O Farioli, já na época passada, costumava rodar alguns jogadores do Ajax nos jogos europeus. Não me parece que vá ser diferente.
O jogo contra o Regime vai ser duplamente importante: por um lado, para afirmar de forma clara e inequívoca a nossa candidatura ao título. Por outro, para esvaziar o balão deles. Normalmente, depois de uma derrota que os deixe a cinco pontos de nós, têm muita dificuldade em levantar-se, ainda mais agora com o Zé da Carris no banco. A pressão negativa que vai ser criada com a nossa vitória será ouro sobre azul.
Até ao derby, temos de ganhar todos os jogos. As duas deslocações internas que aí vêm podem ser complicadas. Hoje, em Vila do Conde, teremos no apito um confesso benfiquista da Madeira, num campo onde já assistimos a várias “missas” bem rezadas contra nós. Ainda por cima, se vencermos hoje, vamos meter uma enorme pressão nos lá de baixo. Por isso, espero um árbitro nervoso e ansioso para nos tentar travar.
Depois, segue-se a deslocação a Arouca. Podemos praticamente dar como certa mais uma arbitragem manhosa, num campo onde já tivemos bastantes problemas no passado. Vai ser um jogo que precisamos de resolver cedo, para depois baixar o ritmo e gerir os índices físicos da equipa.
Os jogos europeus também vão ser desafios diferentes. Na Áustria, contra um Salzburg que está a ter um arranque de época abaixo das expectativas e que vai certamente tentar dar outra imagem na prova europeia. No Dragão, frente ao Estrela Vermelha, que só joga no dia 27 e terá muito mais tempo para preparar a deslocação até ao Dragão.