Não são, caro colega. Eu nasci e cresci num bairro social, no Porto, e nunca tive problemas. Agora aqui, em Braga, tenho assistido a uma realidade totalmente diferente. As pessoas têm medo deles. E não é infundado nem fundamentado em perceções, é empírico.
Ainda há umas 2 semanas estava no parque com o meu pequenino e uma mãe, do prédio ao lado, comentava comigo que a família de ciganos desse mesmo prédio foi a casa dela pedir para usar o seu lugar de garagem. Ela respondeu que teria de questionar o marido (emigrado) e eles começaram a insultar e a ameaçá-la fisicamente na frente dos dois filhos pequeninos. Um nojo e uma cobardia. Vão vender a casa e mudar-se. Isto não é justo.
Parte disso, na minha opinião, advém precisamente da cultura deles. Os putos não vão à escola e estão entregues a si. Bem vejo lá nesse mesmo parquezito, miúdas de 4 anos a usar maquilhagem, vestidos curtos e completamente à sua sorte o dia todo. Eles não criam na escola nem em casa. Que adultos podemos esperar? São meninos desprotegidos.
Já nem falo das promessas de casamento, da pedofilia, do impedimento de mulheres ciganas se relacionarem com um português "não-cigano". Isto é um atentado violentíssimo à liberdade sobretudo dos mais indefesos: crianças e mulheres.
Sou de esquerda e custa-me que a esquerda prefira sentir-se ofendida com quem se revolta com isto, do que defender, como - e bem! - advoga, os reais desprotegidos. Há problema enorme tem-se assobiado para o lado desde sempre.