Quando visitei o Museu pela primeira vez em 2017, achei sinceramente que o espaço Kelvin estava anacrónico, já fora do seu tempo, que estávamos a tentar cristalizar uma memória, quase os outros a falar das conquistas europeias a preto e branco.
Sujeitávamos-mos à crítica fácil por parte de quem andava de barriga cheia.
Eis que o Ourelhas, na sua soberba, convencido e reconvencido do penta vem dizer Estivemos a dois minutos do penta.
4 campeonatos, quase 5, porque houve Kelvin (já agora o Grande Vítor Pereira e o inesperado Liedson pré-reforma).
Mas a convicção era que o penta estava aí à porta, donde a seguir poderia dizer que tinha estado a 2 minutos do hexa.
Para mim, nesse momento, devolveu toda a claridade a esse espaço.
Kelvin, que sejas muito feliz.
Nesse ano, ele também quem desbloqueou um jogo que estava engatado com o Braga.
Sem isso, o minuto 92 talvez nunca tivesse sido importante.
No ano anterior, grande jogo contra os orcs, emprestado ao Rio Ave, que junto com o Christian Atsu, que marcou um golo, muito ajudaram a que tivéssemos festejado um título no sofá.