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O merchandising tem aumentado todos ou quase todos as épocas.
Em 2022/23: 9M
2023/24: 12M
1º semestre 2024/25: 7,6M
No entanto, não é o merchandising que, por si só, definirá o patamar onde possamos estar... pois apenas paga 5/7% dos custos...
Certo.
Por muita ambição que tenhamos nesse campo, nunca conseguiremos atingir os valores, à nossa proporção, dos colossos europeus que vendem camisolas como pão quente.
No entanto, o merchandising foi algo que a direcção anterior descurou completamente. Não se fez rigorosamente nada nessa área.
Nós tivemos no nosso plantel um dos maiores nomes do futebol mundial: o Casillas.
Capitão da selecção campeã do mundo e duas vezes da Europa, capitão da equipa mais mediática do planeta, um dos melhores redes da História. E no entanto, pouco ou nenhum proveito tiramos daí.
Pela altura da contratação, tinha um amigo que trabalhava na loja azul do Arrábida e ele disse-me que as camisolas de guarda redes esgotaram na loja mas não houve reforço de stock.
Não sei números em concreto mas, por exemplo, se no início de época mandavam 20 camisolas para a loja, com a chegada do Casillas mantiveram o número. Houve apenas restituição natural de stock mas até ser reposta ainda demorou a acontecer.
Ou seja, para a direcção anterior, contratar o Casillas ou o Samuel Portugal era igual.
Não houve um destaque em loja, iniciativas para capitalizar a contratação, nada!
Podia-se ter promovido em Madrid, mercados asiáticos e americano onde se consome merchandising de forma ridícula. Zero.
Não tenho dúvidas nenhumas que se o Casillas tivesse chegado cá com o AVB a presidente a conversa seria completamente diferente.
E não tenho dúvidas que caminhamos a passos largos para que a facturação nesta área se torne cada vez mais relevante.