O problema é estar a passar linhas perigosas quando se quer tirar a alguem o direto á sua propriedade.Não vejo qual é o problema de obrigar um proprietário a vender uma casa que nunca usou e que está a permitir que se degrade. Se tu precisas de todo o tipo de licenças para construir uma casa, porque é que hás-de ter o direito de a deixar cair aos pedaços só porque te apetece e és o dono, sobretudo se a casa fica numa zona onde há falta de habitação?
Se não houvesse falta de habitação não haveria proprietários a pedir um salário mínimo pela renda duma casa. Isso é sinal que a procura excede claramente a oferta, e que o mercado está desequilibrado.O problema é estar a passar linhas perigosas quando se quer tirar a alguem o direto á sua propriedade.
E depois, como é que se pode dizer que há falta de habitação quando a maior parte das familias é proprietária, e todos os meses abrem novos hoteis e chegam mais imigrantes?
É mais ou menos nesses pressupostos que o Putin se acha no direito de roubar terras à Ucrânia, pelo bem maior do povo russo.Se não houvesse falta de habitação não haveria proprietários a pedir um salário mínimo pela renda duma casa. Isso é sinal que a procura excede claramente a oferta, e que o mercado está desequilibrado.
Quanto ao direito de propriedade, na realidade ele só existe no plano teórico. Em última análise, quem decide desse direito é o estado, qaundo decide que o interesse colectivo se sobrepõe ao direito individual. Historicamente, em épocas de crise esse direito é simplesmente revogado, como quando no século XIV o rei decidiu que quem não cultivasse as suas terras perderia o direito a elas, ou quando no século XIX se instituiu o congelamento das rendas, ainda hoje parcialmente em vigor, ou como quando nos anos 30, nos EUA, o governo federal decidiu confiscar todo o ouro nas mãos de particulares, dando-lhes em troca papel-moeda
A vida e a história dão muitas voltas, e aquilo que antigamente era normal e hoje é visto como impensável, amanhã pode voltar a ser normal de novo.É mais ou menos nesses pressupostos que o Putin se acha no direito de roubar terras à Ucrânia, pelo bem maior do povo russo.
Há uns séculos atrás era um hábito recorrente.
A sério que queres comparar as épocas?
"Estou a guardar o terreno e construção para o meu netinho quando crescer".Não vejo qual é o problema de obrigar um proprietário a vender uma casa que nunca usou e que está a permitir que se degrade.
O estado é que decide o que é legal ou não. Não estou a dizer que concordo. Estou a dizer que na prática é assim e sempre assim foi."Estou a guardar o terreno e construção para o meu netinho quando crescer".
A não ser que o edifício ou terreno em causa esteja a pôr em risco algo, (segurança, salubridade,etc, )qual o direito do Estado em usurpar alguma coisa comprada com o dinheiro LEGAL de alguém, só porque não dá resposta a um problema , ou não pensou de antemão no problema que o próprio criou?
Mais vale não ter nada e o Estado dá tudo. Para alguma coisa existem os impostos. Não chega para tudo? Pois..
Mas isso acontece em países ultra liberais, tipo Países Baixos ou Dinamarca."Estou a guardar o terreno e construção para o meu netinho quando crescer".
A não ser que o edifício ou terreno em causa esteja a pôr em risco algo, (segurança, salubridade,etc, )qual o direito do Estado em usurpar alguma coisa comprada com o dinheiro LEGAL de alguém, só porque não dá resposta a um problema , ou não pensou de antemão no problema que o próprio criou?
Qualquer dia limita-se a dose de batatas fritas num restaurante porque existe alguém que passa fome.
O que o estado tem de fazer é com o imposto que eu pago quando peço mais batatas ,conseguir chegar a alguém necessitado algumas batatas..não e proibir me de ter porque alguém não tem
Mais vale não ter nada e o Estado dá tudo. Para alguma coisa existem os impostos. Não chega para tudo? Pois..
Fiquemos no presente e nao daqui a 20 ou 50 anos.O estado é que decide o que é legal ou não. Não estou a dizer que concordo. Estou a dizer que na prática é assim e sempre assim foi.
Nós na Europa vivemos há décadas em condições de segurança e de estabilidade, e acreditamos que temos direitos inalienáveis.
Mas quando surge uma crise nacional grave (uma guerra, por exemplo), os nossos direitos facilmente são revogados, o estado passa a ter o direito de te ir buscar a casa para te mandar para a frente de combate, ou de te fuzilar se recusares combater ou desertares, ou obrigar-te a aceitar em casa pessoas desalojadas.
Em horas de crise, o estado tem um poder discricionário e aos cidadãos só resta comer e calar. Sempre foi assim no passado, e não vejo motivo nenhum para que não pudesse voltar a acontecer. Sabemos lá como será o mundo daqui a vinte ou cinquenta anos!
Quem tem que ajudar os que trabalham e nao tem dinheiro para a casa, é o Estado, nao é o vizinho. Ajudar seja com salarios altos, oferta condizente com a situaçao economica e social, por ai fora. E isso falhou nos ultimos anos. Ou nao foi suficiente.Mas isso acontece em países ultra liberais, tipo Países Baixos ou Dinamarca.
Em Portugal é que não se pode pensar em alugueres coercivos ( e nem sequer era da segunda casa ou da casa de férias, era de quarta ou quinta propriedade com condições de serem habitadas e fechadas) ou aumentos de impostossem a conversa do socialismo e da nova Venezuela.
Há pessoas que trabalham e recebem salário e não têm dinheiro para pagar uma casa e sustentar a família. Isso parece-me bem mais grave do que o
direito à propriedade da quarta ou quinta habitação de uma pessoa que nem se importa de ter um casa fechada sem gerar rendimento, porque não precisa.
As rendas em percentagem do ordenado minimo se calhar não estão muito diferentes do que eram há 10 ou 15 anos.Se não houvesse falta de habitação não haveria proprietários a pedir um salário mínimo pela renda duma casa. Isso é sinal que a procura excede claramente a oferta, e que o mercado está desequilibrado.
Quanto ao direito de propriedade, na realidade ele só existe no plano teórico. Em última análise, quem decide desse direito é o estado, qaundo decide que o interesse colectivo se sobrepõe ao direito individual. Historicamente, em épocas de crise esse direito é simplesmente revogado, como quando no século XIV o rei decidiu que quem não cultivasse as suas terras perderia o direito a elas, ou quando no século XIX se instituiu o congelamento das rendas, ainda hoje parcialmente em vigor, ou como quando nos anos 30, nos EUA, o governo federal decidiu confiscar todo o ouro nas mãos de particulares, dando-lhes em troca papel-moeda
A última vez que aluguei uma casa foi em 2005 e na altura pagava 200 euros de renda. Hoje o proprietário pede 500 euros pela mesma casa, ou seja, mais 150%.As rendas em percentagem do ordenado minimo se calhar não estão muito diferentes do que eram há 10 ou 15 anos.
Em 2005 o ordenado mínimo era 374 euros a renda seria então 53% de um ordenado mínimo , atualmente é 870 euros ou seja 57% do ordenado mínimo.A última vez que aluguei uma casa foi em 2005 e na altura pagava 200 euros de renda. Hoje o proprietário pede 500 euros pela mesma casa, ou seja, mais 150%.
Eu não ganho mais 150% do que ganhava há vinte anos, nem nada que se pareça.
2% direto. Mas sem uvas, não tens vinho. Sem trigo, não tens pão. Sem agrofloresta, não tens papel nem cortiça. Tens várias cadeias de valor que desapareceriam ou passariam a custar muito ao consumidor final mais se importasses diretamente toda a matéria-prima.A agricultura contribui com um PIB de 2%, e esse emprego não interessa para nada até porque estás a trazer pessoas que não acrescentam nada e que não viriam. Haveria uma seleção do que poderia existir e o que fosse relevante teria que elevar o nivel e tecnologia.
Eu tenho essa noção, mas quando tu estás a vender a necessidade do país fazer esta aposta, podias dizer quem é que vai beneficiar, e quem é que vai prejudicar, a transformação que estás a fazer. Porque o que mais se vê é malta que defendeu esta aposta e se esquece de dizer que a aposta tem como resultado acabar com a social democracia e passar para um sistema capitalista, destruindo, saúde educação segurança, habitação, e coesão social.
Eu tenho terrenos em pousio e não tenho nenhuma penalização. Haverá muitas razões, e conheço muitas situações e estou nessa mesma situação que é o valor sentimental, nem toda a gente vive a vida só com os olhos no dinheiro.
Alem disso há todo um mundo que se pode importar para Portugal e esgotar essas casas rapidamente.. Basta ir ao algarve para veres isso.
A esmagadora maioria dos cereais é importado Portugal não é bom para cereais. O consumo de vinho tem diminuido, a vinha tem que ser reformulada, eles até se queixam da importação de uva..2% direto. Mas sem vinha, não tens uvas. Sem trigo, não tens pão. Sem agrofloresta, não tens papel nem cortiça. Tens várias cadeias de valor que desapareceriam ou passariam a custar muito ao consumidor final mais se importasses diretamente toda a matéria-prima.
E essa dependência externa na alimentação leva-te a outro problema que é a exposição total aos preços do mercado global. Portugal tem uma posição geográfica privilegiada que permite produzir tudo em alguma quantidade. Vens mais para norte e encontras abacates a 3€ a unidade ou cerejas a 40€ ao quilo num supermercado.
A agricultura é dos setores mais subsidiados do mundo, pela lógica da segurança alimentar. Se o argumento para manter salários baixos na agricultura é também garantir preços acessíveis e segurança alimentar, pela tua lógica mais vale fazer o contrário: começas a pagar bons salários na agricultura, e o consumidor final paga a fatura à mesma, sem abdicar da agricultura. Já a ia pagar à mesma pela importação. Convém é perguntar aos 10 milhões se estão disponíveis para gastar no supermercado o triplo do que gastam atualmente.
As penalizações recaem sobre terrenos identificados. Quando comprei a herdade em Évora, uma das razões que levou o proprietário anterior a vender foi precisamente ter o terreno identificado e a pagar o triplo do IMI que estava a pagar antes. A lei existe, o problema, como sempre, é a sua aplicação.
Valor já era miserável e ainda ficou pior.é preciso é combater estas pessoas, isto é que é o problema do país segundo os grandes corajosos que "dizem as verdades".
Beneficiários do RSI em queda e subsídio não vai além dos 155 euros
O número de beneficiários do Rendimento Social de Inserção (RSI) é cada vez menor
Não necessariamente. Isso é uma leitura básica e sem qualquer tipo de valor.ah ok
mas concordamos que ter os beneficiários de rsi em queda em Portugal é um bom sinal.