Crimes de violência com uso de armas branca ou de força estão a aumentar em Portugal, diz diretor da PSP (sapo.pt), aproveito para postar aqui a notícia linkada por outro colega, no tópico do lado.
Segundo Magina da Silva, em declarações à agência Lusa, os números da criminalidade violenta e grave "não parecem, na sua perspetiva global, estarem a subir" face aos números anteriores da pandemia, porém "a intensidade da violência usada para cometer os crimes violentos e graves tem aumentado".
"O volume da criminalidade não será superior aos anos pré-pandemia, mas sentimos que por parte de quem comete os crimes associados à criminalidade violenta e grave os comete com uma intensidade de violência que nos parece ser mais intensa do que anos anteriores", detalhou o diretor da PSP, ao indicar que é cada vez mais "recorrente" o uso de armas brancas e de alguma força quando não são usadas armas, tendo ainda assim esta violência "capacidade para ferir gravemente".
Depois surgem considerandos sobre a videovigilância, que poderá vir a disseminar-se por vários pontos do país. Algumas reservas sobre a necessidade de reforçar os meios humanos em quantidade, pois Portugal encontra-se acima da média europeia relativamente ao número de agentes policiais por cem mil habitantes. Fará talvez sentido reformular o trabalho das polícias, reduzindo os processos burocráticos e o trabalho de secretaria. E aprofundado a formação dos agentes. A gestão da ordem e da violência não pode cair nas mãos de qualquer um. A carreira de polícia não deve ser uma opção profissional de recurso, antes implicar um alto grau de formação, e, naturalmente, ser recompensada na mesma medida.