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wolfheart

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Os chamados portugueses de bem..
Vamos esperar pela reacção inflamada de alguns sectores da sociedade...

"A rede envolve Comandos e ex-Comandos portugueses presentes na RCA, no âmbito das missões humanitárias das Nações Unidas. Segundo o i sabe, o contrabando de diamantes terá sido feito a partir do país, ao mesmo tempo que os alegados crimes de tráfico de ouro e droga terão já sido realizados em solo europeu. Os elementos envolvidos são indivíduos oriundos de gangues da zona de Lisboa, com conhecimentos nestes setores do crime organizado. Alguns já eram arguidos em vários processos mas, como no recrutamento apenas é exigido o registo criminal, onde apenas aparecem as condenações, facilmente se infiltraram nas Forças Armadas, ganhando acesso a determinados países em conflito, como a RCA, e aproveitam as situações ‘instáveis’ dos mesmos para criar redes internacionais de tráfico. O esquema envolve também suspeitas de branqueamento de capitais, com recurso a criptomoedas."

Não me parece que seriam pessoas de bem afinal... e se calhar também não são cheganos.
 

MiguelDeco

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"A rede envolve Comandos e ex-Comandos portugueses presentes na RCA, no âmbito das missões humanitárias das Nações Unidas. Segundo o i sabe, o contrabando de diamantes terá sido feito a partir do país, ao mesmo tempo que os alegados crimes de tráfico de ouro e droga terão já sido realizados em solo europeu. Os elementos envolvidos são indivíduos oriundos de gangues da zona de Lisboa, com conhecimentos nestes setores do crime organizado. Alguns já eram arguidos em vários processos mas, como no recrutamento apenas é exigido o registo criminal, onde apenas aparecem as condenações, facilmente se infiltraram nas Forças Armadas, ganhando acesso a determinados países em conflito, como a RCA, e aproveitam as situações ‘instáveis’ dos mesmos para criar redes internacionais de tráfico. O esquema envolve também suspeitas de branqueamento de capitais, com recurso a criptomoedas."

Não me parece que seriam pessoas de bem afinal... e se calhar também não são cheganos.
"Nessa altura, a PJM identificou seis suspeitos – cinco praças e um major."
"
https://www.publico.pt/2021/11/09/sociedade/noticia/elementos-psp-gnr-faziam-parte-nucleo-duro-rede-liderada-exmilitar-traficava-diamantes-1984321

"O agente da PSP e o guarda-provisório da GNR em formação que estão entre os 11 detidos pela Policia Judiciária (PJ) na Operação Miríade faziam parte do núcleo duro "

Ainda estava curioso para saber como te ias sair desta. Estiveste algum tempo para arranjar uma qualquer desculpa.. pelos vistos no chega isto não deve ter caído bem..
Parece que precisas de mais algum tempo.
Não quero acreditar que as forças armadas sejam tão difíceis de enganar como o marcelo foi na selfie ou como a foto dos gajos do isis ou algo do género.. Não pode ser.. Afinal a cúpula do supra sumo das pessoas de bem também tem infiltrados.. Onde vamos parar..
 

wolfheart

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"Nessa altura, a PJM identificou seis suspeitos – cinco praças e um major."
"
https://www.publico.pt/2021/11/09/sociedade/noticia/elementos-psp-gnr-faziam-parte-nucleo-duro-rede-liderada-exmilitar-traficava-diamantes-1984321

"O agente da PSP e o guarda-provisório da GNR em formação que estão entre os 11 detidos pela Policia Judiciária (PJ) na Operação Miríade faziam parte do núcleo duro "

Ainda estava curioso para saber como te ias sair desta. Estiveste algum tempo para arranjar uma qualquer desculpa.. pelos vistos no chega isto não deve ter caído bem..
Parece que precisas de mais algum tempo.
Não quero acreditar que as forças armadas sejam tão difíceis de enganar como o marcelo foi na selfie ou como a foto dos gajos do isis ou algo do género.. Não pode ser.. Afinal a cúpula do supra sumo das pessoas de bem também tem infiltrados.. Onde vamos parar..
Não me cai bem as tentativas de associação de certos sectores da sociedade ao chega só porque sim... Foi isso que não me caiu bem. E foi isso que tentaste fazer e acho que não o fazes deliberadamente, porque é algo que já interiorizas-te... Ah são Comandos ?? Isso é malta do chega. Não podes ser assim. Ouve as palavras do nosso Presidente em que refere que atos de meia dúzia não desvalorizam uma instituição inteira.
 
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Patetice??? Vai a um julgamento e vês quem paga o quê.

O ladrão roubou o bem, deixou marcas na vitima, e como é um coitadinho o estado paga tudo por ele. ( Ou seja a própria vitima ainda paga). E depois a vitima ainda têm de suportar custos com advogados e taxas e taxinhas. Mais o reu sendo condenado a pagar alguma indemnização à vitima paga se tiver dinheiro.
E o mais ridículo é o reu ainda ter de pagar ao estado. Então o estado foi vitima de quê?
É usual uma vitima pedir por exemplo 5k de indemnização, e o juiz considerar excessiva e condenar o reu a pagar 1k á vitima e 1,5k ao estado, mas isto faz algum sentido? Nenhum.
O nosso sistema funciona mal e cada ano que passa vai ficando pior. A pena de 25 anos é curta para crimes muito graves. por isso não admira que alguém que mate um ser humano apanhe 10/15 anos e passado 6/7 está cá fora.
Reconheço a posição do colega, noto a indignação, empatizo com eventuais experiências negativas... mas não posso tomar a posição como minha, como compreenderá. A vítima pode pedir o que quiser, pode exigir o castigo que bem entender, faz parte do processo jurídico normal... mas não é a vítima quem os define. Nem deve ser, ou o sistema seria dispensável. O colega acha que 25 anos de prisão é pouco, já eu considero uma pena máxima razoável. É natural que se pague de acordo com o rendimento/património disponível, trata-se de uma limitação objectiva. Cabe ao juiz contemplar a circunstância. Também me parece possível sustentar que a infracção das leis nacionais constitui igualmente um atendado ao Estado. A Justiça não se concretiza numa relação entre criminoso e vítima, surge pelo Estado, pois é ele quem reconhece direitos e deveres aos cidadãos. Considerações para os entendidos. Certamente que haverá muitos aspectos polémicos, discutíveis ou até mesmo disfuncionais no âmbito da Justiça.

Há quem tenha uma visão mais retributiva acerca das penas e defenda castigos mais severos, há quem tenha outras posições. ... em todo o caso, não falava de um homicídio, não consta que o jovem de 23 anos que aparentemente terá falecido por causas naturais na prisão de Lisboa tenha ceifado vidas humanas, opinava sim sobre uma outra situação.

... sem reflectir em demasia, vêm-me ao pensamento inúmeras formas de o Estado aumentar a sua receita, inclusive através de sanções pecuniárias quando na presença de determinado tipo de prática ilícita.
 
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wolfheart

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Reconheço a posição do colega, noto a indignação, empatizo com eventuais experiências negativas... mas não posso tomar a posição como minha, como compreenderá. A vítima pode pedir o que quiser, pode exigir o castigo que bem entender, faz parte do processo jurídico normal... mas não é a vítima quem os define. Nem deve ser, ou o sistema seria dispensável. O colega acha que 25 anos de prisão é pouco, já eu considero uma pena máxima razoável. É natural que se pague de acordo com o rendimento/património disponível, trata-se de uma limitação objectiva. Cabe ao juiz contemplar a circunstância. Também me parece possível sustentar que a infracção das leis nacionais constitui igualmente um atendado ao Estado. A Justiça não se concretiza numa relação entre criminoso e vítima, surge pelo Estado, pois é ele quem reconhece direitos e deveres aos cidadãos. Considerações para os entendidos. Certamente que haverá muitos aspectos polémicos, discutíveis ou até mesmo disfuncionais no âmbito da Justiça.

Há quem tenha uma visão mais retributiva acerca das penas e defenda castigos mais severos, há quem tenha outras posições. ... em todo o caso, não falava de um homicídio, não consta que o jovem de 23 anos que aparentemente terá falecido por causas naturais na prisão de Lisboa tenha ceifado vidas humanas, opinava sim sobre uma outra situação.

... sem reflectir em demasia, vêm-me ao pensamento inúmeras formas de o Estado aumentar a sua receita, inclusive através de sanções pecuniárias quando na presença de determinado tipo de prática ilícita.
Consideras 25 anos uma pena máxima razoável. E cúmulo de penas ? Por exemplo alguém que cometa 5 ou 6 homicídios. Ou faça um atentado e mate 30 pessoas. 25 anos é razoável ? Tendo em conta que com bom comportamento está escrito que cumprirá dois terços da pena ou seja ao fim de 16 anos está livre ? Penas cumulativas é o que a maior parte dos países da UE têm e seria para mim a solução mais justa.
 

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Consideras 25 anos uma pena máxima razoável. E cúmulo de penas ? Por exemplo alguém que cometa 5 ou 6 homicídios. Ou faça um atentado e mate 30 pessoas. 25 anos é razoável ? Tendo em conta que com bom comportamento está escrito que cumprirá dois terços da pena ou seja ao fim de 16 anos está livre ? Penas cumulativas é o que a maior parte dos países da UE têm e seria para mim a solução mais justa.
Respondo o que respondi ao colega de cima, é a sua visão sobre o assunto, não a minha. Eventualmente, sempre na minha opinião, claro está, poderá haver casos excepcionais que justifiquem sentenças mais pesadas, como os de terrorismo e homicídios múltiplos. Mas de um modo geral parece-me um tempo máximo razoável. ... quantos criminosos assassinaram 30 pessoas em Portugal?, será uma questão assim tão recorrente? Pergunto-lhe também se a adopção de um quadro geral de penas de maior duração, considerando até sentenças perpétuas e penas de morte, diminui a criminalidade...

Leituras interessantes:

25 anos de prisão. A história da pena máxima em Portugal – Observador

Conselho da Europa: Portugal com taxa de reclusão superior à média europeia | TVI24 (iol.pt)
 
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Não me cai bem as tentativas de associação de certos sectores da sociedade ao chega só porque sim... Foi isso que não me caiu bem. E foi isso que tentaste fazer e acho que não o fazes deliberadamente, porque é algo que já interiorizas-te... Ah são Comandos ?? Isso é malta do chega. Não podes ser assim. Houve as palavras do nosso Presidente em que refere que atos de meia dúzia não desvalorizam uma instituição inteira.
Com quem ferros tenta matar com ferros morre.
Não te cai bem a associação de certos setores da sociedade ao chega só porque sim. Mas associar crime a certos credos ou etnias já não faz impressão. Definir portugueses de bem e portugueses de mal já não faz confusão nenhuma.. É curioso.
E quanto à associação não fui eu que a fiz. Quem a fez foi o Ventura. Foi ele que disse que nas forças de segurança estão os portugueses de bem, e em certas partes da sociedade estão os portugueses de mal. Nota-se que de facto essa distinção não faz lá muito sentido. Ou como tu tentaste habilmente fazer, estão lá infiltrados lololol..
Quanto à frase em sublinhado, não deixa de ser irónico que tu, que defendes que certos casos criminais são suficientes para definir uma etnia ou uma fracção da população, ou certos credos religiosos, venhas agora alegar que atos de meia dúzia não desvalorizam uma instituição (o que eu concordo absolutamente, mas isso sou eu que também defendo que não é pelo facto de existirem problemas em algumas comunidades isso não os torna a TODOS como criminosos). Não é lá muito coerente.
 

wolfheart

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Respondo o que respondi ao colega de cima, é a sua visão sobre o assunto, não a minha. Eventualmente, sempre na minha opinião, claro está, poderá haver casos excepcionais que justifiquem sentenças mais pesadas, como os de terrorismo e homicídios múltiplos. Mas de um modo geral parece-me um tempo máximo razoável. ... quantos criminosos assassinaram 30 pessoas em Portugal?, será uma questão assim tão recorrente? Pergunto-lhe também se a adopção de um quadro geral de penas de maior duração, considerando até sentenças perpétuas e penas de morte, diminui a criminalidade...

Leituras interessantes:

25 anos de prisão. A história da pena máxima em Portugal – Observador

Conselho da Europa: Portugal com taxa de reclusão superior à média europeia | TVI24 (iol.pt)
Penas muito pesadas não diminuirão essa criminalidade. Mas retiras da sociedade durante mais tempo pessoas nefastas á sociedade. Porque gostes ou não a reincidência existe e quanto mais tempo estiverem dentro, menos vítimas vão fazer cá fora.
 

AntonioMachado

Bancada central
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Penas muito pesadas não diminuirão essa criminalidade. Mas retiras da sociedade durante mais tempo pessoas nefastas á sociedade. Porque gostes ou não a reincidência existe e quanto mais tempo estiverem dentro, menos vítimas vão fazer cá fora.
Concordo inteiramente. Prender pessoas nefastas à sociedade para não fazerem vítimas cá fora.
O problema é que até agora não prenderam nenhum. Iam prender um mas, convenientemente, deixaram-no fugir para o Belize, para a África do Sul ou para a puta que o pariu.
 

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Penas muito pesadas não diminuirão essa criminalidade. Mas retiras da sociedade durante mais tempo pessoas nefastas á sociedade. Porque gostes ou não a reincidência existe e quanto mais tempo estiverem dentro, menos vítimas vão fazer cá fora.
Então o grande problema mantém-se, se o agravamento das penas não contribui para a diminuição da criminalidade. Talvez as intervenções que a sociedade portuguesa necessita para limitar fenómenos de criminalidade sejam outras, mais complexas e profundas, não necessariamente de índole penal, ainda que se discuta se esta ou aquela pena deverá ser mais ou menos longa. O elevado nível de reincidência apenas atesta as insuficiências do sistema. O colega pode achar que, como o sistema prisional falha em reabilitar um número significativo de reclusos, o tempo de reclusão deverá ser prolongado. Pessoalmente acho isso uma não-solução, crendo antes que o sistema deve ser ponderado e melhorando, procurando-se algo qualitativamente distinto, para melhor.

.... mas repare que toda a conversa começou porque abordei o caso de um cidadão que furtava telemóveis por esticão no metropolitano, não falava de um caso de alguém que massacrou trinta pessoas. Cenário extremo. Apesar de tudo, não é a mesma coisa.
 
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"O agente da PSP e o guarda-provisório da GNR em formação que estão entre os 11 detidos pela Policia Judiciária (PJ) na Operação Miríade faziam parte do núcleo duro "

Ainda estava curioso para saber como te ias sair desta. Estiveste algum tempo para arranjar uma qualquer desculpa.. pelos vistos no chega isto não deve ter caído bem..
Parece que precisas de mais algum tempo.
Não quero acreditar que as forças armadas sejam tão difíceis de enganar como o marcelo foi na selfie ou como a foto dos gajos do isis ou algo do género.. Não pode ser.. Afinal a cúpula do supra sumo das pessoas de bem também tem infiltrados.. Onde vamos parar..
Num curto período de tempo, tivemos três casos que mancham a imagem das forças policiais e militares (e, por inevitável consequência, do Estado): Tancos, Ihor Homeniuk e agora este lance de tráfico de diamantes, ouro, droga e branqueamento de capitais. Acontece, infelizmente. Nenhuma organização humana está isenta da possibilidade de práticas criminosas. ... mas esta tríade infame releva algo muito simples: há cidadãos comuns que cometem crimes e não pessoas naturalmente degeneradas, há cidadãos comuns que ingressam nos corpos policiais e militares, há cidadãos comuns que ingressam nos corpos policiais e militares que cometem crimes, há de tudo... ; não há bons e maus, a realidade não é um jogo bíblico nem um confronto de super-heróis e vilões. Este escândalo é particularmente revelador: fala-se de uma complexa rede criminosa constituída por militares, elementos da PSP, um formando da GNR, um advogado, altos quadros da banca... o criminoso não reside necessariamente no bairro social, nem aqueles que lá habitam e praticam crimes representam as suas comunidades.

Os crimes cometidos por elementos que envergam uniformes do estado são, em todo o caso, muitíssimo mais graves do que aqueles cometidos por civis. E assumem dimensões relacionadas com a natureza das organizações em que essas pessoas se inserem. Se as organizações, por natureza, detêm muito poder, é expectável que ocorram abusos. Será uma razão para que as forças do estado sejam, elas próprias, policiadas continuamente, escrutinadas à lupa. Quem nelas se move, deve necessariamente aceitar e defender os valores da lei nacional, proteger a vida humana. Caso contrário, quando investidas de grande poder, quando confrontadas com situações críticas, é possível que acabemos com polícias a espancar cidadãos até à morte em aeroportos ou a abusar dos seus privilégios para praticar e ocultar acções criminosas.

Felizmente, há quem compreenda a natureza e a importância das posições ocupadas e aja correctamente, como os militares que rejeitaram continuar o esquema criminoso e denunciaram a situação às chefias/autoridades. Essas pessoas merecerão grande apreço.
 
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wolfheart

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Quando há médicos, advogados , juízes, sim juízes, ex primeiros ministros corruptos gente com 3,4,5 mil euros por mês de ordenado ou rendimento, vocês admiram-se muito com gajos que recebem 800 euros por mês se deixarem cair em tentações.... ??? Lol ... que moralistas...defensores das classes mais baixas mas só quando convém. Sabem de onde vêm esses corruptos todos ? Os de farda, os de fato, os de bata ? Do povo...da sociedade...todos eles. Algo está mal e a culpa não é dos pequenos disso eu sei.
 
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Num curto período de tempo, tivemos três casos que mancham a imagem das forças policiais e militares (e, por inevitável consequência, do Estado): Tancos, Ihor Homeniuk e agora este lance de tráfico de diamantes, ouro, droga e branqueamento de capitais. Acontece, infelizmente. Nenhuma organização humana está isenta da possibilidade de práticas criminosas. ... mas esta tríade infame releva algo muito simples: há cidadãos comuns que cometem crimes e não pessoas naturalmente degeneradas, há cidadãos comuns que ingressam nos corpos policiais e militares, há cidadãos comuns que ingressam nos corpos policiais e militares que cometem crimes; não há bons e maus, a realidade não é um jogo bíblico nem um confronto de super-heróis e vilões. Este escândalo é particularmente revelador: fala-se de uma complexa rede criminosa constituída por militares, elementos da PSP, um formando da GNR, um advogado, altos quadros da banca... o criminoso não reside necessariamente no bairro social, nem aqueles que lá habitam e praticam crimes representam as suas comunidades.

Os crimes cometidos por elementos que envergam uniformes do estado são, em todo o caso, muitíssimo mais graves do que aqueles cometidos por civis. E assumem dimensões relacionadas com a natureza das organizações em que essas pessoas se inserem. Se as organizações, por natureza, detêm muito poder, é expectável que ocorram abusos. Será uma razão para que as forças do estado sejam, elas próprias, policiadas continuamente, escrutinadas à lupa. Quem nelas se move, deve necessariamente aceitar e defender os valores da lei nacional, proteger a vida humana. Caso contrário, quando investidas de grande poder, quando confrontadas com situações críticas, é possível que acabemos com polícias a espancar cidadãos até à morte em aeroportos ou a abusar dos seus privilégios para praticar e ocultar acções criminosas.

Felizmente, há quem compreenda a natureza e a importância das posições ocupadas e aja correctamente, como os militares que rejeitaram continuar o esquema criminoso e denunciaram a situação às autoridades. Essas pessoas merecerão apreço.
O grande problema está no facto de termos um político que diz o inverso disso.
No securitarismo não existe mal, só existe bem. E o mal ele também identificou onde ele está.
O problema é que a realidade do dia a dia contradiz esta invenção. Como se a história também já não tivesse desmontado essa mentira vezes e vezes sem conta.
E parece que temos agora pessoas que descobriram que afinal os parcos salários e a ausência de dinheiro (esquecendo, convenientemente que anda ali major e praças do exército) e projecção de futuro é afinal uma desculpa para a corrupção ou para a entrada para o mundo do crime... Desculpa se forem portugueses de bem e com o cartão do chega. Se forem pretos ciganos ou muçulmanos já sabemos que essa desculpa não se aplica e é condená-los à prisão perpétua ou à pena de morte. Isto lido nem dá para acreditar nestes backflips argumentativos...

Uma coisa eu tenho a certeza, com um governo Chega esta notícia nunca seria sabida. Seria abafada como já foi noutros tempos, noutras eras..
 
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O grande problema está no facto de termos um político que diz o inverso disso.
No securitarismo não existe mal, só existe bem. E o mal ele também identificou onde ele está.
O problema é que a realidade do dia a dia contradiz esta invenção. Como se a história também já não tivesse desmontado essa mentira vezes e vezes sem conta.
E parece que temos agora pessoas que descobriram que afinal os parcos salários e a ausência de dinheiro (esquecendo, convenientemente que anda ali major e praças do exército) e projecção de futuro é afinal uma desculpa para a corrupção ou para a entrada para o mundo do crime... Desculpa se forem portugueses de bem e com o cartão do chega. Se forem pretos ciganos ou muçulmanos já sabemos que essa desculpa não se aplica e é condená-los à prisão perpétua ou à pena de morte. Isto lido nem dá para acreditar nestes backflips argumentativos...

Uma coisa eu tenho a certeza, com um governo Chega esta notícia nunca seria sabida. Seria abafada como já foi noutros tempos, noutras eras..
Estás totalmente polarizadozinho... Misturas tudo . Estás no extremo. Vês Chega em todo lado. O problema da esquerda fanática é mesmo esse. Vês inimigos nazis em todo lado . Todo o discurso coerente ou não contra as tuas convicções que são profundas...que se passa contigo ? És demasiado jovem ? Estás a ver que as próximas eleições não vão correr de feição e disparas por tudo e por nada e em várias direções ? Tem calma Miguel
 

Ginjeet

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Não podes ser assim. Ouve as palavras do nosso Presidente em que refere que atos de meia dúzia não desvalorizam uma instituição inteira.
😆
Não é assim que vais conseguir defender aqueles que passam o ano inteiro a atacar grupos de pessoas devido às ações de um indivíduo desse grupo.
 
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😆
Não é assim que vais conseguir defender aqueles que passam o ano inteiro a atacar grupos de pessoas devido às ações de um indivíduo desse grupo.
Como assim ? Os meus únicos posts foi a dizer que havia criminalidade mais grave e em maior número. E nenhum desses posts referia grupos. A única divisão que faço é em civilidade. Nada de raças, etnias, grupos sociais. Se eu te disser que três bairros do grande Porto são responsáveis por 40 por cento da criminalidade dessa zona e representam apenas 10 por cento da população , estou a discriminar ? Não se pode dizer ? Vai deixar de ser por se manter em segredo ? E não são bairros de etnias....pelo menos não são a maioria lá.
 
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wolfheart

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OS ciganos, OS pretos, OS muçulmanos, OS estrangeiros, OS comunistas, OS socialistas, OS homossexuais, OS desempregados, OS subsidodependentes, etc.

Os chalupas são os primeiros a generalizar tudo.
Eu complementei o o post a seguir. Não me venhas falar de pobrezas...eu com um irmão fomos criados por país divorciados, a minha mãe empregada de limpeza, sendo esse o rendimento maior da casa, com pensão de alimentos miserável. Não me fala de vidas duras para desculpar malta que rouba o semelhante.
 
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Ginjeet

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Eu complementei o o post a seguir. Não me venhas falar de pobrezas...eu com um irmão fomos criados por país divorciados, a minha mãe empregada de limpeza, sendo esse o rendimento maior da casa, com pensão de alimentos miserável. Não me fala de vidas duras para desculpar malta que rouba o semelhante.
Não percebi essa ligação.