________________
Não estás a perceber o meu ponto.
O meu comentário está relacionado com a habitual necessidade e perda total de tempo de alguns adeptos, no início de cada época, em formar um "11", como se este fosse algo definitivo.
Este joga, este fica no banco, este entra, este sai, este fica de fora, etc
Ninguém sabe.
Nem mesmo o treinador sabe hoje qual será o "11" mais utilizado ao longo da época.
Há uma infinidade de variáveis.
Ao longo de cada treino, dia, semana, jogo, mês, época.
Vê-la tu que, por exemplo, neste preciso momento, um dos nossos avançados tem jogado recuado do lado esquerdo da defesa.
Quem o imaginava?
Tudo o que escrevestes é evidente e está certo, mas não é esse o meu ponto.
Ninguém sabe o que vai acontecer.
Hoje à tarde, durante o treino, um dos nossos supostos titulares pode ter uma qualquer lesão grave e ficar 5 meses de fora.
Uma das contratações pode ficar aquém do esperado, pode demorar a carburar ou mesmo não carburar de todo.
Um dos jogadores em quem ainda não depositamos tantas certezas pode surpreender de vez.
Não adianta a futurologia a cada início de época de se formar e formatar "11" definitivos.
Mais, a juntar a todas as variáveis, em Janeiro há uma outra variável: mercado aberto.
Ao longo de uma época, há momentos, há fases, há um pouco de tudo.
Isto faz lembrar a conversa habitual, em cada início de época, sobre qual o americano do basket que vai ficar de fora da ficha de jogo, como se fosse algo determinável e definitivo.