MiguelDeco disse:
o abou custou uns valentes milhões e acabou por ficar no banco.. e não vejo porque não pudessem jogar os 2 (vejo porque tem um preço fora do nosso alcance) uma vez que com os extremos que temos julgo que cada vez mais a tendência é abandonar este 433 em que jogamos.. tudo bem que se goste do andré silva, eu também gosto, e acho que se deve apostar cada vez mais nele, agora não venham é com estas tretas sempre que se diz que um jogador estrangeiro é muito bom.. Também se lia essa conversa no caso do tozé e depois vemos no que deu..
O Aboubakar só encostou a partir do momento em que o Presidente lançou aquele repto à equipa. Até lá, a jogar bem ou mal era ele que jogava. Aliás, até o Suk estava à frente do André Silva, independentemente deste mostrar muito mais futebol.
Em relação ao Tozé, é completamente diferente. O Tozé na minha opinião nunca evidenciou que tinha capacidade para ser um jogador top, na equipa B 70 ou 80% dos golos do Tozé eram de grande penalidade e livre directo.
A questão não se prende com o desvalorizar um estrangeiro só porque sim, só por nacionalismo. É óbvio que o André Silva tem muito trabalho pela frente, tal como tem o Milik, são dois jogadores de perfil muito semelhante. A minha crítica prende-se com o tipo de apreciações que se fazem, nem falei para ti especificamente, mas no geral, porque acho que é fundamental olharmos sempre para "dentro do nosso clube" para os nossos jogadores e percebermos e conhecermos o que aqui temos, caso contrário o Ruben Neves a esta hora andava perdido nas mãos do Folha.
Se continuarmos a jogar com 1 ponta de lança, e temos um André Silva, não há necessidade nenhuma de se contratar um jogador de perfil praticamente igual por muitos milhões. Se temos o André Silva e a aposta é para continuar, então o perfil de ponta para competir com o André Silva tem que ser diferente na minha opinião, não pode ser um jogador caríssimo para valorizar. Preferia contratar um jogador já com alguma experiência, que garantisse golos, com pouco estatuto, com perfil trabalhador, que valorize o grupo de trabalho em detrimento do seu ego. Um pouco à imagem de Ernesto Farias.