá e lá em troca de mensagens e telefonemas, ainda hoje, o doutor António Tavares se levantou para atender uma chamada do doutor Lourenço Pinto. Nas próximas horas, será feita a convocatória da Assembleia Geral Eleitoral Há muitas questões de operação que nos preocupam, evidentemente, não só as questões que foram bem clarificadas relativamente ao cartão de cidadão e ao cartão de associado, mas, sobretudo, aos cadernos eleitorais. Há consulta, se possível, de cadernos eleitorais, porque também parece-nos algo infeliz que não os possamos consultar e tocar diretamente com essas pessoas, incentivá-las a vir votar no dia 27. Mas sobretudo, questões de operação, de fiscalização, de delegados às mesas, de composição das urnas, de superdelegados que andem à volta de um perímetro tão grande como é o Estádio do Dragão e de tantas urnas que irão estar disponíveis, e das pessoas que irão liderar essas mesas de voto. Ou seja, foi-nos dito por parte do clube que o clube estaria a lançar aos seus funcionários, em primeiro lugar, um voluntariado para liderar essas mesas e, depois, mais tarde, uma proposta para colaborarem nesse dia das eleições, o que me parece que pode não ter tido a adesão que esperavam, o que poderá implicar, normalmente, que todas as listas deveriam ter pessoas também a presidir à mesa, não só enquanto delegados, mas também a presidir à mesa. São tudo questões que se levantam do nível da operação, que urgem e obrigam a respostas, que obrigam a respostas diárias e que precisamos, rapidamente, alinhavar."
Carta com perguntas sobre estado financeiro sem resposta: "A probabilidade de ter respostas parece-me muito reduzida, no entanto, quando o fizermos, faremos diretamente à CMVM e não através do FC Porto."
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