David Copperfield disse:
Sabes com certeza MUITO mais do eu sobre o tema, aliás como bem fundamentas,
mas a questão que eu te coloco é se temos ou não um calamidade ambiental muito grave( não apenas o aquecimento)por causa da ação do homem? E se devemos ou não mudar comportamentos e tomar medidas seria urgentes?
8 Mil milhões de pessoas no planeta terra não é demasiado? Como se consegue limitar o crescimento populacional na Índia, nos países limítrofes, e em África? Como se arranjam recursos para este humanos todos viverem como um europeu?
Regrar o consumo, diminuir a utilização de combustíveis fósseis e aumentar a utilização de energia renováveis, Mudar o paradigma da utilização para a reutilização nos padrões de consumo é relevante ou não?
A deflorestacao da Amazónia e de muitos outras zonas verdes e os muitíssimos incêndios sao ou não proporcionados pelo ser humano?
A escassez de água potável tem ou não mão humana? A escassez de peixes no mar tem mão humana ou não?
A extinção de milhares de espécies tem ou não mão humana?
Os Plasticos e lixo que poluem os rios e marés tem ou não mão humana?
Ou seja és a favor ou contra as políticas eco-friendly? Ou acreditas que são inúteis e só servem para cobrar mais impostos?
Existe uma diferença entre questões Climáticas e questões Ambientais.
Clima:
O aquecimento terrestre a nível global é 99% derivado do sol e dos seus ciclos, com o principal ciclo de 11 anos e outros ciclos de 90 e 200 anos em primeira instancia (para teres uma ideia, vivemos atualmente um ciclo mais calmo de explosões solares que se irá manter até 2046 pelo que teremos um arrefecimento até lá), depois os vulcões e por fim os oceanos na influencia desse ciclo climático do planeta.
Ambiente:
Neste caso sim, o Homem tem influência, mas não decisiva nos graves problemas ambientais. E sim, teremos que tomar medidas sérias, mas ninguém esta realmente interessado na mudança, pois implicaria transformar milhões de fábricas e de produtos para maior eficácia energética e mais limpa o que levaria a profundas alterações económicas e sociais, para alem de redução e lucros.
Superpopulação:
Muita gente pensa que o planeta esta superpopulado, mas ninguém pode definir "superpopulação", o que torna difícil comprovar ou contestar. Confunde-se superpopulação urbana com superpopulação global. Nas cidades sente-se que temos cada vez menos espaço, mas o mesmo não acontece fora dessas areas urbanas. Um bom exemplo disso é Portugal, em que é no litoral que estão as principais cidades, e aí temos uma superpopulação, mas no interior esta cada vez mais desértico e cheio de espaços vazios, pelo que Portugal é uma representação á escala dos restantes países do planeta.
Nós somos ensinados desde pequenos de que um dos maiores problemas enfrentados pela humanidade é a superpopulação e esquecem-se de nos ensinar no entanto, de que a maioria dos países está tendo sua população reduzida e envelhecendo, o que se acontecesse com o planeta inteiro levaria a humanidade a extinção.
A população inteira do planeta caberia no estado do Texas, tendo cada família uma casa e quintal. Outro mito é de que não existe alimento suficiente para todas as pessoas do planeta.
Usam esta mentira até mesmo como pretexto para justificar o veneno que são os alimentos geneticamente modificados.
A superpopulação nada mais é do que um pretexto para implementação de
eugenia, ou controle da população pelas elites, ou como alguns preferem chamar, os "donos do mundo".
Por exemplo, John D. Rockefeller Terceiro escreveu o esboço da carta do Conselho Populacional em 1954, no qual ele incluiu um parágrafo pedindo pela criação de estudos para que "dentro de cada grupo social e econômico, os pais que estão acima da média em inteligência, e qualidade de personalidade e afeto, tenderão a ter famílias maiores que a média."
Thomas Parran, um ex cirurgião e um dos poucos católicos no círculo de Rockefeller, opôs escrevendo "Francamente, as implicações deste, enquanto eu sei que se destinam a ter uma implicação eugênica, poderia facilmente ser entendida como uma filosofia nazista de raça ariana." O parágrafo foi discretamente removido.
Apenas lembrar que os Rockefeller subsidiaram o regime Nazi para a criação de politicas e métodos de eugenia.
Em conclusão, o mito da superpopulação surgiu na Inglaterra em 1798 e perdura até os dias de hoje, mas os argumentos utilizados não batem com a realidade.
Plásticos:
Um estudo publicado em 2018 na revista
científica Nature estima que 46% da famosa ilha de plástico do Pacífico seja constituído por restos de redes de pesca, somando mais material, como armadilhas e linhas, o material de pesca corresponderá a 60% do total. Outros 10% a 20% são detritos arrastados pelo tsunami de 2011 no Japão. Dos objetos recolhidos pelos investigadores, ainda com letras visíveis, 30% tinham caracteres japoneses e 29,8% chineses.
Então porquê deitar a culpa no plástico dito domestico?
O plástico é um dos materiais mais presentes no nosso cotidiano. Os diversos tipos de plásticos servem como matéria-prima para a fabricação de escovas de dente, brinquedos, bijuterias, peças do computador, utensílios de cozinha, entre outros. Seu emprego nos mais variados produtos se deve a fatores como alta durabilidade, baixo consumo de energia e facilidade de transporte e processamento.
Eles são, basicamente, divididos em termoplásticos e termorrígidos, sendo, respetivamente, recicláveis e não recicláveis a altas temperaturas.
A chegada ao fim do direito de exclusividade garantido pelas patentes de plástico e consequentemente o fim da obrigação do pagamento de royalties de patentes de vários tipos plástico para que outros fabriquem, usem, vendam, ofereçam ou importem a dita invenção, levou a que a guerra se tornasse clara e premente por parte das grandes empresas que querem usar novos tipos de plástico para o perpetuar o lucro, exemplo disso são os sacos dos supermercados.
OS Poluidores (os defensores do tratado de Paris):
Mais de metade de todo o plástico que vai parar ao mar tem origem em apenas cinco países:
China, Indonésia, Filipinas, Tailândia e Vietname.
Só a China contribui com 28% do total mundial, apesar de ter apenas 18% da população do planeta.
Estes cálculos fazem parte de um estudo do McKinsey Center for Business and Environment para a organização não-governamental do ambiente Ocean Conservancy. De acordo com outro estudo, publicado na revista científica Environmental Science & Technology, liderado por um hidrogeólogo do Helmholtz Center for Environmental Research, de Leipzig, na Alemanha, só o rio chinês Yangtzé contribui com 1,5 milhões do total de oito milhões de toneladas que vão parar aos oceanos todos os anos (no caso, através do mar Amarelo).
Segundo o investigador principal, Christian Schmidt, cerca de um quarto de todo o plástico marinho tem origem em rios, e dez rios oito deles na Ásia e dois em África são responsáveis por 93% dessas descargas de plástico no mar.
Perante estes estudos científicos reais, culpar um pais de sair do tratado de Paris, quando os que lá estão vivem da roleta lucrativa das ações de carbono e das cotas de lixo, obrigando-nos a todos a financiar esta hipocrisia por meio de impostos, dever-nos-ia fazer parar e pensar se são estes lideres submissos e corruptos que queremos para o nosso futuro, e mais importante ainda, parar para pensar e nos informar porque a maioria come tudo o que lhe dão e servem de meios de publicidade para o perpetuar o desequilíbrio entre os super-ricos e os pobres.
Não admira que cerca de 7 milhões de pessoas que compõem o grupo dos 1% mais ricos do mundo ficaram com 82% de toda riqueza global gerada em 2017, aponta um estudo divulgado pela organização não-governamental britânica Oxfam em 2017, agora tirem as vossas conclusões.
Tens sempre, como no filme Matrix a hipótese de escolher o comprimido da verdade ou de continuar a viver a mesma vidinha sem nada mudar.