Sobre Critical Race Theory e como a segregação racial voltou à realidade americana como "arma" antirracista:
When students return to university next week, many will need to prepare for living and eating only with people of the same color. Whatever happened to the dream of a desegregated country?
www.rt.com
While the U.S. has become more diverse, it has largely remained segregated. Good intentions and conversations about diversity may lead to what Professor Greg Fairchild terms the “illusion of inclusion”; even if we do not hold bias, physical and social separation may exacerbate existing income...
ideas.darden.virginia.edu
A new racial segregation has crept onto many American campuses: racially-based housing and recreational facilities for example. This is counter to the principles of the civil rights movement and a color-blind society.
www.forbes.com
Este tweet é uma foto sobre o que está a acontecer nos EUA neste momento, em que muitos estados democratas, estão a obrigar funcionários públicos, a frequentar aulas de antirracismo, que são diferentes para "pessoas de cor" e "pessoas brancas", às pessoas brancas é-lhes dito que elas são todas racistas e que têm que interiorizar isso para se tornarem antirracistas, mas que na realidade nunca serão antirracistas porque são brancas. Pode parecer um contrassenso, e é, mas é assim que funciona.
Sobre as políticas de "defund the police" nos estados democratas que resultaram num aumento da criminalidade, incluindo muitos homicídios:
Austin joined a growing list of U.S. cities cutting funding or personnel from their police departments.
www.forbes.com
The recent push to defund police departments sweeping the country is not without precedent. In fact, it's already been tried in one of America's largest cities - San Francisco. The effects of those policies can be studied to shows what the rest of America might face if police departments are...
www1.cbn.com
Faith-based organizations and community groups can bring about real reforms by engaging more closely with law enforcement.
www.bostonglobe.com
NYPD's chief of crime control strategies says the agency is coping with the lowest number of cops on the street in six years.
www.cbsnews.com
Sobre a antifa e o movimento BLM:
Há várias contas de jornalistas freelancers que se dedicam a acompanhar os protestos e tudo o que estes grupos organizados fazem nas ruas, este é um exemplo, já levou muitas vezes na boca e está cheio de vídeos de protestos violentos, ameaças a cidadãos normais, pessoas que são paradas na rua, obrigadas a sair dos carros e são espancadas, etc.
Há mais jornalistas que acompanharam em directo todos os protestos após a morte do George Floyd e a loucura que se passou em Seattle e em Portland, com os movimentos BLM e Antifa a tomarem conta de parte das cidades e a fazerem zonas autónomas, apoiados pelos Mayors, e onde a polícia não podia entrar. Começou tudo de forma muito pacífica e acabou com tiroteios entre manifestantes, mortes, assaltos, jornalistas a serem amordaçados e levados para dentro de tendas onde eram interrogados, etc. No meio de tudo isto, muitas pessoas, de classe média baixa, viram os seus negócios destruídos, as lojas eram assaltadas e logo a seguir queimadas, sem que a polícia fizesse nada porque havia ordens para não interferirem.
SEATTLE — On June 8, Seattle police frantically loaded what they could from the East Precinct into trucks and cars. Within hours, they boarded up and abandoned the station. That night, left-wing pr…
nypost.com
Seattle’s police-free neighborhood started experiencing violence, but locals still don’t trust the police.
www.vox.com
Sobre o caso do filho do Biden, o Hunter Biden:
Get the latest hunter biden news, articles, videos and photos on the New York Post.
nypost.com
Está no NY Post, foi uma notícia badalada, porque foi censurada pelo twitter mal saiu, os midia pró-Biden praticamente não lhe deram importância nenhuma, os midia pró-Trump logicamente que a aproveitaram para influenciar a eleição. Aliás, tanto esta história como a dos impostos do Trump serviram para isso mesmo, para influenciar as eleições.
Os EUA são um país em convulsão e não é o Biden que vai resolver o que quer que seja porque também faz parte do lodo que tem sido a política americana. É uma luta por poder, não é uma luta pelo bem do país e do povo. Os partidos Republicano e Democrata estão minados de corrupção, as campanhas são financiadas por grandes lobbys, os meios de comunicação são privados, procuram o lucro e são claramente parciais. Uns são pró-Republicanos, outros são pró-Trump e contribuem para uma maior polarização, tal como as redes sociais, de longe o maior factor de polarização, os algoritmos dão-te aquilo que procuras e não te dão uma outra visão, a visão oposta, as pessoas não estão expostas ao contraditório, juntam-se em grupos onde pensam todas o mesmo, a desinformação dissemina-se.
É estúpido e completamente falso acharmos que só os maluquinhos e racistas é que votam por Trump, não. Há uma maioria de votantes no Trump que estão preocupadas e descontentes com o rumo que muitos estados democratas levam. Há pessoas que viram os seus negócios destruidos e a sua vida virada do avesso porque os mayors das suas cidades não tomaram acções ou foram irresponsáveis e influenciados pelas massas. Há pessoas preocupadas com as políticas raciais nos estados democratas e não querem voltar a uma época de segregação racial. Há pessoas preocupadas com o facto dos democratas defenderem que crianças de 8 anos têm a capacidade de decidir se querem mudar de sexo ou não, como o Biden defendeu publicamente à pouco tempo.
Do outro lado, naturalmente que não há só maluquinhos de extrema esquerda a votar no Biden, há pessoas preocupadas com as políticas de Trump, pessoas que querem um sistema de saúde mais justo e acessível a todos, pessoas que querem que os direitos das minorias sejam defendidos, pessoas que não querem ter um líder desequilibrado, que em vez de clamar pela união, divide ainda mais os americanos, que nega a existência de grupos radicais de extrema-direita, etc.
Há preocupações naturais no povo americano que dividem a população, isto não é só os maluquinhos pró-trump contra o resto.
Ganhe quem ganhar, o país vai continuar dividido, mas vai continuar continuar no caminho que já seguia no tempo do Obama. Os presidentes têm influência na forma controlam as massas através da comunicação, nisso Obama era um tipo fantástico, aglutinador e Trump é o oposto, mas o sistema americano não é presidencialista, é federal. Os Estados são soberanos, o poder é dividido e por isso isto resume-se tudo a uma luta suja pelo poder entre republicanos e democratas. Se olharmos e analisarmos as questões fulcrais desde a recessão provocada pela crise de 2008, até agora à pandemia, vemos a pouca influência que Obama e Trump tiveram.
Acho importante que Biden ganhe, porque neste momento uma figura como Trump incendeia ânimos e os EUA precisam de acalmar e ter uma figura apaziguadora, mas os problemas vão continuar todos lá, mas se Trump ganhar, a democracia americana sobreviverá a mais 4 anos pela forma como o sistema funciona, é claro que não vai haver guerra civil.
Continuo a dizer que as próximas eleições sim, serão cruciais, para os EUA e para o resto do mundo. Se não houver alguém que apareça fora do establishment democrata e republicano, capaz de agitar as águas e de agregar o povo americano, vai ser muito complicado e a China vai-se tornar a força dominante no plano geopolítico mundial.