1,5 milhões tem um juízo formado sobre isso.
Tu achas que 2/3 da população ocidental tem reservas a muçulmanos no nosso espaço e é indiferente se eles morrem ou vivem. Embora eu ache que há uma grande diferença entre ter reservas em conviver com eles (algo inteiramente compreensível, uma vez que faz parte da natureza humana a desconfiança perante quem é diferente de nós) e ser indiferente se eles vivem bem ou se morrem em sofrimento, não vou rebater isso.
Sabes quem é que também pensava assim? O Pol Pot.
Claro que podem ter uma opinião diferente.
Esse era um Marxista/Leninista sanguinário.
Era uma pessoa que achava que 25% da população cambojana não prestava para nada.
Eu sendo amoral, não tenho ensejo nem de medir posturas de equivalência.
Deportar ou limitar não é a mesma coisa que assassinar.
Do ponto de vista filosófico, quando pedes aos outros que desçam do pedestal, não estás a adotar uma posição amoral — estás, na verdade, a fazer um juízo moral. Estás a criticar uma postura de superioridade ou pretensa virtude, e a apelar a um princípio de humildade ou igualdade.
a questão é o discurso: 60% da população não quer saber, 2/3 não se interessam, 90% estão-se nas tintas, 80% apoia. Isto sem dados objectivos é estar a atirar para o ar.
Interessa me que tudo seja julgado sobre os mesmos princípios: com e sem moral, com e sem empatia.
O que desumaniza populações inteiras são os comportamentos dos seus integrantes.
Certo, mas importa esclarecer a tua metáfora: neste caso, quem está do lado de quem sugere que a culpa da violação é da rapariga por usar uma saia até ao joelho és tu.
A lei deriva da moral, como sabes.
Faltou dizeres que se a mulher for branca também não vais lá porque o teu ódio a brancos é bem explícito nas tuas intervenções.
Não amigo.
A minha experiência com isto foi profundamente negativa, a rapariga agredida a seguir juntou-se ao agressor a oferecer porrada ao meu grupo (eramos uns 3 que vínhamos de um café junto à praia e testemunhamos aquilo).
