Quem defende a redução de exigências em nome de «proteção psicológica» ou «respeito pelo momento» não compreende — ou não quer compreender — que o futebol é guerra. Não há grandeza sem exigência brutal, sem treinos que doem, sem pressão que esmague os fracos. Cada elogio a exibições medíocres, cada renovação de contrato por compadrio, cada silêncio perante derrotas recorrentes são pregos no caixão de um legado. Se não existir urgência em resgatar a cultura do suor, do sacrifício e da excelência técnica, o clube será reduzido a uma piada.
A mediocridade não é uma fase: é uma sentença. E quem a normaliza não é ingénuo — é cúmplice da lenta morte de um gigante que outrora pisou o relvado para fazer história, não para servir de capacho à incompetência.