O Benfica foi ao limite com Roger Schmidt e decidiu mudar. Lage foi o escolhido e, sinceramente, é um treinador com perfil mais ajustado a um Braga. Mas pronto, arriscaram e mudaram para ver se algo realmente mudava.
No Sporting, a saída de Hugo Viana e Rúben Amorim abalou toda a estrutura. Apesar das mudanças feitas para tentar equilibrar o clube, ainda não está claro quem irá assumir o papel deixado por Viana. Rui Borges foi o escolhido, mas para mim é um treinador com perfil para um Guimarães. Mas posso estar errado se tiver sucesso num grande.
Já o FCPORTO apostou em Vítor Bruno, que carrega a vantagem de conhecer bem o clube desde os tempos de Conceição. Apesar de inicialmente parecer uma escolha compreensível, pelo momento do clube, das mudanças a acontecer, é evidente que ele não consegue levar a equipa ao nível necessário. E isso não se resume apenas à falta de maturidade ou qualidade dos jogadores, é um reflexo de limitações estruturais e de liderança.
Um bom treinador não só lidera a equipa, mas também inspira cada jogador a descobrir o melhor de si. Tem sido uma raridade!
Ser treinador é mais do que dar ordens. É ser o maestro que sabe ouvir cada instrumento antes de reger a orquestra. Em campo vemos inércia, falta de liderança, falta de ideias para abordar certos momentos do jogo.
A responsabilidade de decisão é tua AVB.