Ivganovich disse:
O que eu sei é que pegando no teu exemplo do futebol os grandes clubes e os grandes jogadores são constantemente controlados e raramente há um positivo. Já no ciclismo difícil é pegar num grande ciclista das últimas décadas e ele não ter uma única "nódoa" no currículo.
Agora que me digas que o esforço exigido a um ciclista é sobre-humano e que é impossível alguém "normalmente" fazer o que fazem sem ajudas, plenamente de acordo. Mas mesmo aí contínua a ser um problema da modalidade que assim o exige.
Os grandes clubes e jogadores são constantemente controlados?
Estava longe de imaginar. A sério?!!
Como é que acontece? Fazem-no após os jogos? São seleccionados alguns?
Não estou a ser irónico, gostava de saber. A única coisa que leio, de vez em quando, são aquelas visitas surpresa aos treinos, com especial incidência no Olival...
As "ajudas" que o ciclista recebe são justas e aceitáveis, desde que dentro dos limites estudados e impostos por quem regula.
Não me choca nada o uso de determinadas substâncias que lhes permitam recuperar mais rapidamente do esforço feito ao longo de centenas de quilómetros a pedalar, dia após dia.
Até mesmo a combater alguma indisposição, maleita ou dificuldade imprevista.
Já não pactuo como recurso para superar limitações naturais, para ir mais além do que o seu rendimento permite.
Sem querer ser cordeirinho também admito que nalguns casos se trate de uma manobra demasiado arriscada ou até azar quando se tratam de casos em que excederam por muito pouco o limite imposto. Jogaram no risco, lixaram-se.
É verdade que o ciclismo está infestado de casos ao longo da sua história. É verdade que existem muitos vilões nesta história, não fujo a isso.
Apenas gostaria ver o mesmo tratamento ser dado a outras modalidades ou, então, que vissem o ciclismo de forma diferente.
Porque ser ciclista não é ser jogador da bola. Seja ela de futebol, andebol ou a porra que for...