O dia 13 de novembro ficou marcado na história do nosso FC Porto como um dia que misturou paixão e desilusão. O que era suposto ser uma assembleia geral para decidir o futuro do clube transformou-se numa cena de violência.
A mobilização incrível dos sócios, saindo de casa numa segunda-feira à noite, era uma demonstração clara do amor que temos pelo nosso clube. No entanto, essa mobilização foi manchada por um grupo de delinquentes, que com a conivência da direção do clube, agiram de forma intimidatória e agressiva para com outros sócios.
O relato doloroso de sócios que foram barbaramente agredidos deveria fazer corar de vergonha os responsáveis. O que mais chocou foi a inação de Jorge Nuno, que permaneceu impávido e sereno perante a violência perpetrada pelo monstro por si criado.
O estado a que o clube permitiu chegar os Super Dragões não pode ser mais tolerado. O líder da claque e quem o acompanhou nas cenas de violência devem ser punidos severamente, se não for pelo clube, que seja pelas autoridades judiciais, tendo em conta que o Ministério Público já se encontra a investigar a selvajaria que ocorreu.
A assembleia geral foi propositadamente mal organizada e ficou marcada por filas intermináveis e atrasos, o que leva todos a pensar que quem manda não quer a participação de todos os sócios na vida do clube.
Temos o OLA envolvido em mais um polémico episódio, desta vez recorrendo à violência física e volta a ficar sem qualquer punição. Hoje soube-se que um membro suplente do conselho superior também agrediu o associado. Vai o clube punir mais um ato selvagem?
Segunda-feira, os sócios voltam a ser chamados, e esperamos que desta vez não se volte a repetir episódios como o do dia 13 e que nenhum sócio que queira marcar presença fique de fora, não se deixem intimidar pelos cobardes que vos agrediram , e que nenhum Vítor Catão vos meta medo.
Eles não querem saber dos associados para nada, e cabe-nos a nós chumbar os estatutos e em abril, derrotar o presidente nas urnas.