Eu, que não sou dado a teorias da conspiração, não ponho de parte a hipótese da candidatura do JFR ser, pelo menos, algo de controlado pela direção.
De qualquer forma, o timing desta intervenção do Martins Soares não faz grande sentido. É que para lá da candidatura dele e da do Rio, não existe mais nenhuma ainda. A do Nuno Lobo não é certa e a do João Koehler não sabemos se vai acontecer ou sequer se pode acontecer.
Ou seja, se ele diz que só se candidatava se não houvesse mais ninguém e dá a entender que a iniciativa do JFR é uma fachada, então não há razões para não avançar porque, na prática e até agora, a candidatura dele é/era a única de oposição real. Aliás, quando ele anunciou que avançava, já o JFR se tinha apresentado e de então para cá quase nada mudou. Não percebo. Podia e devia ter esperado um pouco mais.