Dragões Diário

[Dragão D'Ouro]

Neste dia, em 1911, o FC Porto reafirmou o compromisso de elevar a região e lançou a Taça José Monteiro da Costa - uma prova exclusiva aos clubes a Norte do rio Mondego. Para além dos anfitriões, também o Boavista e o Leixões participaram na edição inaugural, cabendo a estes dois emblemas a honra de discutir o duelo de abertura, mas a glória final acabaria por ser atribuída aos portistas. Os futebolistas Manuel Valença, Magalhães Basto, Adelino Costa, Mário Maçãs, Elísio Beça, Adelino Pinto, João Cal, Camilo Moniz, José Bacelar, Carlos Megre e Ivo Lemos conquistaram o primeiro título da história azul e branca.

 

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31 Março:

Durante a madrugada do dia 31 de março de 1952, para evitar o registo de ruídos indesejáveis no Teatro de São João, Mária Amélia Canossa gravava pela primeira vez o hino do FC Porto, uma canção composta na década de 20 pelo maestro da Banda do Asilo do Terço. A letra para a música idealizada por António Figueiredo de Melo surgiu em vésperas da inauguração do Estádio das Antas e teve como autor um jornalista que viria a ser presidente da Assembleia Geral do clube. 73 anos depois, esse poema de Heitor Campos Monteiro continua a ser cantado a plenos pulmões e a uma só voz por todos os portistas.

 

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Neste dia, em 2011, o Estádio da Luz foi palco de um clássico que ficará para a eternidade. Numa época extraordinária, o FC Porto foi à capital vencer o Benfica por 2-1, com golos de Guarín e de Hulk, e somar a 23.ª vitória em 25 possíveis. O apito final soou, os Dragões sagraram-se campeões nacionais, as luzes apagaram-se, a rega foi ligada e o resto, como descreveu sucintamente o médio colombiano, foi “histórico, pá”.

 

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20 Abril:

Há 14 anos, ainda com a épica festa do título na memória, o FC Porto voltava ao Estádio da Luz para jogar a segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal. O Benfica tinha vencido por 2-0 no Dragão, mas essa diferença foi dissipada e ultrapassada em apenas dez minutos: João Moutinho não deu hipóteses a Júlio César com um remate forte à entrada da área, Hulk finalizou em espaço curto para igualar a eliminatória e o inevitável Radamel Falcao consumou a reviravolta e a consequente passagem à final da prova rainha. O golo de Cardozo não impediu os azuis e brancos de marcarem viagem para o Jamor e lá erguerem o quarto troféu de uma temporada inesquecível.

 

[Dragão D'Ouro]

O 25 de Abril de 1974 não foi só o dia em que voltou a haver liberdade em Portugal, mas também o dia em se deu o mote para a revolução no futebol português. Em democracia, ninguém se aproximou do FC Porto, que ultrapassou largamente os rivais de Lisboa - 74 troféus contra 45 do Benfica e 27 do Sporting - e passou a deter o maior (86) e melhor palmarés entre os clubes portugueses, com sete títulos internacionais: uma Taça dos Campeões Europeus, uma Liga dos Campeões, uma Taça UEFA, uma Liga Europa, duas Taças Intercontinentais e uma Supertaça Europeia.

 

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O 25 de Abril de 1974 não foi só o dia em que voltou a haver liberdade em Portugal, mas também o dia em se deu o mote para a revolução no futebol português. Em democracia, ninguém se aproximou do FC Porto, que ultrapassou largamente os rivais de Lisboa - 74 troféus contra 45 do Benfica e 27 do Sporting - e passou a deter o maior (86) e melhor palmarés entre os clubes portugueses, com sete títulos internacionais: uma Taça dos Campeões Europeus, uma Liga dos Campeões, uma Taça UEFA, uma Liga Europa, duas Taças Intercontinentais e uma Supertaça Europeia.

Onde já lá vai o 25 de Abril, agora eram precisos dois 25 de Abril, a começar na justiça...

"Enviada do meu tijolo através do tapafod@s"

 

[Dragão D'Ouro]

André Villas-Boas venceu as eleições mais participadas da história do FC Porto há precisamente um ano, quando 70% dos associados com capacidade eleitoral ativa acorreram às 44 mesas instaladas no Estádio do Dragão e 26.876 portistas exerceram o direito de voto durante onze horas ininterruptas. O 32.º presidente do FC Porto recolheu 80% das preferências e tomou posse dez dias depois.

 

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28 Abril:

Neste dia, em 2011, o FC Porto recebia o Villarreal e a equipa espanhola terminava a primeira parte a esfregar as mãos depois do golo de Cani já em cima do intervalo, mas a 1.ª mão das meias-finais da Liga Europa estava muito longe de estar decidida. A força do Dragão atirou o “submarino amarelo” para as profundezas da eliminatória e o 0-1 transformou-se num inesquecível 5-1 com incontornável marca colombiana. Radamel Falcao assinou o primeiro póquer da carreira e guardou a bola do jogo, a mesma com que o compatriota Guarín também balançou as redes da baliza de um indefeso Diego López. A 2.ª mão, no El Madrigal, foi quase uma mera formalidade e o FC Porto reservou viagem para Dublin, onde viria a erguer o segundo troféu desta prova, o sétimo a nível internacional.

 

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Uma das grandes vitórias da história azul e branca foi alcançada neste dia, em 1948, quando o FC Porto bateu a melhor equipa do mundo no jogo de caráter particular que valeu um troféu - o maior alguma vez construído. Com 250 quilos de peso e 2,80 metros de altura, a Taça Arsenal foi encomendada por um grupo de associados eufóricos após o triunfo de há 77 anos no Estádio do Lima (3-2). Os londrinos também ficaram em êxtase com a exibição de Araújo e bem tentaram levá-lo para Inglaterra, mas o avançado natural de Paredes sentia-se em casa na cidade Invicta.

 

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A 7 de maio de 1995, o FC Porto defrontava o Sporting, no Estádio de Alvalade, e confirmava a conquista do título nacional ao vencer o clássico com um golo solitário de Domingos, apontado da marca de penálti perto da hora de jogo. Despedido do Sporting um ano e meio antes, Sir Bobby Robson dava início ao percurso que fez do FC Porto o único clube português Pentacampeão, um feito sem igual no futebol nacional. O primeiro golo desta campanha ímpar entre 1994/95 e 1998/99, recorde-se, foi apontado por Rui Filipe frente ao SC Braga (2-0), no Estádio das Antas.

 

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11 Maio:

Neste dia, em 2013, a ansiedade nas bancadas crescia à medida que o clássico frente ao Benfica se ia aproximando do fim com um perigoso empate e o Estádio do Dragão vibrou como nunca. Do banco, Vítor Pereira tirou Liedson e o jovem Kelvin, que haveria de ficar eternizado nessa noite: aos 92 minutos, perto da área, o extremo recebeu uma bola do compatriota e desferiu um golpe de génio nas aspirações do rival. A emoção dos adeptos tornou-se protagonista e o FC Porto estava a caminho do Tri.

 

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12 Maio:

Neste dia, em 1985, 70 mil adeptos encheram o Estádio das Antas para assistirem ao jogo que poderia consagrar o FC Porto como campeão nacional - seis anos depois do último título. Gomes inaugurou o marcador na sequência de um cruzamento perfeito (e raro) de João Pinto com o pé esquerdo e, a partir daí, foi sempre a abrir: o futuro Bibota marcou mais dois, Jaime Magalhães e Futre também faturaram e o 5-1 final confirmou a conquista do primeiro campeonato da presidência de Jorge Nuno Pinto da Costa.

 

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Neste dia, em 1932, o FC Porto defrontava o Salgueiros para os oitavos de final do Campeonato de Portugal, a competição mais importante à época. O jogo decorria normalmente, com o FC Porto em vantagem por três golos (4-1), quando, a 26 minutos dos 90, os salgueiristas abandonam o relvado, alegando estar extenuados e sem condições de discutir o resultado.

 

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18 Maio:

Aconteceu

O sétimo troféu internacional da história azul e branca foi erguido por Helton, Falcao, Hulk e companhia há precisamente 14 anos. Naquele 18 de maio de 2011, em Dublin, FC Porto e SC Braga jogaram a primeira final totalmente portuguesa de uma competição europeia e os comandados de André Villas-Boas acabaram por levar a melhor sobre os de Domingos Paciência, vencendo a Liga Europa graças a um cabeceamento memorável do avançado colombiano acabado de bater o recorde de golos numa só edição das provas europeias (18).

 

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Há 22 anos, debaixo do calor sufocante de Sevilha, o FC Porto bateu o Celtic e ergueu a primeira Taça UEFA do futebol português. Os Dragões de José Mourinho adiantaram-se em cima do intervalo, por intermédio de Derlei, mas a resposta não tardou a aparecer à boleia do inevitável Henrik Larsson. Alenichev ainda encontrou nova vantagem, mas o avançado sueco voltaria a repor a igualdade pouco depois e a vitória portista só ficaria selada para lá do tempo regulamentar. Enquanto Mourinho preparava a lista dos batedores de penáltis, o Ninja bisou e acabou com as dúvidas, levando os adeptos à loucura no Estádio Olímpico - aí estava o primeiro de três troféus internacionais em 19 meses.

 

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Neste dia, em 1999, o FC Porto festejou o Penta em pleno Estádio de Alvalade. O empate do Boavista - momentos antes do apito inicial no clássico - selava a conquista do inédito quinto título consecutivo e os portistas celebraram-no sempre de mãos bem abertas, ou não tivessem elas cinco dedos. O jogo que estava prestes a começar viria a terminar empatado a um, com Zahovic a fazer o golo dos Dragões, mas o mais importante já tinha sido conseguido. 26 anos depois o lema mantém-se intacto: todo o mundo tenta, mas só o FC Porto é Penta.

 

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25 Maio:

Quatro dias depois do empate a um golo que se havia registado no Estádio Nacional, o FC Porto e o Sporting voltaram a medir forças no Jamor neste dia de 2000. Clayton e Deco decidiram a finalíssima e o plantel trouxe para a Invicta o décimo exemplar da Taça de Portugal.

 

[Dragão D'Ouro]

Neste dia, em 2004, a modesta cidade industrial de Gelsenkirchen, na Alemanha, alargava a geografia da história do FC Porto, que se sagrava campeão europeu pela segunda vez ao bater o Mónaco na final da Liga dos Campeões. O triunfo por 3-0, com as assinaturas de Carlos Alberto, Deco e Alenichev, fez do FC Porto o primeiro e único clube português a conquistar a Champions como a conhecemos agora. Desde então, nenhuma outra equipa estranha às cinco principais ligas europeias voltou a vencer a prova.

 

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O calcanhar de Madjer, o slalom de Futre, o golo de Juary, a palestra mais famosa de Artur Jorge e a taça que João Pinto se recusou a largar. Neste dia, em 1987, o FC Porto venceu o Bayern Munique e sagrou-se Campeão Europeu pela primeira vez - uma tarefa impossível aos olhos de muitos, mas não aos dos portistas, que mesmo privados de Lima Pereira, Jaime Pacheco e Gomes conseguiram dar a volta ao figurino em Viena.

O primeiro técnico português a conquistar uma prova internacional sentiu que estava no bom caminho no dia anterior, quando viu a imprensa germânica dar os Dragões como derrotados, e essa superioridade bávara até saiu reforçada ao minuto 24. Confrontado com a desvantagem, Artur Jorge falou ao coração dos jogadores: “Temos 45 minutos para fazer história. A história só fala dos vencedores. Divirtam-se e vamos dar a volta a isto”.

Dito e feito. Futre quase marcou numa jogada individual só ao alcance dos predestinados, mas quem resolveu foi outro génio de seu nome Rabah Madjer. Num espaço de dois minutos, o mago argelino assinou aquele calcanhar que continua a arrepiar passados 38 anos e trocou as voltas à defesa alemã para oferecer o 2-1 a Juary. A missão mais difícil ainda estava para vir: tirar a orelhuda das mãos de João Pinto.

 

[Dragão D'Ouro]

A 28 de maio de 1952, o sonho do FC Porto tornava-se realidade com a inauguração de um novo estádio, idealizado para a grandeza crescente de um clube que já não cabia no Campo da Constituição. Com pompa e circunstância, o Estádio das Antas abriu as portas ao mundo e foi a casa do FC Porto durante 52 anos, até que uma das mais belas infraestruturas desportivas de sempre se ergueu: o Estádio do Dragão. Ainda assim, as memórias são eternas e têm um lugar muito especial na história do clube: no Estádio das Antas, os adeptos do FC Porto festejaram 45 títulos no futebol, quatro dos quais internacionais.