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«Ficou demonstrado que o clube é dos sócios, não é dos bancos. Dos que votam a favor, dos que se abstêm e dos que votam contra. A todos os que vieram aqui hoje, cumprimento e agradeço esta grande jornada de vitalidade. Naturalmente, não vai dar para alimentar as televisões e os jornais contra o FC Porto», começou por dizer.
Após a intervenção inicial, o presidente dos dragões falou, ainda, de intervenções de vários sócios. «Agradeço ao doutor Luís Pereira a análise que fez. Ao senhor Alcino Sousa, que falou da minha idade e que uma perna pede licença à outra, tenho de dizer que, apesar da minha idade, nunca vim a uma Assembleia Geral falar com um papel à frente.»
Pinto da Costa mencionou também a intervenção de Nuno Lobo, no decorrer da Assembleia. «Marcou presença como um portista que é, de facto, e mostrou um sentido de estado, digamos assim, que não quer terra queimada e absteve-se nesta votação. Deu uma prova de amor ao FC Porto.»
«O doutor Angelino Ferreira está muito preocupado com o futuro do FC Porto. Lembro-me e ele também que quando tive a ideia de avançar com o museu disse que isso era um tufão que ia passar pelo FC Porto. Respondi que tufão só da telenovela que passava nessa altura», referiu, sobre o antigo administrador da SAD portista.
«Uma coisa quero dizer publicamente, cheguei ao FC Porto como presidente, como associado há 70 anos e dirigente sou desde 1962. Em todas as alturas, o Fernando Madureira foi um guarda pretoriano do FC Porto. Beneficiaram dessa guarda e desse amor, desse apoio às nossas equipas. Obrigado, Fernando Madureira», voltou a frisar Pinto da Costa, sobre a relação que mantém com o chefe da claque dos dragões.