Só vamos dar conta do que perdemos, quando sair.
Espero que não venha a marcar uma nova travessia no deserto na nossa baliza. Vivi a anterior e não quero voltar a repetir uma outra. Naquela altura, a ausência prolongada do Baía - primeiro por ter saído, depois por ter enfrentado lesões graves - expôs um verdadeiro calcanhar de Aquiles no onze do FC Porto. Durante esse período, passaram vários nomes, mas nenhum conseguiu afirmar-se.
É precisamente por isso que, hoje, preferia ver o FC Porto a segurar o Diogo e fazer dele - a par do Mora os pilares do próximo ano.
A baliza não é lugar para improvisos. Prefiro ver um outro guarda-redes a destacar-se primeiro nas Taças da Liga ou de Portugal, ganhando estofo, mostrando-se…do que ver o Diogo sair sem uma transição à altura.
Isso foi um amadorismo tremendo. A substituição do Baía.
Só fomos buscar refugo. O único que veio que tinha alguma cotação (adquirida num torneio de 1 mês) era o Kralj. Mas não era ninguém que se soubesse que ia resolver.
Agora vais buscar um sueco que nem titular era da selecção, um polaco sem qualquer reputação e mais uma série deles que não davam confiança a ninguém.
Curiosamente, o melhor veio já no fim, o Ovchinnikov e esse sim era um bom gr e batido.
Arrisco-me a dizer que vindo ele quando o Baía saiu e não tínhamos passado essa fase.
É óbvio que se Diogo sair e entregares a baliza a um gr mediano, vamos todos sentir saudades dele.
Como entregaste a baliza ao Fabiano depois do Helton.
Já não aconteceu com a saída do Iker, pois quem veio era tão bom como ele (na fase final).
Mas se sair o Diogo e fores ao mercado trazer alguém com qualidade comprovada a coisa não se vai notar.
Contratar um bom gr é tudo menos ciência quântica. É preciso ter algum dinheiro e um bom salário para lhe dar.