É assim em qualquer bairro social independentemente de serem ciganos ou não.Falando por experiência própria, tive a oportunidade de conviver com ciganos durante largos anos por me localizar encostado a eles e essa conversa é muito bonita mas representa uma exceção...e não a regra.
Eu vi com os meus próprios olhos o que fizeram ao comércio local e como praticamente tudo acabou por fechar,à exceção do cafe e barbeiro onde passavam o dia e afastaram toda a gente de locais onde a comunidade acabava por se reunir.
Campos de futebol,passaram a ser campos deles...onde passavam o que lhes apetecia enquanto a polícia olhava para o lado,no entanto, de 3 em 3 meses,la vinha uma rusga aos condomínios deles porque lá andavam envolvidos em merda.
Falar com conhecimento de causa é importante porque de facto existem ciganos como essa mulher falou,malta séria que trabalha e desconta, a minha irmã foi durante muitos anos melhor amiga de uma e sempre foi das melhores pessoas que eu vi no circulo social dela,no entanto ate ela falava muito mas mesmo muito mal dos ciganos da nossa zona e como era triste a maioria passar o dia ca fora a fumar e sentados nos carros de luxo,enquanto esperavam pela noite para seguirem para os negócios deles.
Mas do meu lado,nunca tive problema com nenhum e em mais de 20 anos a conviver perto deles,nunca tive um único stress com eles. No entanto, não vamos ser ingénuos.
Os ciganos são um problema quando são despejados todos num condomínio, no entanto temos problemas muito maiores com a vaga de imigração descontrolada que temos onde estamos a sufocar completamente os comercios locais nas nossas cidades enquanto fechamos os olhos às condições que vivem estas pessoas e a forma que chegaram cá.
O bairro dos pescadores em Espinho é exactamente como descreves e não deve ter um único cigano.
vai ser assim em qualquer bairro onde despejes pessoas de baixa condição económica, sem qualquer tipo de apoio institucional ou acompanhamento dedicado, e em que a criminalidade é praticamente a única hipótese de sair do buraco em que estás. A outra opção é estar fora de casa 12 ou 14 horas, em trabalho indiferenciado, com salários baixos e deixando as crianças ao deus dará, porque no bairro não há quem fique com eles.
E isso não invalidada que haja outro tipo de problemas, individuais e do própria integração na comunidade. Por exemplo, reprovações consecutivas na escola, desadequação no mercado de trabalho, problemas na integração fora do bairro, a desagregação familiar, cada geração que chega está cada vez mais afastada da ideia de uma sociedade "normal", os próprios conflitos no bairro entre quem já lá está há muitos anos e quem acabou de chegar etc etc.
O meu problema com partidos tipo CH não é o diagnóstico, embora não goste de generalização, são as soluções apontadas. Nunca sai do paleio de tasca do "vá trabalhar".