Mas isso já é outro assunto.
A questão para mim em relação a este pessoal de países muçulmanos é muito simples: têm cultura e religião que estão em conflito directo com os valores e forma de vida ocidentais e fazem questão de não abdicar da sua forma de estar. Uma quantidade significativa dessa gente faz questão de não se integrar, tem bolha a ver com racismo e quejandos, eles é que se põem de parte.
Achar que ter este pessoal cá e ainda por cima de forma completamente descontrolada e desregulada não cria problemas e instabilidade é viajar na maionese.
Isso era o que se dizia dos judeus nos anos 30 do século passado, que não se integravam, que tinha valores diferentes dos valores ocidentais, que tinham cerimónias diferentes, que usavam quipá, que se colocavam de parte do resto da sociedade, que não abdicavam das sua forma de estar, que a sua cultura e a religião eram diferentes.
Aliás a receita é idêntica: instabilidade económica (a geração actual é a primeira que não vai viver melhor do que os seus pais desde o final da 2ª guerra mundial), a inflacção e as taxas de juro altas originam descontentamento, que é direcionado para uma parte especifica da população (políticos corruptos, justiça, uma determinada minoria étnica)
Convêm distinguir falta de integração de criminalidade. São coisas diferentes.
A imigração descontrolada e desregulada dá muito jeito a empresas (temos o exemplo em Portugal da Uber, das pescas ou das empresas agrícolas do sul do país) com mão de obra muito barata que trabalha em condições em que o português comum (e o alemão ainda menos) nunca trabalharia.
Na minha opinião, de uma forma muito simples, devemos integrar essas pessoas (criando estruturas especificas de acompanhamento, dialogando com as associações de pessoas desses países), tentar legalizar as pessoas que têm um trabalho válido e mandar embora as pessoas que entraram ilegalmente no país e que não têm trabalho ou que cometam crimes. Por exemplo o gajo que matou 3 pessoas no festival na Alemanha por ter entrado ilegalmente no país tinha ordem de extradição desde 2022 que nunca foi executada. Isso para mim é inimaginável.
O que eu vejo em meu redor é que parece que muita gente quer que aconteça um crime idêntico em Portugal para poderem dar roda livre ao seu racismo e xenofobia. E aí pouco importa se estás integrado ou não, se tens cá a tua família ou não, se pagas impostos ou não: és árabe, tens que ir embora, porque as pessoas como tu fazem coisas más.