Poucos meses atrás, afirmava que a renovação dependia unicamente do presidente. E logo se louvou isto sim é um jogador à Porto, contrariamente ao apanha-bolas sem carácter!, e se acusou como é possível que a administração não renove o contrato a este símbolo?!, que desculpa inventarão agora?..., etc. Sem surpresa, as coisas não mais complexas do que aparentam. E as palavras proferidas não expressam a totalidade do problema.
A direcção não pode atender em absoluto às preferências dos treinadores. Deve saber quando vetar Adriáns, Imbulas, atletas demasiado caros, com qualidade insuficiente
e quando recusar pedidos para manter todos os atletas/segurar os mais importantes. Permitir a saída de titulares a custo zero não pode ser o novo normal ainda que aconteça num ou noutro caso, excepcionalmente. As renovações devem, por isso, realizar-se com maior antecedência. Ou melhor, o clube deve procurar uma posição negocial mais forte. E os gestores, que imagino experientes, têm de saber ler e antecipar a vontade e a estratégia dos atletas. Se recusam repetidamente renovações, adiam sucessivamente conversas
Enfim, claro que para nós é fácil escrever umas banalidades deste género, no entanto a preocupação justifica-se.
Simpatizando com Marega, defendendo-o até de opiniões menos favoráveis, compreendo os colegas que expressam uma certa desilusão pela preponderância do maliano na equipa. Enquadraria a possibilidade de Herrera tornar-se o jogador mais bem pago do plantel da mesma forma. Sim, enfim, é bom jogador é bom jogador quando não faz disparates , mas não é nenhum Moutinho, nenhum Lucho, Guarín, Meireles?
Se encontrar substituto para Herrera constitui um drama
é muito preocupante.
Mas isso também não é novidade.