Covid-19

slowboy

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  • José Maria Pedroto
E o SNS vai parar de novo. Qual o preço disso para os portugueses? Cirurgias + consultas “não urgentes”. Uma vergonha!!!

Isso é sangue nas mãos deste governo.
 
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Tiagotg999

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19 Maio 2016
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Vila Das Aves
E o SNS vai parar de novo. Qual o preço disso para os portugueses? Cirurgias + consultas “não urgentes”. Uma vergonha!!!

Isso é sangue nas mãos deste governo.
Assunto interessante.

Para mim o mal já vem desde trás, ou seja, andámos anos e anos com o SNS a funcionar quase em serviços mínimos em termos de pessoal.

Desde sempre que consultas e exames demoravam meses a serem marcados e porquê? Falta de pessoal para fazer face a isso.

Juntas uma pandemia, e é o fim.

Este governo para mim vai ficar com o "sangue nas mãos", muito por causa do último verão, onde andaram a promover o país, a dizerem às pessoas para irem à praia, sair, etc, etc, e o tuga, claro que aproveita.

O que deveria ter sido feito, seria em meados de Junho por exemplo, reforçar o SNS com pessoal, reforçar os hospitais com camas, novas alas, reforçar o pessoal para o rastreio de contactos de risco.

O que foi feito? Bola.

No fundo, o SNS é um bocado como a maioria do pessoal nos tempos de escola, tem o teste marcado para terça-feira, estudam na segunda à noite.
 

MiguelDeco

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2 Setembro 2013
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  • Hulk
  • Alfredo Quintana
O que deveria ter sido feito, seria em meados de Junho por exemplo, reforçar o SNS com pessoal, reforçar os hospitais com camas, novas alas, reforçar o pessoal para o rastreio de contactos de risco.
Não foi efetuado porque não existe dinheiro para isso.
Para existir um SNS forte é preciso ter quem desconte para ele. De preferência daqueles que descontem mais do que aquilo que necessitam dele.
E o que está a acontecer é o inverso disso. Basta olhar para os dados da demografia para se perceber da tragédia que aí vem.
E não deixe de ser curioso que se continue a não falar daquilo que poderia ser uma solução, e que pese embora todo este cenário de catástrofe que é anunciado todos os dias ainda não sucedeu, que é a requisição civil por parte do sector privado da saúde. Passaria muito mais por aí a solução para este problema imediato do que qualquer outra solução.
 
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Vlk

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E o SNS vai parar de novo. Qual o preço disso para os portugueses? Cirurgias + consultas “não urgentes”. Uma vergonha!!!

Isso é sangue nas mãos deste governo.
Então é suposto manter os Hospitais a funcionar da mesma maneira. E isso não tem custos em vidas humanas?!?!
Claro que tudo tem custos. Se optas por manter podes criar surtos em blocos operatórios, enfermarias, centros de saúde.... e aí tens um problema drástico. Se optas por condicionar o trabalho tens o problema de adiar a saúde das pessoas.
Qualquer pessoa com dois dedos de testa sabe que não há soluções milagrosas. Por isso, não, não é sangue nas mãos de ninguém.
 
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Repara, quem foi que decidiu aberturas em horario 07H00 ás 13H00 em que o efeito foi concentrar milhares de pessoas em espaços comerciais ?
Foste tu ? Fui eu ? Foram as pessoas ?
Acho que não é preciso ter ganho um Nobel, para ver a pura estupidez de medidas desse calibre.
Este Governo tem sempre desculpas...mas a culpa morre sempre noutros...na raia miúda.
Quem decidiu foi o governo, por indicação de vários investigadores. Não se lembraram disso assim de repente. Ao contrário do que parece a conclusão não é nada óbvia. Se reduzindo para metade, mesmo concentrando mais pessoas num período o número total de interações for menor, a solução acaba por ser melhor. Podes aumentar as interações ao longo da manhã por um fator de 1,5 por exemplo, mas como estás aberto metade do tempo no fim do dia isso resulta num fator inferior a 1 e reduzes os contactos.
As contas até podem sair furadas, mas não lhes deu propriamente na cabeça para se porem a inventar.
 

Branco

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  • Junho/18
Em parte quem não vê demasiada responsabilidade do governo neste novo exponenciar do surto tem razão, isto está a acontecer em todo o lado, no entanto e porque em Portugal e ao contrário do que aconteceu no último confinamento a nossa curva está acima da maioria dos outros países europeus, a única conclusão possível é que parte da culpa tem que ser do que foi (ou não foi) feito aqui.

Obviamente que depois e para continuar a isentar o governo responsabiliza-se a população, mas depois fica por explicar porque a mesma foi capaz de gerir melhor o primeiro confinamento, e já agora se existem bases racionais e culturais para tirar essa conclusão, já que ao contrário das populações que normalmente são criticadas por serem «difíceis» de gerir nestes contextos, o povo português nem é particularmente individualista e nem é de contestar a autoridade, normalmente tende na maioria a fazer o que lhe dizem e a não levantar grandes problemas (para o bem ou para o mal).

Acho que o que falhou foi organização, já se previa que a 2ª vaga seria pior e havia tempo para preparar melhor as coisas, mas ao contrário da 1ª vaga que deu para gerir com algumas restrições e no geral sentido de responsabilidade da população, aqui teria que existir uma preparação mais metódica e racional, ou no sentido oposto e não sendo capaz de o fazer, o governo então teria que ter tomado a decisão de simplesmente não permitir os ajuntamentos do Natal e fim do ano mesmo que isso lhe trouxesse consequências politicas.
 

Villas

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16 Julho 2013
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Eu não sei onde vocês votam... mas na escola que eu voto, eu acho que vai ser impossível haver um mínimo distanciamento social... assim como se vê nos metros, nos autocarros, nos hospitais, etc...

Obrigar as pessoas a votar no pico da pandemia, não sei em que medida não é comparável a uma passagem de ano nos locais de voto...

Tudo para não fazer uma revisão constitucional de merda... e adiar a decisão que todos já sabemos qual é... para Maio ou Junho...

Mas claro, os partidos já gastaram tanto dinheiro nas campanhas e já têm os votantes tão no sítio, que arriscar deslizes políticos mais 3 meses é incomportável... ainda ganhava o Chega...