Como aconteceu na II Guerra...ou seja nada.
A Rússia saiu da Finlândia com meia dúzia de m2 a mais
Aqui não é bem meia dúzia.
Não são 18 por cento nem 20 por cento mas sim 25 por cento 1/4 do território da Ucrânia.
Ao contrário do que se possa pensar eu pessoalmente não tenho qualquer simpatia pelo Kremlin tenho uma visão pragmática da realidade e muitas das vezes realista.
Acho que o nosso grande problema ocidente democracias liberais é nos debruçarmos em memórias históricas anacronicas que nos condicionam temporalmente. Estamos a laboral na realidade de 1991. Ao acharmos se a URSS ( Rússia) caiu porque não uma segunda vez?E acho que este o problema. A frustração, a negação.
O mundo mudou muito. Hoje os estados considerados pária como irão ou a Coreia do norte. Tem acesso com mais facilidade á inovação tecnologica bélica que uma Inglaterra, Alemanha ou uma França.
A Coreia do Norte( Israel chinesa)tem neste momento o quarto maior exército planetário com acesso á tecnologia de ponta.
Para não falar da China ( ainda leio delírios de uma aproximação da China á Europa neste dossier entendo é o desespero a falar e aí Twain já não interessa para nada)
Ou seja, temos de considerar que o mundo é totalmente diferente ao que era em 1991 .
E eu aqui sempre disse em concordância com a única força política seria coerente em Portugal que o desfecho seria este.
No final do dia a Rússia tem mais território. Uma NATO dividida. E uma Europa que coesa e preparada não está seguramente.
Relativo á ameaça nuclear e a terceira guerra mundial. Logicamente que a coisa esteve perto de acontecer o Oreshnik foi usado em Dnipro.
Em síntese só acho que acharmos, crermos que por isolamento econômico, desgaste militar a Rússia irá impludir internamente e que tudo depois volta á normalidade e sem consequências porque foi a realidade que festejamos e vivemos e crescemos nos anos 80,90 é um enorme erro. A realidade é mutante, o sistema económico mudou drasticamente. Temos países que eram párias que agora são potências. É uma realidade nova e acho que seria sensato a Europa entender isto, aceitar reflectir e perceber que o caminho não será por aí no meu ponto de vista.