Actualidade Internacional

Edgar Siska

Presidente da Associação Ódio Eterno ao Panelas
9 Julho 2016
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Ao pé da praia
  • Alfredo Quintana
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  • Junho/22
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a solução é 2 estados.

ou é matar a população toda da Palestina que sempre lá esteve e roubar o território?
quando se acha que a população inteira é terrorista fica mais fácil...
Essa já era a solução em 1947, penso eu de que.

O próprio Estado Palestiniano sempre foi dificil de gerir internamente, além claro de todos os problemas que conhecemos e conflito com Israel.
A começar pela sua divisão, o facto de ser constituído por dois territórios distintos, o West Bank e Gaza, as tensões entre facções internas, entre as que são reconhecidas como responsaveis (OLP) e as que são rogues (Hamas).

A instituição dos dois estados sofre de problemas de conflito externo e interno.
 
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Edgar Siska

Presidente da Associação Ódio Eterno ao Panelas
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Ao pé da praia
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A solução eliminar os terroristas até ao ultimo, e depois com uma população limpa eventualmente pode ser negociada uma solução.

Os terroristas sempre recusaram 2 estados, e são eles que representam a palestina, a solução 2 estados nunca vai acontecer se os terroristas lá continuarem, o que os terroristas defendem é a destruição de Israel, e um único estado islamico do rio até ao mediterrânio.

Por isso a pergunta mantem-se, se a solução não é eliminar os terroristas, e se com terroristas não há 2 estados, qual é a solução..
A OLP desde 1993 penso que reconhece Israel.
E só eles são reconhecidos como representantes da Autoridade Palestiniana, no entanto os mesmos perderam o controlo de Gaza para o Hamas em 2006.
Os terroristas não representam oficialmente a Autoridade Palestiniana, mas infelizmente detêm o controlo de um dos dois territórios da mesma e ainda representação política na assembleia da outra (por exemplo a Autoridade Palestiniana depois da tomada de assalto de Gaza pelo Hamas e da supressão de eleições no local deveria logo ter ilegalizado o mesmo e extinguido a sua participação política no West Bank).
 

J | [Ka!s3r^].

Tribuna Presidencial
7 Abril 2012
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  • Alfredo Quintana
A gravidade da situação há muito dispensa contextualizações e racionalizações. Todos os dias nos chegam imagens e histórias de pessoas chacinadas, crianças mortas, infraestruturas arrasadas, hospitais bombardeados, fome, supressão de assistência, deslocações internas... Por esta altura, os nossos olhos e ouvidos deveriam ser mais que suficientes. Os próprios responsáveis israelitas são transparentes nas suas palavras e acções. Para quê dar mais voltas ao assunto...




 
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Edgar Siska

Presidente da Associação Ódio Eterno ao Panelas
9 Julho 2016
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Ao pé da praia
  • Alfredo Quintana
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Pergunta para queijinho. Quem é que ajudou a criar o Hamas?
A origem do Hamas é a Irmandade Islâmica de Hassan Al-Banna.
O low-key e secretivo suporte israelita como contrabalanço à OLP foi uma asneira dos 70's/ 80's, antes dos acordos de Oslo, pois acreditavam poder controlar melhor outras organizações do que a OLP, sendo a OLP mais chegada ao secularismo e o Hamas como ofshoot das Irmandade Islâmica mais chegado ao conservadorismo islâmico, não sei em que estavam a pensar.
Antes tentaram com uma organização ruralista tradicional a PVL (Palestinian Village Leagues), depois nos anos 70 deram apoio e licenças a Ahmed Yassin, que operava uma organização civil islâmica de caridade em Gaza ( Mujama Al-Islamiya) mas era membro da tal Irmandade Islâmica. Deixaram-nos crescer sem nenhum check convencidos de que seriam eles a dar luta interna à Fatah. Tudo para após a 1ª Intifada a tal organização de caridade civíl ser reorganizar no que hoje conhecemos como Hamas com a ajuda entretanto fornecida.
A ideia de tornar o ambiente em Gaza entre facções mau, para tirar força à OLP criou um monstro e um inimigo bem pior, uma vez que as posições da OLP são muito mais moderadas e comuns do que as do Hamas.
Uma das maiores borradas de sempre de Israel, e curiosamente do Likud na altura sobre as lideranças de Menachem Begin e de Yitzhak Shamir respetivamente.
 

Manageiro de futból

Tribuna Presidencial
25 Julho 2007
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A solução eliminar os terroristas até ao ultimo, e depois com uma população limpa eventualmente pode ser negociada uma solução.

Os terroristas sempre recusaram 2 estados, e são eles que representam a palestina, a solução 2 estados nunca vai acontecer se os terroristas lá continuarem, o que os terroristas defendem é a destruição de Israel, e um único estado islamico do rio até ao mediterrânio.

Por isso a pergunta mantem-se, se a solução não é eliminar os terroristas, e se com terroristas não há 2 estados, qual é a solução..
Não percebo como é que em 2025 alguém ainda pode manter esta opinião com tudo o que se sabe e que se vê diariamente nas redes sociais, mas tudo bem.
 
tocoolant

tocoolant

Bancada central
7 Abril 2016
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A solução eliminar os terroristas até ao ultimo, e depois com uma população limpa eventualmente pode ser negociada uma solução.

Os terroristas sempre recusaram 2 estados, e são eles que representam a palestina, a solução 2 estados nunca vai acontecer se os terroristas lá continuarem, o que os terroristas defendem é a destruição de Israel, e um único estado islamico do rio até ao mediterrânio.

Por isso a pergunta mantem-se, se a solução não é eliminar os terroristas, e se com terroristas não há 2 estados, qual é a solução..
O problema é que 'terroristas' e 'população inteira de Gaza' são dois conceitos indiferenciados para Netanyahu.

Terraplanar Gaza com bombas, limpar os escombros (e as pessoas) e ocupar o território é o plano. Não há outro para Israel nem nunca houve. Tanto com extremistas como com moderados do outro lado. Tanto com Gaza como com o resto da Cisjordânia.

Resta saber se as vidas que se perderão têm algum significado. Para Netanyahu, sinceramente, acredito que seja um mal necessário senão mesmo em detalhe insignificante. Algo que ele está determinado a levar avante mesmo a custo da sua reputação internacional tendo em vista uma "solução final". Neste momento temos um homem que está simultaneamente entre a espada e a parede em regime de auto defesa (se sair do poleiro vai choldra dentro) e simultaneamente a auto radicalizar-se com um designio superior de "limpar" o mal e dar a "terra prometida". Pessoas neste estado de circunstâncias são capazes de tudo e Netanyahu está no ponto louco de bombardear mantimentos e ajuda humanitária.

Dar trela a uma coisa destas, independentemente do posicionamento de dever ser 1 estado, 2 estados ou 0 estados é algo que ficará gravado para gerações futuras e pior: ficará gravado nas mentes dos palestinianos que sobreviverem. Imagina o que é que na geração seguinte se seguirá. Paz? Duvido...

Estamos num mundo fdd. Sim, culpo o Hamas e todos os actores políticos e terroristas que não quiseram reconhecer Israel. Mas será que Israel, desde o começo, quis alguma vez reconhecer o território à volta? Também não os ilibo de culpas. E a impunidade deles perante tudo ao longo de décadas deu nisto e dará em pior mesmo que "limpem" tudo.
 
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Moradona

Moradona

Bancada lateral
18 Maio 2025
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O Nelson Mandela teve estatuto de terrorista até 2008 nos EUA.

Por outro lado, o atual presidente da Síria também foi considerado terrorista durante muitos anos, procurado pelos EUA e com a cabeça a prémio no valor de 10 milhões de dólares. Hoje anda de fato da Hugo Boss e em reuniões com o Trump, o Macron, o Starmer e outros líderes ao mesmo tempo que conduz massacres de minorias étnicas e religiosas no seu país, além de ter oferecido parte do seu território a Israel.

Há sempre um relativismo associado a estas questões da classificação de alguém ou algum grupo como terrorista.

Há diversos membros de um governo de um determinado país cujas leis e decisões do estado são quase todas baseadas em textos religiosos que andam a fazer discursos a classificar todos os palestinianos de "animais" e "monstros", a dizerem que crianças são futuros terroristas e precisam de ser eliminadas ou que esta é uma oportunidade magnífica para Israel expandir o seu território e cortar de vez a raiz do Amalek. Há ainda uma classe de políticos americanos, bem pagos pelo lobby, cristãos fanáticos, que dizem que devia ser largada uma bomba nuclear em Gaza. Tudo gente nada extremista, pouco fanática, gente boa e de bons valores.
 
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Vlk

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3 Junho 2014
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A solução eliminar os terroristas até ao ultimo, e depois com uma população limpa eventualmente pode ser negociada uma solução.

Os terroristas sempre recusaram 2 estados, e são eles que representam a palestina, a solução 2 estados nunca vai acontecer se os terroristas lá continuarem, o que os terroristas defendem é a destruição de Israel, e um único estado islamico do rio até ao mediterrânio.

Por isso a pergunta mantem-se, se a solução não é eliminar os terroristas, e se com terroristas não há 2 estados, qual é a solução..
Lol, os governos israelitas têm sido a favor da solução de dois estados?? Segundo essa burrice que disseste, para manter a coerência, então o que lhes devia ser feito??

Comentário palerma do costume.



Matar tudo o que for preciso (dezenas milhares de crianças diga-se) até ao último terrorista cair??

Comentário cobarde e miserável do costume. Para além de idiota porque este genocídio só vai gerar mais terroristas no futuro, a não ser quematem mesmo todos como este merdas quer.

O nojo do costume.
 
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Vlk

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3 Junho 2014
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Não percebo como é que em 2025 alguém ainda pode manter esta opinião com tudo o que se sabe e que se vê diariamente nas redes sociais, mas tudo bem.
É um porco cobarde.

Há aqui uma diferença gritante dos dois lados.

Os que apoiam o cessar fogo para ontem, a solução de dois estados e a condenação das ações de Israel, mas que nunca apoiaram uma única acção violenta do Hamas nem a barbarie do 7 de Outubro.

Os que apoiam o direito de Israel bombardear Gaza ad eternum, custe quantas vidas inocentes custar. Apoiam um genocídio, sem tirar nem pôr, e é assim que ficarão na História.

PS: ainda há os 3os que apoiam o direito de Israel a retaliar mas com limites. Para estes o humanismo sobrepôs-se a tudo o resto.
 
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Cheue

12 Maio 2016
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A solução eliminar os terroristas até ao ultimo, e depois com uma população limpa eventualmente pode ser negociada uma solução.

Os terroristas sempre recusaram 2 estados, e são eles que representam a palestina, a solução 2 estados nunca vai acontecer se os terroristas lá continuarem, o que os terroristas defendem é a destruição de Israel, e um único estado islamico do rio até ao mediterrânio.

Por isso a pergunta mantem-se, se a solução não é eliminar os terroristas, e se com terroristas não há 2 estados, qual é a solução..
os extremistas religiosos de Israel defendem a mesma coisa.
também recusam 2 estados e a existência da Palestina naquele território.
"limpar" a população aka matar ou deslocar a população inteira e reconquistar todo o território do antigo reino de Israel.

também não dá para negociar com alucinados.

e ainda não é óbvio que eles não estão a limpar os terroristas, mas sim toda a população?
se não existisse pressão internacional (e interna) a "limpeza" seria ainda maior.
 
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sirmister

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É um porco cobarde.

Há aqui uma diferença gritante dos dois lados.

Os que apoiam o cessar fogo para ontem, a solução de dois estados e a condenação das ações de Israel, mas que nunca apoiaram uma única acção violenta do Hamas nem a barbarie do 7 de Outubro.

Os que apoiam o direito de bombardear Gaza Israel ad eternum, custe quantas vidas inocentes custar. Apoiam um genocídio, sem tirar nem pôr, e é assim que ficarão na História.

PS: ainda há os 3os que apoiam o direito de Israel a retaliar mas com limites. Para estes o humanismo sobrepôs-se a tudo o resto.
Deves estar a confundir-me com a tua mãe, por isso é que me andas sempre a citar...
 

sirmister

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O problema é que 'terroristas' e 'população inteira de Gaza' são dois conceitos indiferenciados para Netanyahu.

Terraplanar Gaza com bombas, limpar os escombros (e as pessoas) e ocupar o território é o plano. Não há outro para Israel nem nunca houve. Tanto com extremistas como com moderados do outro lado. Tanto com Gaza como com o resto da Cisjordânia.

Resta saber se as vidas que se perderão têm algum significado. Para Netanyahu, sinceramente, acredito que seja um mal necessário senão mesmo em detalhe insignificante. Algo que ele está determinado a levar avante mesmo a custo da sua reputação internacional tendo em vista uma "solução final". Neste momento temos um homem que está simultaneamente entre a espada e a parede em regime de auto defesa (se sair do poleiro vai choldra dentro) e simultaneamente a auto radicalizar-se com um designio superior de "limpar" o mal e dar a "terra prometida". Pessoas neste estado de circunstâncias são capazes de tudo e Netanyahu está no ponto louco de bombardear mantimentos e ajuda humanitária.

Dar trela a uma coisa destas, independentemente do posicionamento de dever ser 1 estado, 2 estados ou 0 estados é algo que ficará gravado para gerações futuras e pior: ficará gravado nas mentes dos palestinianos que sobreviverem. Imagina o que é que na geração seguinte se seguirá. Paz? Duvido...

Estamos num mundo fdd. Sim, culpo o Hamas e todos os actores políticos e terroristas que não quiseram reconhecer Israel. Mas será que Israel, desde o começo, quis alguma vez reconhecer o território à volta? Também não os ilibo de culpas. E a impunidade deles perante tudo ao longo de décadas deu nisto e dará em pior mesmo que "limpem" tudo.
Ok, então o que é que achas que Israel deve fazer? ficar parado a levar com rockets todos os dias, e mais ataques como os de dia 7?

Porque é que quem representa a Palestina é o Hamas?
 

Vlk

Tribuna Presidencial
3 Junho 2014
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Deves estar a confundir-me com a tua mãe, por isso é que me andas sempre a citar...
Assim se identificam os nazis a sair do esgoto. Ser apoiante de um genocídio usa como uma medalha mas ser chamado de porco é que ofende a menina.

Faz como fazias, não respondas. Limita-te a rir como os teus amigos faziam com os Judeus e com os Ciganos e agora fazem com os Palestinianos.
 
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sirmister

Tribuna Presidencial
21 Março 2008
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os extremistas religiosos de Israel defendem a mesma coisa.
também recusam 2 estados e a existência da Palestina naquele território.
"limpar" a população aka matar ou deslocar a população inteira e reconquistar todo o território do antigo reino de Israel.

também não dá para negociar com alucinados.

e ainda não é óbvio que eles não estão a limpar os terroristas, mas sim toda a população?
se não existisse pressão internacional (e interna) a "limpeza" seria ainda maior.
Ok, então se ambos recusam, que sentido faz estares a achar que a solução é o que ambos recusam?

O judeus foram expulsos e mortos de todos os países ali a volta, e enquanto não os conseguirem expulsar de israel nunca vão parar, as coisas são o que são.. achar que os terroristas vão fazer e cumprir um acordo com Israel é o mesmo que acreditar no pai natal.
 

SUPERMLY

Tribuna Presidencial
14 Setembro 2017
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É um fenómeno curioso esse. Em Portugal culpa-se a imigração e os salários baixos.E na Coreia?

Se calhar a causa é mais complexa e tem a ver com o vazio existencial de uma geração inteira.
Epah depende de país para país mas normalmente o problema é mais económico social do que de ideologia.
Neste caso da Coreia há 2 problemas:
As mulheres trabalham o mesmo por menos dinheiro logo os patrões preferem mulheres a homens e depois na Coreia o Serviço militar obrigatório apenas para os homens.
A jornada pela igualdade das mulheres infelizmente ainda não se completou quer para direitos quer para deveres.
Questões que os actores políticos deviam actuar e eliminar.
Elimina se a causa, desaparece a consequência.
No ocidente o problema é mais económico:
Agravar de desigualdades, protecção não justificado de minorias, percepção de corrupção,etc.
A imigração é só o veículo visível da insatisfação mais profunda
 

SUPERMLY

Tribuna Presidencial
14 Setembro 2017
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Nem todos são o que parece ser.

Um jovem refugiado sírio está a ser comparado a um herói, na Alemanha, depois de ter imobilizado uma mulher de 39 anos que feriu várias pessoas com uma faca na Estação Central de Comboios de Hamburgo.

Muhammad Al Muhammad tinha ido a Hamburgo visitar um amigo e preparava-se para regressar a casa, em Buchholz, quando viu uma mulher com uma faca na mão a andar pela estação. Quando se apercebeu que as pessoas estavam a fugir da mulher, o jovem de 19 anos decidiu correr para travar a atacante, conta à revista alemã Der Spiegel.

Enquanto corria, outro homem deu um pontapé no joelho da mulher, fazendo-a cair.

"Segurei-a no chão e pressionei as mãos dela contra a mochila para que não pudesse levantar-se" contou. "A mulher não gritou e não resistiu", prosseguiu.

A revista Der Spiegel sublinhou que a ação dos dois homens evitou que mais pessoas ficassem feridas.

De acordo com o jornal britânico The Guardian, Muhammad foi interrogado pelas autoridades antes de voltar a casa.

"A polícia agradeceu-me e pagou-me um cappuccino. Isso deixou-me muito feliz", disse Muhammad.

Muhammad Al Muhammad nasceu perto de Alepo, na Síria, e chegou à Alemanha em 2022 com o estatuto de refugiado.

A jornalista e comentadora política Gilda Sahebi escreveu um artigo de opinião no jornal Die Tageszeitung sobre o acontecimento na estação de Hamburgo. Sahebi escreve que, numa altura em que a extrema-direita alemã tenta ligar a imigração à criminalidade, partilhar a história de Muhammad "é crucial".

"Somos tentados a dizer: 'Estão a ver? Um árabe - o seu nome é Muhammad, nada menos - é um herói!" escreveu Sahebi.

"O debate político e público está agora tão impregnado de toxicidade racista, espalhada por um partido de extrema-direita e pelos seus influenciadores nos meios de comunicação social e nas redes sociais, mas também por atores políticos e mediáticos democráticos, que é necessário contar a história de Muhammad Al Muhammad."
Ataque na estação de comboios de Hamburgo faz 18 feridos
Na sexta-feira, uma mulher de 39 anos foi detida como alegada autora do esfaqueamento que fez 18 feridos, alguns deles com gravidade, num ataque sem motivação política. A investigação aponta o estado psicológico instável da mulher como a causa do ataque.

O ataque aconteceu na plataforma 13/14 da Estação Central de Hamburgo, por volta das 18h05 (hora local) e, segundo o jornal alemão Bild, os feridos chegaram serem assistidos dentro do comboio que estava parado na plataforma.
Também acabei de ver uma muçulmana de shorts e de top com um hijab na tola.
O problema é que a maioria anda com cobertores até aos pés e algumas com burla.

Moral da história: igual com esse rapaz, igual a ele podem vir mais mas infelizmente a maioria não é assim