Jorge Nuno Pinto da Costa - Presidente Honorário

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portu

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AS eleições, em qualquer situação, são sempre mo- mentos de reflexão pro- funda, que permitem uma escolha coerente e que, cada um, entenda como decisão para melhorar o futuro. É assim em todas as circunstâncias, onde cada eleitor procura a melhor escolha para o presente e o futuro. Por mui- to que se valorizem os candidatos, pelo estudo comparativo dos per- cursos, tem de existir uma análise rigorosa do trabalho desenvolvido, ao longo de décadas.

Os títulos são sempre um argu- mento que revela a dimensão e qua- lidade do que se tem conseguido, no caso dos azuis e brancos, um per- curso vitorioso durante mais de 41 anos, sempre crescente no núme- ro e na excelência dos títulos con- quistados.
Ao longo dos anos, o Presidente procurou servir o melhor possível o clube. No caso do FC Porto o pro- cesso é invulgar e único a nível glo- bal, pela excelência dos desempe- nhos, pelas vitórias em diversas modalidades, com os triunfos inter- nacionais mais elevados no fute- bol, mas também em diversas mo- dalidades.

Depois de ter iniciado o percurso de Presidente, foi preciso vencer adversários conflituosos e demons- trar a excelência da Direção e da SAD, vencendo os troféus internacionais mais valiosos, bem como ganhar internamente, superando muitos escolhos e desafios que ninguém acreditava possíveis.

Um Presidente que supera 41 anos nesse lugar, a vencer em inú- meras modalidades, merece admi- ração, tornando-se num elemento que, em função da experiência, per- mite manter seguro o testemunho que tanto esforço implica. Duran- te décadas, foram inúmeras as si- tuações para vencer com eficácia os problemas mais complexos, aten- dendo às necessidades e carências de poder financeiro, onde muitos outros nos superam. Ao escolher colaboradores e treinadores é sem- pre imprescindível acertar a diver- sos níveis, incluindo a cumplicida- de, a competência, a lealdade e a cooperação.

O FC Porto, após uma viagem difícil, longa e virtuosa com Pinto da Costa e José Maria Pedroto, ul- trapassou montanhas e conseguiu impor-se a nível nacional e inter- nacional. Passada a fase inicial que implicou muitas polémicas, gran- des dificuldades, mas muita coerên- cia e amizade de quem «entrou para esse barco ainda frágil, que se tor- nou muito forte e exemplar». Nes- te momento em que surgem novas candidaturas, o que é saudável e exemplo de vitalidade, é colocar o clube acima de todos os interesses.

O Museu do FCP, além do reco- nhecimento internacional pela ou- sadia criativa, é um espaço onde se sente a dimensão do clube, a nível mundial. Este ano de 2024 vai ser um tempo de eleições quer do país, quer do clube. Naturalmente, na vida dos clubes, há sempre diver- gências naturais, mantendo aceso o clubismo que nos deve unir, mes- mo com opiniões divergentes.
A recente apresentação de um candidato a Presidente foi uma fes- ta bem organizada, com profissiona- lismo e brilho, mas com alguns por- menores de quem não consegue aceitar o brilho e a dedicação de Pin- to da Costa (vai-se lá saber a razão!).
Com toda a legitimidade, há quem prefira mudar de presidência, numa união de interesses, como se
tratasse de renovação, quando afi- nal poderá ser essencialmente um ataque ao poder, sem diálogo, uni- camente para dar a imagem de con- frontação entre a inovação de can- didato sem inexperiência de presidência do clube e a imparável evolução de um Presidente com re- novação dos valores, estratégias e projetos.

Ouvir comentários, essencialmente de jogadores que são marcas do clube, a afirmar que está na hora de uma mudança radical, que a atual presidência deve mudar, sem uma palavra de reconhecimento, reve- la a conjugação de um tempo espe- cífico com uma posição para con- quistar a cadeira de sonho, sempre desejada e aproveitando o contex- to que, inclusivamente, pode trazer dissabores neste campeonato, ao dividir adeptos.

Por outro lado, nestes meses até às eleições, poder-se-ão criar inú- meras dificuldades, insegurança e uma polémica que pode influen- ciar os resultados da equipa. A ima- gem dessa apresentação de candi- datura do antigo treinador, com gala, organização e num local pres- tigiado da Cidade Invicta, foi mo- mento criado por profissionais da área que pode ter sido emocionante, competente, mas que a prática vai revelar os resultados e conse- quências.

Havia outra alternativa? Há sem- pre alternativas para encontrar os melhores caminhos. Estando o FC Porto a tentar superar adversários na luta por mais um título e não esquecendo os elogios dos jornalistas da capital a André (que nunca foi Presidente), ficam sempre por enal- tecer também o atual treinador e a equipa que procura atingir o títu- lo, assim como os grandes desafios nos relvados, que certamente sen- tirão o que as eleições podem criar, neste momento, numa fase comple- xa de motivação. Há sempre apoiantes não só pela amizade ao novo candidato, mas também por interesses oportunistas que só ago- ra sobem à tona.

As eleições nunca se devem mis- turar com emoção, mas com aná- lise racional. Não são os aplausos e elogios que definem o futuro do clu- be. Há sempre alternativas, desde que os eleitores saibam distinguir amizades de competência.

E, de facto, presidir ao FC Porto é tarefa de dimensão elevada e res- ponsável. Porém, a vitória eleitoral não está garantida, mas não serão os presentes nessa apresentação pública (por mais mediáticos que te- nham sido) a ter a maior influência nos resultados. Esse aplauso de ami- gos eleva os níveis emocionais, con- tudo a votação tem de ser uma op- ção de consciência, com a esperança sentida, pela qualidade da obra fei- ta, sobre o que é melhor para o clu- be e sobre isso, só o Universo Por- to consegue dar a resposta cabal.

Quando uma figura pública con- sidera que esta apresentação é o rosto da mudança e a prova de que um candidato está preparado, dei- xando-se levar pelo sonho e pelo ambiente profissional criado nesse momento, mas sem uma prova su- ficiente de que está preparado para a função, pode ser exagero!

Os adversários de Pinto da Cos ta são também os que ele deixará de preferir como colaboradores por diversos fundamentos.

Não se trata de abrir os olhos, mas antes de pensar racionalmente e decidir quem tem competências para tão grande dimensão.

A gestão de algo dessa natureza não se alicerça na simpatia, nas frases motivacionais ou nos amigos in- fluentes (certamente adversários de Pinto da Costa). Explicar as ideias não é suficiente, é indispensável possuir conhecimentos e expertise a diversos níveis e ainda a capacidade de relacionamento com os dirigentes de grandes clubes mundiais.

Por outro lado, as mudanças de- vem ser feitas com sustentação e nunca por afirmações ocas, por- que podem mudar radicalmente o contrário do desejado. Não é por ser treinador que alguém se trans- forma num enorme presidente.

De facto, por razões estruturais, em clubes como o FC Porto, só com muito esforço e estratégia conse- guem criar valor para um cresci- mento indispensável, o que implica a valorização constante da equipa.

O candidato divulgou as linhas mestras da sua ação na vertente desportiva, financeira, social, eclé- tica e associativa. Todos os candi- datos deverão apresentar as estra- tégias para engrandecer o clube, com parcerias a nível internacional.

Para já, deveremos refletir o con- fronto entre o Presidente mais titulado do mundo de futebol e o canditado que treinou o FC Porto apenas num ano pleno de conquistas nacionais e internacionais. Nunca es- quecer os símbolos do clube: a Ban- deira, o Hino e o Presidente.

Que grande responsabilidade! O Presidente do FC Porto, no final des- te mês, declarou que vai apresentar o seu projeto para um novo manda- to, que tem como objetivo a coloca- ção dos azuis e brancos nos lugares cimeiros do futebol europeu, a edi- ficação de uma Academia de gran- de qualidade e a garantia do futuro.

Assume a perplexidade de apresentação de um candidato, numa divisão sem uma análise conjunta, deixando no ar a questão: não se- ria mais lógico, unindo o clube, fazer um percurso progressivo para chegar à cadeira de sonho por mé- rito de obra feita?
Recordemos que após a vitória numa época de ouro, o candidato preferiu um projeto aliciante e foi atrás de outros sonhos. Pinto da Cos- ta reafirma que nunca fez nem fará campanha eleitoral, que tem um projeto específico, obra feita a nível nacional e internacional e, se quiserem mudar, são livres de o decidir.


ANTONIO OLIVEIRA EM ABOLA
Acho que estes argumentos pecam por não ir suficientemente longe.
Proponho a eleição vitalícia do presidente e o encerramento do clube após o seu falecimento.
Não há ninguém que possa liderar o clube para além de Pinto da Costa.
 

miguel19layun

Tribuna Presidencial
14 Setembro 2017
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AS eleições, em qualquer situação, são sempre mo- mentos de reflexão pro- funda, que permitem uma escolha coerente e que, cada um, entenda como decisão para melhorar o futuro. É assim em todas as circunstâncias, onde cada eleitor procura a melhor escolha para o presente e o futuro. Por mui- to que se valorizem os candidatos, pelo estudo comparativo dos per- cursos, tem de existir uma análise rigorosa do trabalho desenvolvido, ao longo de décadas.

Os títulos são sempre um argu- mento que revela a dimensão e qua- lidade do que se tem conseguido, no caso dos azuis e brancos, um per- curso vitorioso durante mais de 41 anos, sempre crescente no núme- ro e na excelência dos títulos con- quistados.
Ao longo dos anos, o Presidente procurou servir o melhor possível o clube. No caso do FC Porto o pro- cesso é invulgar e único a nível glo- bal, pela excelência dos desempe- nhos, pelas vitórias em diversas modalidades, com os triunfos inter- nacionais mais elevados no fute- bol, mas também em diversas mo- dalidades.

Depois de ter iniciado o percurso de Presidente, foi preciso vencer adversários conflituosos e demons- trar a excelência da Direção e da SAD, vencendo os troféus internacionais mais valiosos, bem como ganhar internamente, superando muitos escolhos e desafios que ninguém acreditava possíveis.

Um Presidente que supera 41 anos nesse lugar, a vencer em inú- meras modalidades, merece admi- ração, tornando-se num elemento que, em função da experiência, per- mite manter seguro o testemunho que tanto esforço implica. Duran- te décadas, foram inúmeras as si- tuações para vencer com eficácia os problemas mais complexos, aten- dendo às necessidades e carências de poder financeiro, onde muitos outros nos superam. Ao escolher colaboradores e treinadores é sem- pre imprescindível acertar a diver- sos níveis, incluindo a cumplicida- de, a competência, a lealdade e a cooperação.

O FC Porto, após uma viagem difícil, longa e virtuosa com Pinto da Costa e José Maria Pedroto, ul- trapassou montanhas e conseguiu impor-se a nível nacional e inter- nacional. Passada a fase inicial que implicou muitas polémicas, gran- des dificuldades, mas muita coerên- cia e amizade de quem «entrou para esse barco ainda frágil, que se tor- nou muito forte e exemplar». Nes- te momento em que surgem novas candidaturas, o que é saudável e exemplo de vitalidade, é colocar o clube acima de todos os interesses.

O Museu do FCP, além do reco- nhecimento internacional pela ou- sadia criativa, é um espaço onde se sente a dimensão do clube, a nível mundial. Este ano de 2024 vai ser um tempo de eleições quer do país, quer do clube. Naturalmente, na vida dos clubes, há sempre diver- gências naturais, mantendo aceso o clubismo que nos deve unir, mes- mo com opiniões divergentes.
A recente apresentação de um candidato a Presidente foi uma fes- ta bem organizada, com profissiona- lismo e brilho, mas com alguns por- menores de quem não consegue aceitar o brilho e a dedicação de Pin- to da Costa (vai-se lá saber a razão!).
Com toda a legitimidade, há quem prefira mudar de presidência, numa união de interesses, como se
tratasse de renovação, quando afi- nal poderá ser essencialmente um ataque ao poder, sem diálogo, uni- camente para dar a imagem de con- frontação entre a inovação de can- didato sem inexperiência de presidência do clube e a imparável evolução de um Presidente com re- novação dos valores, estratégias e projetos.

Ouvir comentários, essencialmente de jogadores que são marcas do clube, a afirmar que está na hora de uma mudança radical, que a atual presidência deve mudar, sem uma palavra de reconhecimento, reve- la a conjugação de um tempo espe- cífico com uma posição para con- quistar a cadeira de sonho, sempre desejada e aproveitando o contex- to que, inclusivamente, pode trazer dissabores neste campeonato, ao dividir adeptos.

Por outro lado, nestes meses até às eleições, poder-se-ão criar inú- meras dificuldades, insegurança e uma polémica que pode influen- ciar os resultados da equipa. A ima- gem dessa apresentação de candi- datura do antigo treinador, com gala, organização e num local pres- tigiado da Cidade Invicta, foi mo- mento criado por profissionais da área que pode ter sido emocionante, competente, mas que a prática vai revelar os resultados e conse- quências.

Havia outra alternativa? Há sem- pre alternativas para encontrar os melhores caminhos. Estando o FC Porto a tentar superar adversários na luta por mais um título e não esquecendo os elogios dos jornalistas da capital a André (que nunca foi Presidente), ficam sempre por enal- tecer também o atual treinador e a equipa que procura atingir o títu- lo, assim como os grandes desafios nos relvados, que certamente sen- tirão o que as eleições podem criar, neste momento, numa fase comple- xa de motivação. Há sempre apoiantes não só pela amizade ao novo candidato, mas também por interesses oportunistas que só ago- ra sobem à tona.

As eleições nunca se devem mis- turar com emoção, mas com aná- lise racional. Não são os aplausos e elogios que definem o futuro do clu- be. Há sempre alternativas, desde que os eleitores saibam distinguir amizades de competência.

E, de facto, presidir ao FC Porto é tarefa de dimensão elevada e res- ponsável. Porém, a vitória eleitoral não está garantida, mas não serão os presentes nessa apresentação pública (por mais mediáticos que te- nham sido) a ter a maior influência nos resultados. Esse aplauso de ami- gos eleva os níveis emocionais, con- tudo a votação tem de ser uma op- ção de consciência, com a esperança sentida, pela qualidade da obra fei- ta, sobre o que é melhor para o clu- be e sobre isso, só o Universo Por- to consegue dar a resposta cabal.

Quando uma figura pública con- sidera que esta apresentação é o rosto da mudança e a prova de que um candidato está preparado, dei- xando-se levar pelo sonho e pelo ambiente profissional criado nesse momento, mas sem uma prova su- ficiente de que está preparado para a função, pode ser exagero!

Os adversários de Pinto da Cos ta são também os que ele deixará de preferir como colaboradores por diversos fundamentos.

Não se trata de abrir os olhos, mas antes de pensar racionalmente e decidir quem tem competências para tão grande dimensão.

A gestão de algo dessa natureza não se alicerça na simpatia, nas frases motivacionais ou nos amigos in- fluentes (certamente adversários de Pinto da Costa). Explicar as ideias não é suficiente, é indispensável possuir conhecimentos e expertise a diversos níveis e ainda a capacidade de relacionamento com os dirigentes de grandes clubes mundiais.

Por outro lado, as mudanças de- vem ser feitas com sustentação e nunca por afirmações ocas, por- que podem mudar radicalmente o contrário do desejado. Não é por ser treinador que alguém se trans- forma num enorme presidente.

De facto, por razões estruturais, em clubes como o FC Porto, só com muito esforço e estratégia conse- guem criar valor para um cresci- mento indispensável, o que implica a valorização constante da equipa.

O candidato divulgou as linhas mestras da sua ação na vertente desportiva, financeira, social, eclé- tica e associativa. Todos os candi- datos deverão apresentar as estra- tégias para engrandecer o clube, com parcerias a nível internacional.

Para já, deveremos refletir o con- fronto entre o Presidente mais titulado do mundo de futebol e o canditado que treinou o FC Porto apenas num ano pleno de conquistas nacionais e internacionais. Nunca es- quecer os símbolos do clube: a Ban- deira, o Hino e o Presidente.

Que grande responsabilidade! O Presidente do FC Porto, no final des- te mês, declarou que vai apresentar o seu projeto para um novo manda- to, que tem como objetivo a coloca- ção dos azuis e brancos nos lugares cimeiros do futebol europeu, a edi- ficação de uma Academia de gran- de qualidade e a garantia do futuro.

Assume a perplexidade de apresentação de um candidato, numa divisão sem uma análise conjunta, deixando no ar a questão: não se- ria mais lógico, unindo o clube, fazer um percurso progressivo para chegar à cadeira de sonho por mé- rito de obra feita?
Recordemos que após a vitória numa época de ouro, o candidato preferiu um projeto aliciante e foi atrás de outros sonhos. Pinto da Cos- ta reafirma que nunca fez nem fará campanha eleitoral, que tem um projeto específico, obra feita a nível nacional e internacional e, se quiserem mudar, são livres de o decidir.


ANTONIO OLIVEIRA EM ABOLA
Isso veio da ABola, o jornal do inimigo...
 

Targaryen

Tribuna
27 Fevereiro 2018
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Os maiores endorsements que tem são do Madureira e do Castelo Branco. Ganhe juízo e abstenha-se de concorrer. Pela sua dignidade e para que a réstia de respeito que ainda suscita entre muitos portistas não saia beliscada no futuro.
 
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Dragon G

Tribuna Presidencial
28 Abril 2012
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AS eleições, em qualquer situação, são sempre mo- mentos de reflexão pro- funda, que permitem uma escolha coerente e que, cada um, entenda como decisão para melhorar o futuro. É assim em todas as circunstâncias, onde cada eleitor procura a melhor escolha para o presente e o futuro. Por mui- to que se valorizem os candidatos, pelo estudo comparativo dos per- cursos, tem de existir uma análise rigorosa do trabalho desenvolvido, ao longo de décadas.

Os títulos são sempre um argu- mento que revela a dimensão e qua- lidade do que se tem conseguido, no caso dos azuis e brancos, um per- curso vitorioso durante mais de 41 anos, sempre crescente no núme- ro e na excelência dos títulos con- quistados.
Ao longo dos anos, o Presidente procurou servir o melhor possível o clube. No caso do FC Porto o pro- cesso é invulgar e único a nível glo- bal, pela excelência dos desempe- nhos, pelas vitórias em diversas modalidades, com os triunfos inter- nacionais mais elevados no fute- bol, mas também em diversas mo- dalidades.

Depois de ter iniciado o percurso de Presidente, foi preciso vencer adversários conflituosos e demons- trar a excelência da Direção e da SAD, vencendo os troféus internacionais mais valiosos, bem como ganhar internamente, superando muitos escolhos e desafios que ninguém acreditava possíveis.

Um Presidente que supera 41 anos nesse lugar, a vencer em inú- meras modalidades, merece admi- ração, tornando-se num elemento que, em função da experiência, per- mite manter seguro o testemunho que tanto esforço implica. Duran- te décadas, foram inúmeras as si- tuações para vencer com eficácia os problemas mais complexos, aten- dendo às necessidades e carências de poder financeiro, onde muitos outros nos superam. Ao escolher colaboradores e treinadores é sem- pre imprescindível acertar a diver- sos níveis, incluindo a cumplicida- de, a competência, a lealdade e a cooperação.

O FC Porto, após uma viagem difícil, longa e virtuosa com Pinto da Costa e José Maria Pedroto, ul- trapassou montanhas e conseguiu impor-se a nível nacional e inter- nacional. Passada a fase inicial que implicou muitas polémicas, gran- des dificuldades, mas muita coerên- cia e amizade de quem «entrou para esse barco ainda frágil, que se tor- nou muito forte e exemplar». Nes- te momento em que surgem novas candidaturas, o que é saudável e exemplo de vitalidade, é colocar o clube acima de todos os interesses.

O Museu do FCP, além do reco- nhecimento internacional pela ou- sadia criativa, é um espaço onde se sente a dimensão do clube, a nível mundial. Este ano de 2024 vai ser um tempo de eleições quer do país, quer do clube. Naturalmente, na vida dos clubes, há sempre diver- gências naturais, mantendo aceso o clubismo que nos deve unir, mes- mo com opiniões divergentes.
A recente apresentação de um candidato a Presidente foi uma fes- ta bem organizada, com profissiona- lismo e brilho, mas com alguns por- menores de quem não consegue aceitar o brilho e a dedicação de Pin- to da Costa (vai-se lá saber a razão!).
Com toda a legitimidade, há quem prefira mudar de presidência, numa união de interesses, como se
tratasse de renovação, quando afi- nal poderá ser essencialmente um ataque ao poder, sem diálogo, uni- camente para dar a imagem de con- frontação entre a inovação de can- didato sem inexperiência de presidência do clube e a imparável evolução de um Presidente com re- novação dos valores, estratégias e projetos.

Ouvir comentários, essencialmente de jogadores que são marcas do clube, a afirmar que está na hora de uma mudança radical, que a atual presidência deve mudar, sem uma palavra de reconhecimento, reve- la a conjugação de um tempo espe- cífico com uma posição para con- quistar a cadeira de sonho, sempre desejada e aproveitando o contex- to que, inclusivamente, pode trazer dissabores neste campeonato, ao dividir adeptos.

Por outro lado, nestes meses até às eleições, poder-se-ão criar inú- meras dificuldades, insegurança e uma polémica que pode influen- ciar os resultados da equipa. A ima- gem dessa apresentação de candi- datura do antigo treinador, com gala, organização e num local pres- tigiado da Cidade Invicta, foi mo- mento criado por profissionais da área que pode ter sido emocionante, competente, mas que a prática vai revelar os resultados e conse- quências.

Havia outra alternativa? Há sem- pre alternativas para encontrar os melhores caminhos. Estando o FC Porto a tentar superar adversários na luta por mais um título e não esquecendo os elogios dos jornalistas da capital a André (que nunca foi Presidente), ficam sempre por enal- tecer também o atual treinador e a equipa que procura atingir o títu- lo, assim como os grandes desafios nos relvados, que certamente sen- tirão o que as eleições podem criar, neste momento, numa fase comple- xa de motivação. Há sempre apoiantes não só pela amizade ao novo candidato, mas também por interesses oportunistas que só ago- ra sobem à tona.

As eleições nunca se devem mis- turar com emoção, mas com aná- lise racional. Não são os aplausos e elogios que definem o futuro do clu- be. Há sempre alternativas, desde que os eleitores saibam distinguir amizades de competência.

E, de facto, presidir ao FC Porto é tarefa de dimensão elevada e res- ponsável. Porém, a vitória eleitoral não está garantida, mas não serão os presentes nessa apresentação pública (por mais mediáticos que te- nham sido) a ter a maior influência nos resultados. Esse aplauso de ami- gos eleva os níveis emocionais, con- tudo a votação tem de ser uma op- ção de consciência, com a esperança sentida, pela qualidade da obra fei- ta, sobre o que é melhor para o clu- be e sobre isso, só o Universo Por- to consegue dar a resposta cabal.

Quando uma figura pública con- sidera que esta apresentação é o rosto da mudança e a prova de que um candidato está preparado, dei- xando-se levar pelo sonho e pelo ambiente profissional criado nesse momento, mas sem uma prova su- ficiente de que está preparado para a função, pode ser exagero!

Os adversários de Pinto da Cos ta são também os que ele deixará de preferir como colaboradores por diversos fundamentos.

Não se trata de abrir os olhos, mas antes de pensar racionalmente e decidir quem tem competências para tão grande dimensão.

A gestão de algo dessa natureza não se alicerça na simpatia, nas frases motivacionais ou nos amigos in- fluentes (certamente adversários de Pinto da Costa). Explicar as ideias não é suficiente, é indispensável possuir conhecimentos e expertise a diversos níveis e ainda a capacidade de relacionamento com os dirigentes de grandes clubes mundiais.

Por outro lado, as mudanças de- vem ser feitas com sustentação e nunca por afirmações ocas, por- que podem mudar radicalmente o contrário do desejado. Não é por ser treinador que alguém se trans- forma num enorme presidente.

De facto, por razões estruturais, em clubes como o FC Porto, só com muito esforço e estratégia conse- guem criar valor para um cresci- mento indispensável, o que implica a valorização constante da equipa.

O candidato divulgou as linhas mestras da sua ação na vertente desportiva, financeira, social, eclé- tica e associativa. Todos os candi- datos deverão apresentar as estra- tégias para engrandecer o clube, com parcerias a nível internacional.

Para já, deveremos refletir o con- fronto entre o Presidente mais titulado do mundo de futebol e o canditado que treinou o FC Porto apenas num ano pleno de conquistas nacionais e internacionais. Nunca es- quecer os símbolos do clube: a Ban- deira, o Hino e o Presidente.

Que grande responsabilidade! O Presidente do FC Porto, no final des- te mês, declarou que vai apresentar o seu projeto para um novo manda- to, que tem como objetivo a coloca- ção dos azuis e brancos nos lugares cimeiros do futebol europeu, a edi- ficação de uma Academia de gran- de qualidade e a garantia do futuro.

Assume a perplexidade de apresentação de um candidato, numa divisão sem uma análise conjunta, deixando no ar a questão: não se- ria mais lógico, unindo o clube, fazer um percurso progressivo para chegar à cadeira de sonho por mé- rito de obra feita?
Recordemos que após a vitória numa época de ouro, o candidato preferiu um projeto aliciante e foi atrás de outros sonhos. Pinto da Cos- ta reafirma que nunca fez nem fará campanha eleitoral, que tem um projeto específico, obra feita a nível nacional e internacional e, se quiserem mudar, são livres de o decidir.


ANTONIO OLIVEIRA EM ABOLA
Está a ser coerente com a sua própria gestão quando presidiu o FC Penafiel onde quando saiu deixou o clube em tal estado financeiro que até a via-verde ficava por pagar e o clube na altura foi da primeira divisão até a extinta segunda divisão b.
Esta numa fase em que é portista, amanhã poderá ser lagarto.
 
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Esquerdinha

Tribuna Presidencial
2 Junho 2011
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  • Dezembro/16
  • José Maria Pedroto
AS eleições, em qualquer situação, são sempre mo- mentos de reflexão pro- funda, que permitem uma escolha coerente e que, cada um, entenda como decisão para melhorar o futuro. É assim em todas as circunstâncias, onde cada eleitor procura a melhor escolha para o presente e o futuro. Por mui- to que se valorizem os candidatos, pelo estudo comparativo dos per- cursos, tem de existir uma análise rigorosa do trabalho desenvolvido, ao longo de décadas.

Os títulos são sempre um argu- mento que revela a dimensão e qua- lidade do que se tem conseguido, no caso dos azuis e brancos, um per- curso vitorioso durante mais de 41 anos, sempre crescente no núme- ro e na excelência dos títulos con- quistados.
Ao longo dos anos, o Presidente procurou servir o melhor possível o clube. No caso do FC Porto o pro- cesso é invulgar e único a nível glo- bal, pela excelência dos desempe- nhos, pelas vitórias em diversas modalidades, com os triunfos inter- nacionais mais elevados no fute- bol, mas também em diversas mo- dalidades.

Depois de ter iniciado o percurso de Presidente, foi preciso vencer adversários conflituosos e demons- trar a excelência da Direção e da SAD, vencendo os troféus internacionais mais valiosos, bem como ganhar internamente, superando muitos escolhos e desafios que ninguém acreditava possíveis.

Um Presidente que supera 41 anos nesse lugar, a vencer em inú- meras modalidades, merece admi- ração, tornando-se num elemento que, em função da experiência, per- mite manter seguro o testemunho que tanto esforço implica. Duran- te décadas, foram inúmeras as si- tuações para vencer com eficácia os problemas mais complexos, aten- dendo às necessidades e carências de poder financeiro, onde muitos outros nos superam. Ao escolher colaboradores e treinadores é sem- pre imprescindível acertar a diver- sos níveis, incluindo a cumplicida- de, a competência, a lealdade e a cooperação.

O FC Porto, após uma viagem difícil, longa e virtuosa com Pinto da Costa e José Maria Pedroto, ul- trapassou montanhas e conseguiu impor-se a nível nacional e inter- nacional. Passada a fase inicial que implicou muitas polémicas, gran- des dificuldades, mas muita coerên- cia e amizade de quem «entrou para esse barco ainda frágil, que se tor- nou muito forte e exemplar». Nes- te momento em que surgem novas candidaturas, o que é saudável e exemplo de vitalidade, é colocar o clube acima de todos os interesses.

O Museu do FCP, além do reco- nhecimento internacional pela ou- sadia criativa, é um espaço onde se sente a dimensão do clube, a nível mundial. Este ano de 2024 vai ser um tempo de eleições quer do país, quer do clube. Naturalmente, na vida dos clubes, há sempre diver- gências naturais, mantendo aceso o clubismo que nos deve unir, mes- mo com opiniões divergentes.
A recente apresentação de um candidato a Presidente foi uma fes- ta bem organizada, com profissiona- lismo e brilho, mas com alguns por- menores de quem não consegue aceitar o brilho e a dedicação de Pin- to da Costa (vai-se lá saber a razão!).
Com toda a legitimidade, há quem prefira mudar de presidência, numa união de interesses, como se
tratasse de renovação, quando afi- nal poderá ser essencialmente um ataque ao poder, sem diálogo, uni- camente para dar a imagem de con- frontação entre a inovação de can- didato sem inexperiência de presidência do clube e a imparável evolução de um Presidente com re- novação dos valores, estratégias e projetos.

Ouvir comentários, essencialmente de jogadores que são marcas do clube, a afirmar que está na hora de uma mudança radical, que a atual presidência deve mudar, sem uma palavra de reconhecimento, reve- la a conjugação de um tempo espe- cífico com uma posição para con- quistar a cadeira de sonho, sempre desejada e aproveitando o contex- to que, inclusivamente, pode trazer dissabores neste campeonato, ao dividir adeptos.

Por outro lado, nestes meses até às eleições, poder-se-ão criar inú- meras dificuldades, insegurança e uma polémica que pode influen- ciar os resultados da equipa. A ima- gem dessa apresentação de candi- datura do antigo treinador, com gala, organização e num local pres- tigiado da Cidade Invicta, foi mo- mento criado por profissionais da área que pode ter sido emocionante, competente, mas que a prática vai revelar os resultados e conse- quências.

Havia outra alternativa? Há sem- pre alternativas para encontrar os melhores caminhos. Estando o FC Porto a tentar superar adversários na luta por mais um título e não esquecendo os elogios dos jornalistas da capital a André (que nunca foi Presidente), ficam sempre por enal- tecer também o atual treinador e a equipa que procura atingir o títu- lo, assim como os grandes desafios nos relvados, que certamente sen- tirão o que as eleições podem criar, neste momento, numa fase comple- xa de motivação. Há sempre apoiantes não só pela amizade ao novo candidato, mas também por interesses oportunistas que só ago- ra sobem à tona.

As eleições nunca se devem mis- turar com emoção, mas com aná- lise racional. Não são os aplausos e elogios que definem o futuro do clu- be. Há sempre alternativas, desde que os eleitores saibam distinguir amizades de competência.

E, de facto, presidir ao FC Porto é tarefa de dimensão elevada e res- ponsável. Porém, a vitória eleitoral não está garantida, mas não serão os presentes nessa apresentação pública (por mais mediáticos que te- nham sido) a ter a maior influência nos resultados. Esse aplauso de ami- gos eleva os níveis emocionais, con- tudo a votação tem de ser uma op- ção de consciência, com a esperança sentida, pela qualidade da obra fei- ta, sobre o que é melhor para o clu- be e sobre isso, só o Universo Por- to consegue dar a resposta cabal.

Quando uma figura pública con- sidera que esta apresentação é o rosto da mudança e a prova de que um candidato está preparado, dei- xando-se levar pelo sonho e pelo ambiente profissional criado nesse momento, mas sem uma prova su- ficiente de que está preparado para a função, pode ser exagero!

Os adversários de Pinto da Cos ta são também os que ele deixará de preferir como colaboradores por diversos fundamentos.

Não se trata de abrir os olhos, mas antes de pensar racionalmente e decidir quem tem competências para tão grande dimensão.

A gestão de algo dessa natureza não se alicerça na simpatia, nas frases motivacionais ou nos amigos in- fluentes (certamente adversários de Pinto da Costa). Explicar as ideias não é suficiente, é indispensável possuir conhecimentos e expertise a diversos níveis e ainda a capacidade de relacionamento com os dirigentes de grandes clubes mundiais.

Por outro lado, as mudanças de- vem ser feitas com sustentação e nunca por afirmações ocas, por- que podem mudar radicalmente o contrário do desejado. Não é por ser treinador que alguém se trans- forma num enorme presidente.

De facto, por razões estruturais, em clubes como o FC Porto, só com muito esforço e estratégia conse- guem criar valor para um cresci- mento indispensável, o que implica a valorização constante da equipa.

O candidato divulgou as linhas mestras da sua ação na vertente desportiva, financeira, social, eclé- tica e associativa. Todos os candi- datos deverão apresentar as estra- tégias para engrandecer o clube, com parcerias a nível internacional.

Para já, deveremos refletir o con- fronto entre o Presidente mais titulado do mundo de futebol e o canditado que treinou o FC Porto apenas num ano pleno de conquistas nacionais e internacionais. Nunca es- quecer os símbolos do clube: a Ban- deira, o Hino e o Presidente.

Que grande responsabilidade! O Presidente do FC Porto, no final des- te mês, declarou que vai apresentar o seu projeto para um novo manda- to, que tem como objetivo a coloca- ção dos azuis e brancos nos lugares cimeiros do futebol europeu, a edi- ficação de uma Academia de gran- de qualidade e a garantia do futuro.

Assume a perplexidade de apresentação de um candidato, numa divisão sem uma análise conjunta, deixando no ar a questão: não se- ria mais lógico, unindo o clube, fazer um percurso progressivo para chegar à cadeira de sonho por mé- rito de obra feita?
Recordemos que após a vitória numa época de ouro, o candidato preferiu um projeto aliciante e foi atrás de outros sonhos. Pinto da Cos- ta reafirma que nunca fez nem fará campanha eleitoral, que tem um projeto específico, obra feita a nível nacional e internacional e, se quiserem mudar, são livres de o decidir.


ANTONIO OLIVEIRA EM ABOLA

A partir do momento que AVB é apoiado por Joaquim Oliveira, o ódio do António está garantido
 

domribeiro

Tribuna
8 Março 2012
3,321
6,252
Conquistas
4
  • João Pinto
  • Deco
  • Jorge Costa
AS eleições, em qualquer situação, são sempre mo- mentos de reflexão pro- funda, que permitem uma escolha coerente e que, cada um, entenda como decisão para melhorar o futuro. É assim em todas as circunstâncias, onde cada eleitor procura a melhor escolha para o presente e o futuro. Por mui- to que se valorizem os candidatos, pelo estudo comparativo dos per- cursos, tem de existir uma análise rigorosa do trabalho desenvolvido, ao longo de décadas.

Os títulos são sempre um argu- mento que revela a dimensão e qua- lidade do que se tem conseguido, no caso dos azuis e brancos, um per- curso vitorioso durante mais de 41 anos, sempre crescente no núme- ro e na excelência dos títulos con- quistados.
Ao longo dos anos, o Presidente procurou servir o melhor possível o clube. No caso do FC Porto o pro- cesso é invulgar e único a nível glo- bal, pela excelência dos desempe- nhos, pelas vitórias em diversas modalidades, com os triunfos inter- nacionais mais elevados no fute- bol, mas também em diversas mo- dalidades.

Depois de ter iniciado o percurso de Presidente, foi preciso vencer adversários conflituosos e demons- trar a excelência da Direção e da SAD, vencendo os troféus internacionais mais valiosos, bem como ganhar internamente, superando muitos escolhos e desafios que ninguém acreditava possíveis.

Um Presidente que supera 41 anos nesse lugar, a vencer em inú- meras modalidades, merece admi- ração, tornando-se num elemento que, em função da experiência, per- mite manter seguro o testemunho que tanto esforço implica. Duran- te décadas, foram inúmeras as si- tuações para vencer com eficácia os problemas mais complexos, aten- dendo às necessidades e carências de poder financeiro, onde muitos outros nos superam. Ao escolher colaboradores e treinadores é sem- pre imprescindível acertar a diver- sos níveis, incluindo a cumplicida- de, a competência, a lealdade e a cooperação.

O FC Porto, após uma viagem difícil, longa e virtuosa com Pinto da Costa e José Maria Pedroto, ul- trapassou montanhas e conseguiu impor-se a nível nacional e inter- nacional. Passada a fase inicial que implicou muitas polémicas, gran- des dificuldades, mas muita coerên- cia e amizade de quem «entrou para esse barco ainda frágil, que se tor- nou muito forte e exemplar». Nes- te momento em que surgem novas candidaturas, o que é saudável e exemplo de vitalidade, é colocar o clube acima de todos os interesses.

O Museu do FCP, além do reco- nhecimento internacional pela ou- sadia criativa, é um espaço onde se sente a dimensão do clube, a nível mundial. Este ano de 2024 vai ser um tempo de eleições quer do país, quer do clube. Naturalmente, na vida dos clubes, há sempre diver- gências naturais, mantendo aceso o clubismo que nos deve unir, mes- mo com opiniões divergentes.
A recente apresentação de um candidato a Presidente foi uma fes- ta bem organizada, com profissiona- lismo e brilho, mas com alguns por- menores de quem não consegue aceitar o brilho e a dedicação de Pin- to da Costa (vai-se lá saber a razão!).
Com toda a legitimidade, há quem prefira mudar de presidência, numa união de interesses, como se
tratasse de renovação, quando afi- nal poderá ser essencialmente um ataque ao poder, sem diálogo, uni- camente para dar a imagem de con- frontação entre a inovação de can- didato sem inexperiência de presidência do clube e a imparável evolução de um Presidente com re- novação dos valores, estratégias e projetos.

Ouvir comentários, essencialmente de jogadores que são marcas do clube, a afirmar que está na hora de uma mudança radical, que a atual presidência deve mudar, sem uma palavra de reconhecimento, reve- la a conjugação de um tempo espe- cífico com uma posição para con- quistar a cadeira de sonho, sempre desejada e aproveitando o contex- to que, inclusivamente, pode trazer dissabores neste campeonato, ao dividir adeptos.

Por outro lado, nestes meses até às eleições, poder-se-ão criar inú- meras dificuldades, insegurança e uma polémica que pode influen- ciar os resultados da equipa. A ima- gem dessa apresentação de candi- datura do antigo treinador, com gala, organização e num local pres- tigiado da Cidade Invicta, foi mo- mento criado por profissionais da área que pode ter sido emocionante, competente, mas que a prática vai revelar os resultados e conse- quências.

Havia outra alternativa? Há sem- pre alternativas para encontrar os melhores caminhos. Estando o FC Porto a tentar superar adversários na luta por mais um título e não esquecendo os elogios dos jornalistas da capital a André (que nunca foi Presidente), ficam sempre por enal- tecer também o atual treinador e a equipa que procura atingir o títu- lo, assim como os grandes desafios nos relvados, que certamente sen- tirão o que as eleições podem criar, neste momento, numa fase comple- xa de motivação. Há sempre apoiantes não só pela amizade ao novo candidato, mas também por interesses oportunistas que só ago- ra sobem à tona.

As eleições nunca se devem mis- turar com emoção, mas com aná- lise racional. Não são os aplausos e elogios que definem o futuro do clu- be. Há sempre alternativas, desde que os eleitores saibam distinguir amizades de competência.

E, de facto, presidir ao FC Porto é tarefa de dimensão elevada e res- ponsável. Porém, a vitória eleitoral não está garantida, mas não serão os presentes nessa apresentação pública (por mais mediáticos que te- nham sido) a ter a maior influência nos resultados. Esse aplauso de ami- gos eleva os níveis emocionais, con- tudo a votação tem de ser uma op- ção de consciência, com a esperança sentida, pela qualidade da obra fei- ta, sobre o que é melhor para o clu- be e sobre isso, só o Universo Por- to consegue dar a resposta cabal.

Quando uma figura pública con- sidera que esta apresentação é o rosto da mudança e a prova de que um candidato está preparado, dei- xando-se levar pelo sonho e pelo ambiente profissional criado nesse momento, mas sem uma prova su- ficiente de que está preparado para a função, pode ser exagero!

Os adversários de Pinto da Cos ta são também os que ele deixará de preferir como colaboradores por diversos fundamentos.

Não se trata de abrir os olhos, mas antes de pensar racionalmente e decidir quem tem competências para tão grande dimensão.

A gestão de algo dessa natureza não se alicerça na simpatia, nas frases motivacionais ou nos amigos in- fluentes (certamente adversários de Pinto da Costa). Explicar as ideias não é suficiente, é indispensável possuir conhecimentos e expertise a diversos níveis e ainda a capacidade de relacionamento com os dirigentes de grandes clubes mundiais.

Por outro lado, as mudanças de- vem ser feitas com sustentação e nunca por afirmações ocas, por- que podem mudar radicalmente o contrário do desejado. Não é por ser treinador que alguém se trans- forma num enorme presidente.

De facto, por razões estruturais, em clubes como o FC Porto, só com muito esforço e estratégia conse- guem criar valor para um cresci- mento indispensável, o que implica a valorização constante da equipa.

O candidato divulgou as linhas mestras da sua ação na vertente desportiva, financeira, social, eclé- tica e associativa. Todos os candi- datos deverão apresentar as estra- tégias para engrandecer o clube, com parcerias a nível internacional.

Para já, deveremos refletir o con- fronto entre o Presidente mais titulado do mundo de futebol e o canditado que treinou o FC Porto apenas num ano pleno de conquistas nacionais e internacionais. Nunca es- quecer os símbolos do clube: a Ban- deira, o Hino e o Presidente.

Que grande responsabilidade! O Presidente do FC Porto, no final des- te mês, declarou que vai apresentar o seu projeto para um novo manda- to, que tem como objetivo a coloca- ção dos azuis e brancos nos lugares cimeiros do futebol europeu, a edi- ficação de uma Academia de gran- de qualidade e a garantia do futuro.

Assume a perplexidade de apresentação de um candidato, numa divisão sem uma análise conjunta, deixando no ar a questão: não se- ria mais lógico, unindo o clube, fazer um percurso progressivo para chegar à cadeira de sonho por mé- rito de obra feita?
Recordemos que após a vitória numa época de ouro, o candidato preferiu um projeto aliciante e foi atrás de outros sonhos. Pinto da Cos- ta reafirma que nunca fez nem fará campanha eleitoral, que tem um projeto específico, obra feita a nível nacional e internacional e, se quiserem mudar, são livres de o decidir.


ANTONIO OLIVEIRA EM ABOLA
Definitivamente só os $nteressados e os velhos do Restelo conseguem defender o futuro ex-presidente
 

miguel

Tribuna Presidencial
1 Agosto 2006
31,784
12,395
Já apresentou o programa e a lista de ilustres para integrar a recandidatura? Ou vai fazer como fazem no PS, onde enterram o país em dividas, conseguem meter 61% da população com subsídios e criam uma lista com as mesmas pessoas?
 
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RodiFCP

Bancada central
24 Maio 2017
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695
AS eleições, em qualquer situação, são sempre mo- mentos de reflexão pro- funda, que permitem uma escolha coerente e que, cada um, entenda como decisão para melhorar o futuro. É assim em todas as circunstâncias, onde cada eleitor procura a melhor escolha para o presente e o futuro. Por mui- to que se valorizem os candidatos, pelo estudo comparativo dos per- cursos, tem de existir uma análise rigorosa do trabalho desenvolvido, ao longo de décadas.

Os títulos são sempre um argu- mento que revela a dimensão e qua- lidade do que se tem conseguido, no caso dos azuis e brancos, um per- curso vitorioso durante mais de 41 anos, sempre crescente no núme- ro e na excelência dos títulos con- quistados.
Ao longo dos anos, o Presidente procurou servir o melhor possível o clube. No caso do FC Porto o pro- cesso é invulgar e único a nível glo- bal, pela excelência dos desempe- nhos, pelas vitórias em diversas modalidades, com os triunfos inter- nacionais mais elevados no fute- bol, mas também em diversas mo- dalidades.

Depois de ter iniciado o percurso de Presidente, foi preciso vencer adversários conflituosos e demons- trar a excelência da Direção e da SAD, vencendo os troféus internacionais mais valiosos, bem como ganhar internamente, superando muitos escolhos e desafios que ninguém acreditava possíveis.

Um Presidente que supera 41 anos nesse lugar, a vencer em inú- meras modalidades, merece admi- ração, tornando-se num elemento que, em função da experiência, per- mite manter seguro o testemunho que tanto esforço implica. Duran- te décadas, foram inúmeras as si- tuações para vencer com eficácia os problemas mais complexos, aten- dendo às necessidades e carências de poder financeiro, onde muitos outros nos superam. Ao escolher colaboradores e treinadores é sem- pre imprescindível acertar a diver- sos níveis, incluindo a cumplicida- de, a competência, a lealdade e a cooperação.

O FC Porto, após uma viagem difícil, longa e virtuosa com Pinto da Costa e José Maria Pedroto, ul- trapassou montanhas e conseguiu impor-se a nível nacional e inter- nacional. Passada a fase inicial que implicou muitas polémicas, gran- des dificuldades, mas muita coerên- cia e amizade de quem «entrou para esse barco ainda frágil, que se tor- nou muito forte e exemplar». Nes- te momento em que surgem novas candidaturas, o que é saudável e exemplo de vitalidade, é colocar o clube acima de todos os interesses.

O Museu do FCP, além do reco- nhecimento internacional pela ou- sadia criativa, é um espaço onde se sente a dimensão do clube, a nível mundial. Este ano de 2024 vai ser um tempo de eleições quer do país, quer do clube. Naturalmente, na vida dos clubes, há sempre diver- gências naturais, mantendo aceso o clubismo que nos deve unir, mes- mo com opiniões divergentes.
A recente apresentação de um candidato a Presidente foi uma fes- ta bem organizada, com profissiona- lismo e brilho, mas com alguns por- menores de quem não consegue aceitar o brilho e a dedicação de Pin- to da Costa (vai-se lá saber a razão!).
Com toda a legitimidade, há quem prefira mudar de presidência, numa união de interesses, como se
tratasse de renovação, quando afi- nal poderá ser essencialmente um ataque ao poder, sem diálogo, uni- camente para dar a imagem de con- frontação entre a inovação de can- didato sem inexperiência de presidência do clube e a imparável evolução de um Presidente com re- novação dos valores, estratégias e projetos.

Ouvir comentários, essencialmente de jogadores que são marcas do clube, a afirmar que está na hora de uma mudança radical, que a atual presidência deve mudar, sem uma palavra de reconhecimento, reve- la a conjugação de um tempo espe- cífico com uma posição para con- quistar a cadeira de sonho, sempre desejada e aproveitando o contex- to que, inclusivamente, pode trazer dissabores neste campeonato, ao dividir adeptos.

Por outro lado, nestes meses até às eleições, poder-se-ão criar inú- meras dificuldades, insegurança e uma polémica que pode influen- ciar os resultados da equipa. A ima- gem dessa apresentação de candi- datura do antigo treinador, com gala, organização e num local pres- tigiado da Cidade Invicta, foi mo- mento criado por profissionais da área que pode ter sido emocionante, competente, mas que a prática vai revelar os resultados e conse- quências.

Havia outra alternativa? Há sem- pre alternativas para encontrar os melhores caminhos. Estando o FC Porto a tentar superar adversários na luta por mais um título e não esquecendo os elogios dos jornalistas da capital a André (que nunca foi Presidente), ficam sempre por enal- tecer também o atual treinador e a equipa que procura atingir o títu- lo, assim como os grandes desafios nos relvados, que certamente sen- tirão o que as eleições podem criar, neste momento, numa fase comple- xa de motivação. Há sempre apoiantes não só pela amizade ao novo candidato, mas também por interesses oportunistas que só ago- ra sobem à tona.

As eleições nunca se devem mis- turar com emoção, mas com aná- lise racional. Não são os aplausos e elogios que definem o futuro do clu- be. Há sempre alternativas, desde que os eleitores saibam distinguir amizades de competência.

E, de facto, presidir ao FC Porto é tarefa de dimensão elevada e res- ponsável. Porém, a vitória eleitoral não está garantida, mas não serão os presentes nessa apresentação pública (por mais mediáticos que te- nham sido) a ter a maior influência nos resultados. Esse aplauso de ami- gos eleva os níveis emocionais, con- tudo a votação tem de ser uma op- ção de consciência, com a esperança sentida, pela qualidade da obra fei- ta, sobre o que é melhor para o clu- be e sobre isso, só o Universo Por- to consegue dar a resposta cabal.

Quando uma figura pública con- sidera que esta apresentação é o rosto da mudança e a prova de que um candidato está preparado, dei- xando-se levar pelo sonho e pelo ambiente profissional criado nesse momento, mas sem uma prova su- ficiente de que está preparado para a função, pode ser exagero!

Os adversários de Pinto da Cos ta são também os que ele deixará de preferir como colaboradores por diversos fundamentos.

Não se trata de abrir os olhos, mas antes de pensar racionalmente e decidir quem tem competências para tão grande dimensão.

A gestão de algo dessa natureza não se alicerça na simpatia, nas frases motivacionais ou nos amigos in- fluentes (certamente adversários de Pinto da Costa). Explicar as ideias não é suficiente, é indispensável possuir conhecimentos e expertise a diversos níveis e ainda a capacidade de relacionamento com os dirigentes de grandes clubes mundiais.

Por outro lado, as mudanças de- vem ser feitas com sustentação e nunca por afirmações ocas, por- que podem mudar radicalmente o contrário do desejado. Não é por ser treinador que alguém se trans- forma num enorme presidente.

De facto, por razões estruturais, em clubes como o FC Porto, só com muito esforço e estratégia conse- guem criar valor para um cresci- mento indispensável, o que implica a valorização constante da equipa.

O candidato divulgou as linhas mestras da sua ação na vertente desportiva, financeira, social, eclé- tica e associativa. Todos os candi- datos deverão apresentar as estra- tégias para engrandecer o clube, com parcerias a nível internacional.

Para já, deveremos refletir o con- fronto entre o Presidente mais titulado do mundo de futebol e o canditado que treinou o FC Porto apenas num ano pleno de conquistas nacionais e internacionais. Nunca es- quecer os símbolos do clube: a Ban- deira, o Hino e o Presidente.

Que grande responsabilidade! O Presidente do FC Porto, no final des- te mês, declarou que vai apresentar o seu projeto para um novo manda- to, que tem como objetivo a coloca- ção dos azuis e brancos nos lugares cimeiros do futebol europeu, a edi- ficação de uma Academia de gran- de qualidade e a garantia do futuro.

Assume a perplexidade de apresentação de um candidato, numa divisão sem uma análise conjunta, deixando no ar a questão: não se- ria mais lógico, unindo o clube, fazer um percurso progressivo para chegar à cadeira de sonho por mé- rito de obra feita?
Recordemos que após a vitória numa época de ouro, o candidato preferiu um projeto aliciante e foi atrás de outros sonhos. Pinto da Cos- ta reafirma que nunca fez nem fará campanha eleitoral, que tem um projeto específico, obra feita a nível nacional e internacional e, se quiserem mudar, são livres de o decidir.


ANTONIO OLIVEIRA EM ABOLA
Não vou poder ler, estou proibido pelo presi de ler, ver ou ouvir qualquer coisa relacionada com o inimigo!
 
P

portu

Guest
Já apresentou o programa e a lista de ilustres para integrar a recandidatura? Ou vai fazer como fazem no PS, onde enterram o país em dividas, conseguem meter 61% da população com subsídios e criam uma lista com as mesmas pessoas?
Claro que sim: o programa é "deixou a cadeira de sonho por dinheiro", "as máquinas estão no terreno", "imprensa de Lisboa" e "aqui há gato".
Se não gostas, és traidor.
 
Última edição por um moderador:

miguel

Tribuna Presidencial
1 Agosto 2006
31,784
12,395
Claro que sim: o programa é "deixou a cadeira de sonho por dinheiro", "as máquinas estão no terreno", "imprensa de Lisboa" e "aqui à gato".
Se não gostas, és traidor.
Pensei que fosse por ter ganho tudo e mais alguma coisa que poderia ter "carta branca" para sempre!

Eu fico pasmado quando vejo malta apenas a defender a narrativa da gratidão, quando nos últimos anos o clube está a perder cada vez mais força e qualidade. E ninguém questiona isso ou exige que o Presidente tenha uma resposta clara sobre o presente e futuro.

Parecem as ovelhas que têm o cartão de um partido e até podem estar a meter o dedo no cú, mas mesmo assim aceitam tudo!
 

Maicon4

Tribuna
8 Março 2012
2,724
4,313
AS eleições, em qualquer situação, são sempre mo- mentos de reflexão pro- funda, que permitem uma escolha coerente e que, cada um, entenda como decisão para melhorar o futuro. É assim em todas as circunstâncias, onde cada eleitor procura a melhor escolha para o presente e o futuro. Por mui- to que se valorizem os candidatos, pelo estudo comparativo dos per- cursos, tem de existir uma análise rigorosa do trabalho desenvolvido, ao longo de décadas.

Os títulos são sempre um argu- mento que revela a dimensão e qua- lidade do que se tem conseguido, no caso dos azuis e brancos, um per- curso vitorioso durante mais de 41 anos, sempre crescente no núme- ro e na excelência dos títulos con- quistados.
Ao longo dos anos, o Presidente procurou servir o melhor possível o clube. No caso do FC Porto o pro- cesso é invulgar e único a nível glo- bal, pela excelência dos desempe- nhos, pelas vitórias em diversas modalidades, com os triunfos inter- nacionais mais elevados no fute- bol, mas também em diversas mo- dalidades.

Depois de ter iniciado o percurso de Presidente, foi preciso vencer adversários conflituosos e demons- trar a excelência da Direção e da SAD, vencendo os troféus internacionais mais valiosos, bem como ganhar internamente, superando muitos escolhos e desafios que ninguém acreditava possíveis.

Um Presidente que supera 41 anos nesse lugar, a vencer em inú- meras modalidades, merece admi- ração, tornando-se num elemento que, em função da experiência, per- mite manter seguro o testemunho que tanto esforço implica. Duran- te décadas, foram inúmeras as si- tuações para vencer com eficácia os problemas mais complexos, aten- dendo às necessidades e carências de poder financeiro, onde muitos outros nos superam. Ao escolher colaboradores e treinadores é sem- pre imprescindível acertar a diver- sos níveis, incluindo a cumplicida- de, a competência, a lealdade e a cooperação.

O FC Porto, após uma viagem difícil, longa e virtuosa com Pinto da Costa e José Maria Pedroto, ul- trapassou montanhas e conseguiu impor-se a nível nacional e inter- nacional. Passada a fase inicial que implicou muitas polémicas, gran- des dificuldades, mas muita coerên- cia e amizade de quem «entrou para esse barco ainda frágil, que se tor- nou muito forte e exemplar». Nes- te momento em que surgem novas candidaturas, o que é saudável e exemplo de vitalidade, é colocar o clube acima de todos os interesses.

O Museu do FCP, além do reco- nhecimento internacional pela ou- sadia criativa, é um espaço onde se sente a dimensão do clube, a nível mundial. Este ano de 2024 vai ser um tempo de eleições quer do país, quer do clube. Naturalmente, na vida dos clubes, há sempre diver- gências naturais, mantendo aceso o clubismo que nos deve unir, mes- mo com opiniões divergentes.
A recente apresentação de um candidato a Presidente foi uma fes- ta bem organizada, com profissiona- lismo e brilho, mas com alguns por- menores de quem não consegue aceitar o brilho e a dedicação de Pin- to da Costa (vai-se lá saber a razão!).
Com toda a legitimidade, há quem prefira mudar de presidência, numa união de interesses, como se
tratasse de renovação, quando afi- nal poderá ser essencialmente um ataque ao poder, sem diálogo, uni- camente para dar a imagem de con- frontação entre a inovação de can- didato sem inexperiência de presidência do clube e a imparável evolução de um Presidente com re- novação dos valores, estratégias e projetos.

Ouvir comentários, essencialmente de jogadores que são marcas do clube, a afirmar que está na hora de uma mudança radical, que a atual presidência deve mudar, sem uma palavra de reconhecimento, reve- la a conjugação de um tempo espe- cífico com uma posição para con- quistar a cadeira de sonho, sempre desejada e aproveitando o contex- to que, inclusivamente, pode trazer dissabores neste campeonato, ao dividir adeptos.

Por outro lado, nestes meses até às eleições, poder-se-ão criar inú- meras dificuldades, insegurança e uma polémica que pode influen- ciar os resultados da equipa. A ima- gem dessa apresentação de candi- datura do antigo treinador, com gala, organização e num local pres- tigiado da Cidade Invicta, foi mo- mento criado por profissionais da área que pode ter sido emocionante, competente, mas que a prática vai revelar os resultados e conse- quências.

Havia outra alternativa? Há sem- pre alternativas para encontrar os melhores caminhos. Estando o FC Porto a tentar superar adversários na luta por mais um título e não esquecendo os elogios dos jornalistas da capital a André (que nunca foi Presidente), ficam sempre por enal- tecer também o atual treinador e a equipa que procura atingir o títu- lo, assim como os grandes desafios nos relvados, que certamente sen- tirão o que as eleições podem criar, neste momento, numa fase comple- xa de motivação. Há sempre apoiantes não só pela amizade ao novo candidato, mas também por interesses oportunistas que só ago- ra sobem à tona.

As eleições nunca se devem mis- turar com emoção, mas com aná- lise racional. Não são os aplausos e elogios que definem o futuro do clu- be. Há sempre alternativas, desde que os eleitores saibam distinguir amizades de competência.

E, de facto, presidir ao FC Porto é tarefa de dimensão elevada e res- ponsável. Porém, a vitória eleitoral não está garantida, mas não serão os presentes nessa apresentação pública (por mais mediáticos que te- nham sido) a ter a maior influência nos resultados. Esse aplauso de ami- gos eleva os níveis emocionais, con- tudo a votação tem de ser uma op- ção de consciência, com a esperança sentida, pela qualidade da obra fei- ta, sobre o que é melhor para o clu- be e sobre isso, só o Universo Por- to consegue dar a resposta cabal.

Quando uma figura pública con- sidera que esta apresentação é o rosto da mudança e a prova de que um candidato está preparado, dei- xando-se levar pelo sonho e pelo ambiente profissional criado nesse momento, mas sem uma prova su- ficiente de que está preparado para a função, pode ser exagero!

Os adversários de Pinto da Cos ta são também os que ele deixará de preferir como colaboradores por diversos fundamentos.

Não se trata de abrir os olhos, mas antes de pensar racionalmente e decidir quem tem competências para tão grande dimensão.

A gestão de algo dessa natureza não se alicerça na simpatia, nas frases motivacionais ou nos amigos in- fluentes (certamente adversários de Pinto da Costa). Explicar as ideias não é suficiente, é indispensável possuir conhecimentos e expertise a diversos níveis e ainda a capacidade de relacionamento com os dirigentes de grandes clubes mundiais.

Por outro lado, as mudanças de- vem ser feitas com sustentação e nunca por afirmações ocas, por- que podem mudar radicalmente o contrário do desejado. Não é por ser treinador que alguém se trans- forma num enorme presidente.

De facto, por razões estruturais, em clubes como o FC Porto, só com muito esforço e estratégia conse- guem criar valor para um cresci- mento indispensável, o que implica a valorização constante da equipa.

O candidato divulgou as linhas mestras da sua ação na vertente desportiva, financeira, social, eclé- tica e associativa. Todos os candi- datos deverão apresentar as estra- tégias para engrandecer o clube, com parcerias a nível internacional.

Para já, deveremos refletir o con- fronto entre o Presidente mais titulado do mundo de futebol e o canditado que treinou o FC Porto apenas num ano pleno de conquistas nacionais e internacionais. Nunca es- quecer os símbolos do clube: a Ban- deira, o Hino e o Presidente.

Que grande responsabilidade! O Presidente do FC Porto, no final des- te mês, declarou que vai apresentar o seu projeto para um novo manda- to, que tem como objetivo a coloca- ção dos azuis e brancos nos lugares cimeiros do futebol europeu, a edi- ficação de uma Academia de gran- de qualidade e a garantia do futuro.

Assume a perplexidade de apresentação de um candidato, numa divisão sem uma análise conjunta, deixando no ar a questão: não se- ria mais lógico, unindo o clube, fazer um percurso progressivo para chegar à cadeira de sonho por mé- rito de obra feita?
Recordemos que após a vitória numa época de ouro, o candidato preferiu um projeto aliciante e foi atrás de outros sonhos. Pinto da Cos- ta reafirma que nunca fez nem fará campanha eleitoral, que tem um projeto específico, obra feita a nível nacional e internacional e, se quiserem mudar, são livres de o decidir.


ANTONIO OLIVEIRA EM ABOLA
Esta gente consegue mesmo escrever as parvoíce com cara séria.

Resumindo, um sócio do Porto não pode querer ser presidente porque 1. Vai afectar a equipa 2. Gratidao 3. Porque não começa como dirigente da revista dragões e quando o presidente achar por bem lança-o como substituto?

Qual é o mal de alguem ser candidato? parece que os sócios decidirem faz urticária.
 

Filipe01

Tribuna Presidencial
26 Março 2012
16,499
11,144
Esta gente consegue mesmo escrever as parvoíce com cara séria.

Resumindo, um sócio do Porto não pode querer ser presidente porque 1. Vai afectar a equipa 2. Gratidao 3. Porque não começa como dirigente da revista dragões e quando o presidente achar por bem lança-o como substituto?

Qual é o mal de alguem ser candidato? parece que os sócios decidirem faz urticária.

Estamos a descobrir que em 2024 a democracia ainda é um conceito um pouco novo para alguns.

A ler estes textos, lembro-me sempre de uma maxima minha, "Quem não deve, nao teme".
 

hugo mocc

Arquibancada
24 Maio 2017
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Conquistas
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  • Campeão Nacional 19/20
PdC não é capaz de mais do que isto.

Parou no tempo, cristalizou...
Eu não percebo porque tantos foristas aqui se surpreendem. Pinto da Costa sempre foi isto.

Desde os anos 80 que sustém o sucesso desportivo numa política financeira muito "liberal".

Nessa altura ainda não existiam SADs e os dirigentes associativos não podiam ser (pessoalmente) judicialmente responsabilizados por défices nas contas dos clubes.

Com o aparecimento das SADs no início dos anos 90 o Porto comentou a liderança à nível desportivo (7 campeonatos em 10, incluindo o Penta) mas no virar do milénio as coisas já não estavam a correr tão bem.

Depois veio Mourinho e nova lufada de dinheiros frescos que sustentaram o clube até ao último momento de glória internacional, a final de Dublin com AVB.

Sem uma academia a produzir talentos consistentemente, apenas algumas boas campanhas na Champions, alguns negócios de ocasião (como Militão), e os sucessivos empréstimos obrigacionistas foram mantendo o clube com a cabeça fora de água.

Chegamos ao ponto em que a banca nacional não confia na capacidade do FC Porto de cumprir as suas obrigações.

Eu não sou sócio nem accionista da SAD. Se fosse, há muito que teria votado contra esta gestão.

Claro que estamos gratos pelos títulos dos últimos 40 anos mas é preciso uma renovação profunda na administração do FC Porto, para nós no presente, mas acima de tudo para as gerações futuras.
 

Dragon G

Tribuna Presidencial
28 Abril 2012
6,001
4,290
Eu não percebo porque tantos foristas aqui se surpreendem. Pinto da Costa sempre foi isto.

Desde os anos 80 que sustém o sucesso desportivo numa política financeira muito "liberal".

Nessa altura ainda não existiam SADs e os dirigentes associativos não podiam ser (pessoalmente) judicialmente responsabilizados por défices nas contas dos clubes.

Com o aparecimento das SADs no início dos anos 90 o Porto comentou a liderança à nível desportivo (7 campeonatos em 10, incluindo o Penta) mas no virar do milénio as coisas já não estavam a correr tão bem.

Depois veio Mourinho e nova lufada de dinheiros frescos que sustentaram o clube até ao último momento de glória internacional, a final de Dublin com AVB.

Sem uma academia a produzir talentos consistentemente, apenas algumas boas campanhas na Champions, alguns negócios de ocasião (como Militão), e os sucessivos empréstimos obrigacionistas foram mantendo o clube com a cabeça fora de água.

Chegamos ao ponto em que a banca nacional não confia na capacidade do FC Porto de cumprir as suas obrigações.

Eu não sou sócio nem accionista da SAD. Se fosse, há muito que teria votado contra esta gestão.

Claro que estamos gratos pelos títulos dos últimos 40 anos mas é preciso uma renovação profunda na administração do FC Porto, para nós no presente, mas acima de tudo para as gerações futuras.
Aqui só lamento o facto de não seres sócio, fazem falta mais como tu.
 

Kloppeição

Tribuna Presidencial
8 Maio 2022
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O principal argumento da candidatura da Pinto da Costa e dos seus apoiantes encerra em si mesmo o principal argumento para votar em André Villas Boas.

É uma questão muito simples.

Se existe tanto receio com a possibilidade de uma mudança na liderança do clube é porque algo está profundamente errado na atual gestão. Um clube como o FC Porto deve ter um certo grau de autossuficiência e autogestão e não deve estar nunca dependente de uma pessoa, seja ela qual for.

Estamos a falar de um clube de futebol em que os candidatos têm de cumprir uma série de requisitos estatutários acordados por todos os sócios. Se existe esse medo é porque algo está profundamente errado.

E se existisse limitação de mandatos? Isso significaria que de nova administração em nova administração o clube correria sérios ricos de ser destruído? Isto não tem sentido nenhum. Um clube da dimensão do FC Porto tem que estar minimamente preparado que continue a funcionar no rumo que todos nós queremos que é estar sempre a lutar por títulos, sempre competitivo e sempre a ganhar, umas vezes mais, umas vezes menos, com maior ou menor competência, mas sempre dotado desta capacidade.