Um ato simbólico que, na minha opinião, carece de bases que o justifiquem. Há muitas outras formas de mostrar respeito (como já fizemos) do que enveredar pela invasão de um espaço moral no mínimo dúbio.
Imagine-se, por hipótese, se o pobre rapaz, por sinal benfiquista de coração, não compartilhasse em vida nenhum tipo de ligação emocional com o clube mas sim até por um outro rival e que até tencionasse no íntimo da sua vivência privada fazer-se sócio desse rival no futuro. Que sentido tem fazer dele postumamente sócio de um clube com o qual nada compartilhou em vida que não um contrato puramente desportivo? Quem vivo consegue garantir que Diogo Jota se sentiria representado nesta atrubuição?
É, na minha opinião, um tanto demais. Ter uma camisola dele com um espaço de relativo destaque no museu teria sido um gesto de respeito menos invasivo e mais adequado para o meu gosto.